
segunda-feira, março 08, 2010
E o Óscar vai para...

domingo, outubro 25, 2009
Triunfo capital
A vitória conquistada em Barcelos foi tudo aquilo que o Varzim estava a precisar. Foi conseguida sob a pressão de ter que ganhar para não somar a quarta derrota seguida (terceira no campeonato), foi conseguida com 10 jogadores em campo (Sérgio Caetano foi expulso aos 34 minutos) e foi conseguida depois de, tendo nós estado em vantagem no marcador - com um golo cheio de classe de Ruben Saldanha - o Gil ter empatado aos 71 minutos, por Cesinha.
quinta-feira, outubro 22, 2009
sábado, maio 02, 2009
No estádio vi um espectáculo...

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... que a rádio contou com emoção!

PÉROLA NEGRA. Mais valiosa que nunca
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Não podia haver desfecho mais justo. O Varzim foi objectivamente mais equipa que este Gil Vicente às ordens de João Eusébio.
Aliás, se quiséssemos estabelecer um termo de comparação entre o Gil que se apresentou (e venceu) na Póvoa no jogo da despedida de Yazalde e a formação que ontem subiu ao relvado do Cidade de Barcelos, as semelhanças são praticamente nulas. Destaco na turma gilista as prestações de João Vilela, Ivanildo e Diego Gaúcho (este apenas pelo golo que apontou... porque fora isso...).
Do nosso lado, uma grande tarde (mais uma) de Marco Cláudio, André André, Mendonça (que marcou o golo que lhe faltava para considerá-lo, na minha opinião, o melhor em campo) e Nuno Gomes. Não apenas pelo golaço que marcou num daqueles livres de execução perfeita a que já nos habituou.
Também pela capacidade que demonstrou na coordenação da manobra ofensiva (sempre muito bem coadjuvado pelos restantes... Caetano, Pedro Santos, Telmo e pelos laboriosos Tito e Emanuel que foram levando a equipa para a frente).
Mas é verdade que, apesar da vitória poveira ter sido conquistada com todo o mérito, houve fases do jogo em que o Gil Vicente esteve por cima. Curiosamente nos arranques da primeira e segunda partes. Valeu ao Varzim a astúcia e a felicidade suficientes para marcar nos momentos chave do encontro. Exactamente a 10 minutos do intervalo e a 10 minutos do fim.
Mas terminou o jogo a sofrer desnecessariamente.
O segundo golo alvi-negro desorientou a turma gilista, fez até muitos adeptos da casa abandonar o estádio antes do final da partida. O desnorte dos da casa podia ter-se traduzido em vantagem ampliada logo a seguir ao 0-2... não tivesse Bruno Moreira hesitado e, em vez de passar a Mendonça, tivesse logo chutado à baliza.
Até que o Gil marcou e isso obrigou o Varzim a acautelar a defesa... esse sector tão sensível da turma poveira.
Mas a equipa da casa teve muito mais coração do que cabeça e não conseguiu ir além do tento de honra.
Com inteira justiça, diga-se a bem da verdade. Nem o Varzim merecia outro resultado que não o triunfo nem o Gil merecia tão pesado castigo.
Faltam três jornadas para o fim. Cumpram-se com a mesma dignidade demonstrada em Barcelos.
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segunda-feira, dezembro 22, 2008
Yazalde merecia outra despedida

12.ª jornada - Domingo, 21 Dezembro, 2008
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Às vezes o que custa é ver a forma como isso acontece.
O Varzim perdeu o jogo por gritantes erros defensivos (dois golos em contra-ataque supersónico e um de canto com a defesa a ver passar navios) e devido a falhas infantis (aquela mão do Alexandre a meio campo... enfim!) e esqueceu-se que do outro lado estava um Gil Vicente bem organizado à espreita do erro do adversário.
Todavia, não atribuo a este Varzim menos vontade em vencer a partida.

