Mostrar mensagens com a etiqueta Oliveirense. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Oliveirense. Mostrar todas as mensagens

domingo, janeiro 17, 2010

Uma tarde de pesadelo

--
Aqui há uns anos seria impensável o Varzim ir a Oliveira de Azeméis e sair vergado à humilhação de uns concludentes 3-0. Hoje aconteceu. E não foi por culpa do árbitro - embora eu julgue que, em certas situações de decisão duvidosa, o benefício foi dado à turma da casa. Ou foram os cartões amarelos nunca mostrados, ou a permissividade do anti-jogo em vários momentos (João Pedro deu uma triste prova de falta de profissionalismo mesmo nas barbas dos adeptos do Varzim), ou os pontapés de baliza que eram sancionados, quando na verdade eram cantos a beneficiar o Varzim. E nem o terreno em péssimo estado seria razão suficiente para explicar a (quase) goleada que sofremos esta tarde.
Antes demais, há que ser sério e reconhecer: quando se perde por tão larga vantagem, questionar o porquê e o porque não da derrota é uma perda de tempo. Poderemos, isso sim, questionar a margem no marcador, mas é um facto indesmentível que a Oliveirense mereceu inteiramente a vitória. Por aquilo que jogou, inteiramente adaptada às condições do terreno pesado, e por aquilo que o Varzim não jogou por se ter apresentado com um 11 e com uma estratégia táctica impróprios para aquele tipo de relvado.
E depois, há insuficiências que se revelam quando falham elementos chave na equipa e outras que persistem teimosamente. Por exemplo, hoje, a defesa voltou a ser uma tremideira. Tão notória foi a ausência de Pedro Santos a chefiar o quarteto defensivo. No primeiro golo, foi Pica quem ficou mal na fotografia, no segundo foi Marafona e no terceiro... bem, no terceiro não há nada a fazer: um remate portentoso do meio da rua. Um grande golo em qualquer estádio do Mundo.
Na frente, é a desgraça do costume: na troca de bola não estamos mal, mas na hora H falha-se golos que é um disparate.
Agora juntemos a sucessão de resultados desportivos nada brilhantes à conjuntura que o clube vive actualmente: clube sem direcção, com comissão administrativa à vista (que só funcionará convenientemente se houver uma verdadeira renovação dos actores directivos e um envolvimento decisivo dos poderes político e económico do concelho), sem dinheiro para pagar a atletas e funcionários, sem poder ir ao mercado de Inverno, a tocar pela primeira vez esta época os lugares abaixo da linha de água.
Eu quis acreditar que o início da segunda volta seria também o arranque para um resto de campeonato tranquilo, cumprido com dignidade e sem sobressaltos de maior.
Sinceramente, tinha fé que em Oliveira de Azeméis iríamos dar uma prova de que estamos vivos e prontos para o que der e vier. Ainda não é tarde para corrigir a trajectória. Mas pelo resultado obtido, tivemos o pior começo possível. E a diferença para que os que já estão (eu já nem digo à frente) a meio da tabela começa a aumentar.
Depois da ida, sempre difícil, à Covilhã no próximo fim de semana, recebemos o candidato Feirense em casa para, pelo menos, tentar redimir os 4-0 da primeira volta.
Até pode ser que corra bem. Quando os jogos dão na televisão, a equipa esmera-se, transfigura-se, mostra ao país que a classificação que ocupa não corresponde à sua verdadeira qualidade nem aos problemas financeiros que o clube enfrenta.
Pena é que isso só aconteça quando os jogos dão na televisão.
-

sexta-feira, janeiro 15, 2010

Para fazer melhor do que na primeira volta...

--
... e muito melhor do que no ano passado. O Varzim perdeu 2-1 diante do clube da cidade de onde é natural Hermínio Loureiro, presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, num encontro marcado pela arbitragem vergonhosa de João Capela.
Não há coincidências! Mas também se costuma dizer que o relâmpago não cai no mesmo sítio duas vezes... a ver vamos no próximo domingo, 15 horas, no Estádio Carlos Osório - cujo relvado (ou deverei dizer batatal) ficou famoso nas últimas semanas de Dezembro na sequência do mau tempo que adiou o encontro com o FC Porto para a Taça de Portugal.
Que São Pedro seja amigo e feche as torneiras. Para que não fiquemos com mais um jogo adiado por causa do mau tempo.
A propósito, a Liga confirmou que o jogo em atraso da 15.ª jornada na Covilhã fica marcado para dia 23 às 19:30.
-

segunda-feira, agosto 17, 2009

Arranque em falso?...

