sexta-feira, fevereiro 06, 2009

Na imprensa de hoje...

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Subsídio do jogo salva salários dos futebolistas
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ANA TROCADO MARQUES
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Com quase três meses de atraso, 24 instituições poveiras receberão hoje, das mãos do secretário de Estado do Turismo, o seu meio milhão de euros em subsídios anuais resultantes da concessão da zona de jogo.
O presidente da Câmara da Póvoa, Macedo Vieira já se tinha queixado do atraso e as instituições reconhecem que foi preciso "apertar o cinto".
Tal como em anos anteriores, o montante mais avultado será destinados ao Varzim Sport Clube (100 mil euros), seguindo-se o Clube Desportivo da Póvoa, os Bombeiros Voluntários da Póvoa de Varzim (BVPV) e o MADAPI (Movimento de Apoio de Pais e Amigos ao Diminuído Intelectual), que, há semelhança de anos anteriores, receberão cerca de metade. Da lista fazem ainda parte a Cruz Vermelha, a Banda Musical, clubes desportivos e instituições de solidariedade do concelho.
"Claro que faz sempre falta. O ano passado as verbas atrasaram-se e criou-se um problema grave de tesouraria, pelo que, este ano, fomo-nos prevenindo para um novo atraso. De qualquer maneira, causa-nos sempre algum embaraço", explicou, ao JN, Rui Coelho, o presidente dos BVPV, satisfeito por ver chegar o dinheiro, que habitualmente, explicou o presidente da Câmara da Póvoa, Macedo Vieira, deveria ser pago em Novembro.
Já o Varzim receberá hoje 100 mil euros, um dinheiro "precioso", admite o presidente do clube, Lopes de Castro, para colocar em dias alguns pagamentos do clube, entre os quais estarão, sabe o JN, dois meses de salários em atraso aos jogadores.
O clube poveiro, explica ainda o presidente, tem tido "algumas dificuldades de tesouraria", em muito devidas a pagamentos atrasados ao clube.
Na primeira reunião do executivo de 2009, Macedo Vieira tinha chamado a atenção para os atrasos no pagamento das verbas da zona de jogo, que estava a deixar "em sufoco" autarquia, instituições e empresas: só no arranjo da Avenida Mouzinho, o Fundo de Turismo deve à construtora 3,7 milhões de euros e, em Novembro, "por pressão dos construtores", a Câmara adiantou um milhão para as obras da Praça do Almada. Agora chega, pelo menos, o dinheiro das instituições com relevância social.
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