segunda-feira, fevereiro 04, 2008
Suf +
Liga Vitalis - 19.ª jornada
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Mais um triunfo, o segundo, sob o consulado de Rui Dias parece dar uma maior sustentabilidade ao estado de espírito da equipa.
É um facto que a exibição não foi nada de estonteante, mas resultou bem o acerto do colectivo varzinista que, pelo menos até ao primeiro golo, se deixou dominar ligeiramente pelos visitantes.
O 1-0 apontado por Marco Cláudio (num excelente trabalho do #10 dentro da área) foi, contudo, o ponto de viragem.
A estratégia permitiu que o Varzim jogasse concentrado e atacasse pela certa, o que lhe conferiu a necessária eficácia.
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O segundo golo surge na sequência de um canto, com Bruno Moreira (exibição apagada, talvez a acusar o cansaço da utilização na Liga Intercalar) a antecipar-se no primeiro poste a Diego Gaúcho e a cabecear certeiro.
O 2-0 ao intervalo trouxe um Gil Vicente mais mandão na segunda parte e um Varzim inteligente para travar os acessos da turma de Barcelos.
Imagem fiel disso é o número quase inexistente de situações de perigo criadas pelos gilistas em situações de jogo corrido. O tento de honra acaba por surgir com um livre superiormente batido por Pedro Ribeiro, sem hipóteses para Bruno Vale.
O golo galvanizou os barcelenses que não foram mais do que pura chama. Do outro lado, o Varzim espraiou-se em venenosos contra-ataques e perdeu várias oportunidades para ampliar (tanto por Candeias como por Pedro Santos).
O resultado é justo e é um excelente ensaio para Vizela.
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Foto: A Bola
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sábado, setembro 08, 2007
TV Varzim
Ainda que com quase uma semana de atraso, mas aqui está: recuperamos o resumo do Gil Vicente, 1 x VARZIM, 1
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Créditos: simaofcp
Powered by: www.tvtuga.com
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domingo, setembro 02, 2007
Até ao lavar dos cestos, é vindima!
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Gil Vicente, 1 x Varzim, 1


