segunda-feira, fevereiro 05, 2007

Os bravos nove

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Liga de Honra - 17.ª jornada
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O Varzim de transição que se apresentou em Guimarães pode não ter atacado muito... pode nunca ter beliscado a defesa vimaranense... mas foi enorme na tarefa de defender um ponto precioso, mostrou o que é a garra de um grupo coeso, fez da capacidade de sofrimento a arma decisiva para enfrentar a desvantagem numérica e a pressão de não voltar a perder.
O jogo foi difícil desde logo: o Vitória entrou à leão e raras vezes permitiu espaços aos alvi-negros... mas na linha avançada, ora pecou por falta de esclarecimento na hora de atacar (exemplo disso foi o penalty pessimamente marcado por Ghilas que permitiu a defesa a Ricardo), ora foi vítima do infortúnio (não esquecer a cabeçada de Anderson que raspou o poste da baliza poveira).
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Ou então, não menos importante, encontrou no guarda-redes varzinista um opositor de luxo: além do castigo máximo que negou ao Guimarães, Ricardo aplicou-se em vários lances difíceis... sempre com defesas de grande nível. Foi claramente o homem do jogo!
Mas convém não esquecer outros contributos decisivos para este empate com sabor a triunfo: Campinho, estreante na titularidade, fez uma partida de luxo... fez uma parelha imbatível com o habitual Bruno Miguel; Tiago Lopes conseguiu apagar os últimos jogos menos conseguidos de Nuno Ribeiro; no meio, Tito, Emanuel e Pedrinho lutaram ao máximo.
Mas, recuando uns caracteres na crónica, a falta de sorte não justifica mais este atraso dos vimaranenses na luta pelo regresso aos grandes: frente a um Varzim com 9 em campo... depois das expulsões de Telmo e Rafael Cadorin, o Vitória só não fez mais porque simplesmente não sabe.
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E já agora, a propósito das expulsões: ninguém entende o porquê do primeiro amarelo a Telmo, porque ele toca primeiro na bola e só depois no jogador. Agora, se me quiserem dizer que o penalty o é de facto, porque o lateral esquerdo levou a mão à bola... eu até admito a decisão de João Ferreira (embora, vistas as imagens nos resumos da TV, não fique com essa sensação). E a primeira admoestação a Rafael Cadorin... porquê? Então o árbitro faz o gesto a permitir que o #8 varzinista reentre em jogo após assitência fora do campo e, depois de conferenciar com o fiscal de linha, mostra o cartão? Onde é que se entende isto? Já quanto à acumulação e consequente vermelho, Cadorin paga por tentar fazer anti-jogo... mas a atitude do juiz setubalense não terá sido excessiva?

O certo é que as expulsões marcaram o jogo de forma determinante... e vieram provar que nem sempre quem tem mais em campo leva a melhor.
Porque quando (mesmo em crise) unimos esforços, somos (e sabemos que o somos) um adversário que poucos conseguem vergar!
PARABÉNS AOS NOSSOS RAPAZES POR ESTA EXIBIÇÃO PLENA DE CONFIANÇA... PARABÉNS AO EDUARDO ESTEVES QUE, ENQUANTO TIMONEIRO INTERINO, FOI INTELIGENTE, ASTUTO... E HUMILDE... NA HORA DE RECONHECER QUE ELES FORMAM UM GRUPO DE CAMPEÕES!... dúvidas houvesse, dissiparam-se este domingo.
Agora, venha de lá o Benfica... e, quem sabe, uma surpresa de Taça!
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4 comentários:

Anónimo disse...

Eu não vi o jogo por isso não posso dizer se o Vitória jogou mal, se não sabe mais, se o Varzim estacionou o autocarro à frente da baliza,como dizia o outro.
Achei interessante escrever-se "Já quanto à acumulação e consequente vermelho, Cadorin paga por tentar fazer anti-jogo... mas a atitude do juiz setubalense não terá sido excessiva?"!
Todos que gostam e vêem futebol,certamente, não gostam qd a nossa equipa tenta chegar ao empate ou à vitória neste caso, que a equipa adversária faça anti-jogo...Como tal não percebo o objectivo/interesse em escrever tal coisa.Ou muito me engano ou eu já li neste blog queixas em relação ao anti-jogo, por isso acho importante ser coerente!
Com os melhores cumprimentos.

Anónimo disse...

Agora ja sao bestiais...

Black & White disse...

Caro Guganandes... obrigado pela tua visita... este comentário reporta-se a situações já vistas inclusivé no nosso estádio e nas quais os adversários nem sequer são admoestados. Não estou a dizer que o Cadorin não tenha feito mal ou que até nem merecesse o amarelo. Anti-jogo é para ser punido. A pergunta que faço é: porquê que com outros isso não acontece. Dou-te exemplos do Varzim x Rio Ave. Ganhava o Rio Ave por 2-0 e: Fábio Coentrão, Milhazes, Mora, Evandro... pelo menos quatro casos de nítido e sistemático anti-jogo e nem um amarelo (à excepção do guardião e só em cima dos 90 minutos) Porquê? Uns são filhos e outros enteados? E nessa perspectiva, nao terá então sido excessiva a atitude de João Ferreira?
Também aqui haja coerência!

Cumprimentos

Anónimo disse...

foram ganhar um pontinho a guimaraes!. nada mau!. So nos e que não roubamos pontos o guimaraes xD