CíceGOL

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Liga de Honra - 24.ª jornada

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----- VARZIM ----- 3

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----- Barreirense ----- 0

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Três vezes Cícero e uma exibição do médio brasileiro para ficar na memória.

Está bom de ver que com três golos, fica pouco mais para dizer. O #17 foi obviamente o melhor em campo e deu um dilatado corpo a uma exibição alvi-negra que não foi além do q.b.

Mas foi fácil perceber que seria preciso suar muito para ganhar a este Barreirense, que se mostrou na Póvoa de Varzim com o complexo de uma equipa que já tem o destino traçado rumo à despromoção... e a jogar assim vão mesmo lá parar.

Em 90 minutos, os homens comandados de Ferreirinha não chegaram a fazer 10 remates à baliza de Ricardo e foram incapazes de construir um lance com princípio, meio e fim.

E até podiam ter beneficiado de uma primeira parte varzinista não tão bem conseguida: nas incursões alvi-negras, falhava o último passe ou o último toque para as redes do guardião forasteiro... faltava jogo construído e só de bola parada é que o Varzim 'quebrou o gelo'.

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Vai já daqui!!...

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Meia hora de jogo e Cícero ganha falta junto à área em posição frontal... bem ao seu jeito.

Barreira alinhada, tirou-lhe as medidas e aplicou-lhe a folha seca... já está... sem espinhas.

A bola entra pelo canto superior direito da baliza e o guarda-redes do Barreirense nem a viu.

Foi o corolário lógico de uma superioridade evidente mas não ostensiva. Dizia-se mesmo nas bancadas que, depois da atitude demonstrada frente ao Estoril, ao Leixões... e mesmo em Gondomar, seria de esperar um pouco mais deste Varzim em claro ascendente de forma e logo contra o último classificado.

O tempo corria veloz para o intervalo e 1-0 sabia a pouco... mas tudo seria uma questão de tempo.

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Varzim deu margem aos forasteiros para acreditar

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Sem apelo nem agravo, o Varzim atirou-se aos da margem sul para uma segunda parte em que materializaria o domínio em golos e poria a nú as fragilidades de um onze que resistiu até onde pode e soube.

O Barreirense ainda acreditou e aproveitou uma ligeira quebra de rendimento do Varzim... Ricardo ainda se viu obrigado a intervir uma e outra vez... mas sempre sereno... e lá se evitou o empate que os pupilos de Ferreirinha procuraram com mais vontade do que mestria.

Veja-se a forma desesperada como eles, a meio da segunda parte, clamaram por grande penalidade por bola na mão de Costé dentro da grande área varzinista.

Tudo bem que a gente puxa sempre a brasa para a nossa sardinha, mas pedir penalty num lance daqueles era pedir ao senhor Paraty para manchar um trabalho que já de si não foi lá grande coisa... mas enfim... o juiz do Porto não atendeu e lá perderam os do Barreiro a oportunidade de se fazerem ao jogo com um (eventual) golo do empate que seria um balão de oxigénio para o resto da partida.

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Barreirense KO

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Mas nem balão nem oxigénio... nada... o Barreirense asfixiou, estourou, fez PUM!

E foi aí que ficou claro aos olhos de todos que o dilatar do marcador para os poveiros era apenas uma questão de tempo: o Varzim criou o cerco à volta do Barreirense e aos 70 minutos, numa jogada corrida... e com a defesa adversária em contra-pé... Cícero bisou ao seu melhor 'estilo bomba' e matou as esperanças dos forasteiros.

Mas calma que ainda não acabou: ainda os do Barreiro não estavam refeitos do segundo tento alvi-negro e, em menos de cinco minutos, eis que o carrasco que envergava a #17 completou o serviço: jogada de contra-ataque desenvolvida pela esquerda e Cícero entra pela grande área em diagonal como 'faca em manteiga'... o #1 do Barreirense ainda se fez ao lance, mas num gesto técnico delicioso, o nosso médio brasileiro pica a bola por cima do guarda-redes e cumpre a missão com três golos, provando que está em forma... e que o Varzim depende e muito dos seus serviços.

Horácio deu-lhe depois o prémio merecido: tirou-o a cinco minutos do fim para os aplausos dos adeptos poveiros.

Cícero, 3 x Barreirense, 0... encheu o campo este médio brasileiro... e deu ao Varzim um triunfo que o catapultou para a quinta posição, agora com 38 pontos... quase quase a atingir o objectivo manutenção.

E quando atingirmos esse objectivo? O quê que vamos nós fazer até ao fim do campeonato? Jogar para acabarmos esta edição da Liga de Honra num lugar digno... mas sem folestrias... e sem pensarmos na subida? Ou vamos por aí acima à procura da promoção?

Perguntas para serem respondidas nas próximas 10 semanas de campeonato.

Para já, que venha o Aves... e que grande jogo que vai ser!

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TODOS AO ESTÁDIO? NÓS LÁ ESTAREMOS!

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Jogo no Estádio do Varzim SC, na Póvoa de Varzim
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Árbitro: Paulo Paraty (Porto)
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VARZIM: Ricardo; Nuno Ribeiro, Bruno Miguel, Nuno Gomes, Telmo; Tito (Pedro Santos, 77'), Emanuel, Cícero (Anderson, 85'); Mendonça (Rafael Cadorin, 62'), Pedrinho, Costé
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INTERVALO: 1-0
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GOLOS: Cícero (30', 70', 75')

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CARTÕES: Tito (22'), Costé (73')

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MELHOR EM CAMPO: Cícero – Bastariam os três golos que marcou para não ter que dizer muito mais. Foi top! Mas mais que tudo, foi lutador, fez a equipa jogar. Cícero mostrou-se em forma, pronto para a recta final do campeonato. Esperamos que continue a corresponder.