A hora matinal do jogo, o calor de mais de 30 graus (factores prejudiciais para AMBAS as equipas), a complacência da arbitragem com alguns excessos de dureza por parte de jogadores do Gil Vicente e, por último, as ausências de Tito e Malafaia não explicam (embora atenuem) a fraca exibição do Varzim. Tendo em conta o jogo jogado e número de oportunidades para cada equipa, podemos mesmo afirmar que os da Póvoa do Mar mereciam ter saído de Barcelos com uma derrota. Por outro lado, o facto de o trio de arbitragem não ter assinalado uma grande penalidade a favor do Varzim por nítida mão na grande área do Gil Vicente (pouco antes do golo do empate), faz-nos pensar que a vitória esteve bem ao nosso alcance. Somadas assim ambas as perspectivas, podemos concluir que o resultado se ajusta ao que se passou em campo.
Aos cinco minutos, primeira oportunidade para os anfitriões, aproveitando uma falha defensiva na marcação ao segundo poste. Aos 23, nova falha de marcação e nova oportunidade desperdiçada pelos gilistas, com Hermes em destaque. Tardava o Varzim em mostrar porque liderava a prova. Apesar de um ou outro bom apontamento dos seus jogadores, os alvi-negros tinham dificuldade em trocar a bola e sobretudo em fazer a transposição defesa-ataque a uma velocidade que permitisse surpreender a defesa dos de Barcelos.
Seria necessário esperar pelo minuto 29 para ver o Varzim provocar calafrios na área adversária, com o guarda-redes Paulo Jorge a tirar o "pão da boca" a Roberto num lance bem delineado pela equipa poveira. Na resposta, Igor Sousa quase marca para os da casa, mas a espectacular intervenção de Bruno Conceição mantém a baliza forasteira inviolável. Acreditaram então os gilistas, mas não lograriam alcançar o golo antes do intervalo. Da parte do Varzim, embora a equipa desse indícios de querer soltar-se, também pouco mais se viu nos primeiros 45 minutos.
Recomeçou o jogo e os da casa entraram de rompante. Na sequência de um livre, boa defesa de Bruno Conceição, recarga e bola no poste. Logo a seguir, canto a favor do Gil Vicente e Hermes cabeceia para o golo, perante mais uma falha de marcação da defesa varzinista. A propósito de falhas de marcação, uma nota importante: neste início de época, parece-nos que os defesas do Varzim, apesar da sua grande entrega e de algumas brilhantes intervenções individuais, denotam algumas fragilidades nos esquemas de marcação à zona.
O Varzim não desanimou, pareceu acordar finalmente e, aproveitando também o recuo dos gilistas (então apostados a jogar em contra-ataque), começou a dar uma imagem mais real daquilo que pode fazer. Foi assim que, aos 51 minutos, Chico assustou fortemente os da casa, após bom cruzamento de Pedrinho. Nessa altura, surgiu a mística poveira em todo o seu esplendor, com os pouco mais de 50 adeptos do Varzim presentes no local a tomarem conta de um estádio onde se encontravam cerca de 1100 gilistas e a fazerem ecoar, alto e bom som, o nosso grito de guerra: "Oh Varzim, Oh Varzim, a vitória, a vitória!" Acreditavam e não esmoreciam os apoiantes alvi-negros, e os jogadores tinham de acreditar e lutar também. Tal como lhe competia, Diamantino Miranda foi mexendo na equipa (entradas de Candeias e, mais tarde, de Ukra, seguido de Bruno Moreira), o que lhe permitiu abrir a frente de ataque e explorar a velocidade destes jovens jogadores. O Varzim passou assim a atacar em 4x2x4, arriscando bastante, é certo, mas dando ao mesmo tempo uma prova inequívoca de que não estava disposto a perder a liderança do campeonato sem dar muita luta.
No entanto, em contra-ataque, os gilistas continuavam a ter as melhores oportunidades e Igor Sousa e Hermes, respectivamente aos 73 e 75 minutos, poderiam ter sentenciado a partida, dando corpo à superioridade da sua equipa no jogo jogado. Mas o melhor do Varzim estava guardado para o final.
Não vamos aqui citar o já gasto ditado "quem não marca, sofre", mas sim a mística poveira, de jogadores que não entregam os pontos e acreditam até ao fim. A vida do mar é feita de luta e imprevistos, e é precisamente ao mar que as gentes poveiras e varzinistas vão buscar essa sua mística. Assim, aos 88 minutos, o empate poderia ter surgido, não fosse algum egoismo da parte de Candeias. Já nos descontos, carregava o Varzim e o trio de arbitragem (não contente com permitir que jogadores da casa como Luís Coentrão distribuissem "fruta" a seu bel-prazer pelos jogadores alvi-negros) não assinalou uma grande penalidade a favor dos forasteiros por mão clara de um jogador gilista na sua área. Pensou-se que as esperanças do Varzim tinham terminado ali. Contudo, no último lance da partida, nova mão na área dos da casa, desta vez assinalada. Cobrou Roberto o correspondente penalty a favor dos da Póvoa, colocando o resultado final em 1-1, que premeia a entrega e a capacidade de sofrimento admiráveis dos jogadores e adeptos varzinistas.
Estádio Cidade de Barcelos, em Barcelos.
Árbitro: João Ferreira, coadjuvado por Pais António e Luís Ramos (Setúbal)
Varzim: Bruno Conceição; Pedrinho, Alexandre, Nuno Gomes e Telmo; Pedro Santos (Ukra aos 63 min.), Emanuel, Nuno Rocha (Bruno Moreira 70 min.) e Marco Cláudio; Roberto e Chico (Candeias aos 53 min.)
Golos:
1-0 Hermes aos 47 minutos
1-1 Roberto (pen.) aos 90+5 minutos
Disciplina:
Cartões Amarelos: Candeias (56 min.), Pedrinho (61min.) e Marco Cláudio (65min.)
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