a opinião de Luís Leal*
Imagens: http://www.stadionwelt.de
Ao contrário do que chegou a parecer, o assunto do novo Estádio do Varzim está de pé e bem de pé. Para já existem propostas para a sua construção.
O assunto passa pela grande ponderação e estudo por parte da Direcção do clube alvi-negro, sem esquecer que são necessários vários apoios, oficiais ou não, para que a obra seja levada a bom termo.
Uma coisa é certa e por demais evidente: o Estádio do Varzim está totalmente ultrapassado, não oferece as condições (podemos até dizer) mínimas para albergar o futebol profissional e muito menos para acompanhar, mesmo a longa distância, o surto de progresso que ultimamente se desencadeou pelo País fora. Não só em termos das “Catedrais” que foram edificadas para o Euro 2004, mas também, e em muito mais quantidade, nos de menor porte espalhados por variadíssimas terras, algumas praticamente desconhecidas do fenómeno futebolístico de alta competição.
Citar exemplos tornar-se-ia até um tanto fastidioso, já que a quantidade é bastante significativa, o que é bom sinal.
Ao contrário do que chegou a parecer, o assunto do novo Estádio do Varzim está de pé e bem de pé. Para já existem propostas para a sua construção.
O assunto passa pela grande ponderação e estudo por parte da Direcção do clube alvi-negro, sem esquecer que são necessários vários apoios, oficiais ou não, para que a obra seja levada a bom termo.
Uma coisa é certa e por demais evidente: o Estádio do Varzim está totalmente ultrapassado, não oferece as condições (podemos até dizer) mínimas para albergar o futebol profissional e muito menos para acompanhar, mesmo a longa distância, o surto de progresso que ultimamente se desencadeou pelo País fora. Não só em termos das “Catedrais” que foram edificadas para o Euro 2004, mas também, e em muito mais quantidade, nos de menor porte espalhados por variadíssimas terras, algumas praticamente desconhecidas do fenómeno futebolístico de alta competição.
Citar exemplos tornar-se-ia até um tanto fastidioso, já que a quantidade é bastante significativa, o que é bom sinal.

«O Estádio do Varzim (...) tem sido uma autêntica manta de retalhos»
O Estádio do Varzim ao longo de muitos e muitos anos, desde a sua implantação em 1932, tem sido uma autêntica manta de retalhos em transformações. Começou por ter uma bancada central de cerca de 40 metros, com os balneários, ao jeito de casa de arrumações, junto à sua entrada sul. Depois, foi ampliada a bancada central para nos seus baixos serem construídos os balneários. Mais tarde, foi alargada a bancada poente, como complemento à central, com meia dúzia de degraus. Já com o Varzim na I Divisão Nacional, sofreu o Estádio a maior transformação, com o arrelvamento do terreno de jogo, a construção da Superior nascente, nas costas do qual foi construído o campo de treinos.

Evolução ao longo dos anos
No decorrer dos anos, as alterações sucediam-se e os projectos para a construção da “Bancada do Mar” chegaram a merecer exposição pública, com debates à mistura, mas tudo continuou na mesma. Ou pior ainda. Porque as instalações desportivas iam-se degradando assustadoramente, com as vistorias oficiais a emitirem sucessivos pareceres desfavoráveis à sua continuidade.
Para suavizar um pouco esta triste situação, e já depois de ser criada uma bancada norte “às três pancadas” só para alargar o número de lugares para a assistência, foi construída a bancada sul, coberta, para que houvesse, no seu interior, espaços para serem utilizados como dependências de apoio ao futebol profissional. Entretanto, como era cada vez mais insegura a continuidade dos balneários na bancada central, houve que recorrer aos espaços debaixo da bancada sul para serem adaptados a balneários, onde actualmente se encontram e, mais tarde, “enriquecidos” com rouparia, lavandaria, sala de controle anti-doping, sala de imprensa e um pequeno “hall” junto ao portão de serviço de acesso aos balneários.
Ainda dentro do programa “manta de retalhos”, foi construída nova bancada norte, coberta, com espaços, no seu interior, destinados à sede do Clube, o que nunca chegou a registar-se no espaço de vários anos, agravado com as deficiências de construção que não impediam as intempéries impulsionadas pelo vento sul. Como a cobertura se degradara num curto espaço de tempo, houve que proceder à sua substituição, ainda no ano passado, para que pudesse ser dada continuidade à projectada sede.
Ainda dentro do programa “manta de retalhos”, foi construída nova bancada norte, coberta, com espaços, no seu interior, destinados à sede do Clube, o que nunca chegou a registar-se no espaço de vários anos, agravado com as deficiências de construção que não impediam as intempéries impulsionadas pelo vento sul. Como a cobertura se degradara num curto espaço de tempo, houve que proceder à sua substituição, ainda no ano passado, para que pudesse ser dada continuidade à projectada sede.

Muita teoria, pouca prática
Recentemente foram recuperados os antigos balneários da bancada central para ali serem montadas, em termos provisórios mas em condições aceitáveis, as dependências de apoio aos serviços administrativos e atendimento aos sócios, funcionando, actualmente, como sede do clube, com salas de reuniões e montagem de serviços informáticos. Mas tudo, segundo se anunciou, em termos provisórios, até que fosse instalada definitivamente a sede no espaço reservado no topo norte do Estádio.
Entretanto, e para contrariar todo esse projecto, surge a ideia da construção do novo Estádio do Varzim a causar uma polémica de todo o tamanho. Há quem aponte essa construção para o Parque da Cidade. Há quem defenda esse local impróprio, mas sim mais distante, já que a Póvoa está a entender os seus braços urbanísticos para as freguesias. Foi muito discutida a hipótese da remodelação total do actual Estádio, em vez de serem feitas negociações imobiliárias com a aprovação do novo Plano de Pormenor da Cidade a poder dar uma ajuda.
Como se trata de um assunto de grande porte, aparecem muitas cabeças a ditar as suas sentenças. Mas como diria um tal reclame televisivo, “falam, falam, falam, mas não dizem nada”. Como quem diz: para tanta discussão, nada de concreto sai para a realidade.
Agora, o caso Estádio do Varzim volta à luz da ribalta... está vivo e bem vivo.
Entretanto, e para contrariar todo esse projecto, surge a ideia da construção do novo Estádio do Varzim a causar uma polémica de todo o tamanho. Há quem aponte essa construção para o Parque da Cidade. Há quem defenda esse local impróprio, mas sim mais distante, já que a Póvoa está a entender os seus braços urbanísticos para as freguesias. Foi muito discutida a hipótese da remodelação total do actual Estádio, em vez de serem feitas negociações imobiliárias com a aprovação do novo Plano de Pormenor da Cidade a poder dar uma ajuda.
Como se trata de um assunto de grande porte, aparecem muitas cabeças a ditar as suas sentenças. Mas como diria um tal reclame televisivo, “falam, falam, falam, mas não dizem nada”. Como quem diz: para tanta discussão, nada de concreto sai para a realidade.
Agora, o caso Estádio do Varzim volta à luz da ribalta... está vivo e bem vivo.
Só falta saber se lhe querem dar vida prolongada, ou causar uma morte prematura com outros interesses a sobreporem-se àqueles que deviam ser únicos onde o clubismo tem de estar de mãos dadas com o bairrismo.
*Jornalista do Comércio da Póvoa e director do jornal «O Varzim», escreve habitualmente neste espaço às quintas-feiras
2 comentários:
Obrigado pelo pedacinho de História Mestre Luís Leal!
Ala-Arriba Varzim!
[Tribunal] - Superior Sócios
Força Varzim!
Força Naval!
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