-
-
Qualquer varzinista que tenha ido este domingo ao Estádio do Varzim estava à espera de mais. Não porque, em termos práticos, o percurso - desde o arranque oficial da temporada - tenha sido brilhante a todos os níveis (o Varzim foi eliminado da Taça da Liga com três meias partes de grande nível no total dos 180 minutos), mas porque o início do ciclo competitivo em casa - diante de um adversário teoricamente inferior - deveria ter resultado noutro desfecho.
Por contraditório que isto possa parecer com o que disse anteriormente, não fiquei completamente desiludido com a exibição. Apenas com a sensação de que a equipa podia ter feito melhor, sobretudo no capítulo da concretização. Porque, de resto, acho que a equipa entrou bem no jogo, tentanto contrariar de todas as formas possíveis a organização defensiva da equipa de Oliveira de Azeméis. Foi essa capacidade para contrariar a manobra varzinista que fez com que o primeiro tempo fosse pautado pelo equilíbrio.
No segundo tempo - salvo pelo menos uma situação em que a defesa do Varzim foi apanhada desprevenida - a Oliveirense evaporou-se e o Varzim deu início a uma produção em série de situações de perigo: por Neto, logo no arranque da segunda parte, e por Bruno Moreira que falhou por pouco uma cabeçada certeira, na sequência de um centro de Telmo.
-
-
Até que a mais soberana das oportunidades surgiu já a meio da segunda parte, numa altura em que o golo vinha mesmo a calhar: Gonçalo Abreu irrompe pela ala esquerda do ataque varzinisra e cruza para Nelsinho que foi nitidamente derrubado por Banjai dentro da área de rigor.
Grande penalidade indiscutível que Gonçalo Abreu - segundo indicação do técnico Eduardo Esteves - bateu... e bateu demais.
-
-
Fez lembrar o penalty apontado pelo italiano Roberto Baggio na final do Mundial de 94 diante do Brasil. Abreu aplicou semelhante pancada que a bola saiu direitinha para as alturas.
Foi a pressão do momento. Gonçalo Abreu percebeu que tinha nos pés o golo que podia mudar radicalmente o curso do marcador e a história da partida.
Foi nesse momento que percebi que o Varzim nunca mais ia ganhar. Batalhou imenso, mas mostrou ter mais coração do que cabeça.
-
-
E no fim de contas, o empate até nem soa a escândalo.
Se estivéssemos à 10.ª jornada, ou coisa do género, estava mais preocupado. Embora seja evidente que desperdiçámos a primeira grande oportunidade para vencer em casa, dando uma prenda merecida aos adeptos (cerca de 1500) que foram inexcedíveis no apoio.
Assim, resta-me... a mim e a todos... esperar pela próxima semana.
-
Fotos: PóvoaSemanário
-

domingo, agosto 16, 2009

Uma 'pastilha' de Gonçalo Abreu por cima da baliza...

-
... e lá se foi a oportunidade de vencer frente à Oliveirense.
-
Crónica nas próximas horas.
-

sexta-feira, agosto 14, 2009

segunda-feira, março 02, 2009

Façam-lhe as contas e mandem-no embora

- -
20.ª jornada
-

----------

1-------------------------1
-
-
Na ressaca do desaire em Olhão dizia-se que a subida de divisão era quase uma miragem.
Ainda assim, Rui Dias manifestou elevadas expectativas para o jogo de ontem.
O triunfo era obrigatório... o treinador garantiu-o aos microfones das rádios locais:
-



-
Um discurso aparentemente tranquilizador que já só convence quem quer acreditar nele. Encaremos a realidade: a subida de divisão é um projecto falhado!
E parece que só o técnico varzinista ousa dizer que ainda nada está perdido... coisas da matemática do futebol que é sempre o mais útil dos discursos para paliar aquilo que até um cego seria capaz de ver.
Infelizmente (mesmo insatisfeito com o rendimento da equipa), Lopes de Castro ter-lhe-á dado garantias de que continua até acabar o contrato.
-



-
E é fundamental apurar responsabilidades.
Não se admite que, num clube que se assumiu disposto a lutar pelos melhores lugares possíveis (e como diz o presidente em entrevista ao jornal do clube, esses são os lugares de subida), se esteja à 20.ª jornada ainda sem a manutenção alcançada, a levar no focinho de toda a gente fora de casa, a deixar que equipas completamente desesperadas na classificação vulgarizem o nosso futebol.
E perante tudo isto, o quê que o treinador diz? Que confia nos jogadores e que quer continuar a trabalhar, porque enquanto a subida for matematicamente possível, não desiste.
E que responsabilidades tem a direcção? Muitas... porque ainda está disposta a confiar neste discurso, porque parece, tal como o Prof. Rui Dias, que está à espera que o milagre de Nossa Senhora de Fátima ocorra.
E NÃO VAI OCORRER!!!!!
Porque até os jogadores já perceberam que este ano volta a não dar para acalentar esperanças.
O jogo de ontem parecia igual a tantos outros em casa.
Um Varzim nada brilhante no seu desempenho mas suficiente para levar de vencida (nem que pela margem mínima) uma Oliveirense agoniada à procura de uma fuga à despromoção.
-



-
A reacção da Oliveirense foi imediata: logo na jogada seguinte, Marcos António lançou um sério aviso para o que viria a fazer já a meio da segunda parte.
-



-
Dali até ao fim, a Oliveirense ainda pôde fazer mais... mas a trave não deixou.
E o Varzim afundou-se em opções tácticas erradas (veja-se por exemplo a inexplicável troca de Marco Cláudio por Malafaia) e no desespero de tentar chegar à vitória com uma frente de ataque pressionante, mas inócua.
O resultado traduz-se na insatisfação dos adeptos, cuja paciência naturalmente chegou ao limite, e na falta de confiança dos atletas.
Eles mesmos já não acreditam que a subida seja possível.
-


-
Ainda assim, na sala de imprensa, Rui Dias teve a desfaçatez de dizer que mantém a confiança nos jogadores, que acredita no que está a fazer e que a equipa está a fazer um bom trabalho.
O resto é o palavriado tecnicista a que já nos habituou mas que nunca nos levou a lado algum.
-


-
Enfim... isto é de loucos.
E mais: perante a manifesta incapacidade de pôr a equipa a produzir resultados concentâneos com a sua qualidade, Rui Dias afasta a hipótese de sair.
-


-
CHEGA DESTE DISCURSO!
RUA COM ELE!
-
Relato: André Veloso/José Pedro Marques (Rádio Mar)
-

segunda-feira, outubro 06, 2008

CAPELA PARA A JARRA... JÁ!

5.ª jornada - Domingo, 8 Outubro, 2008

-

----------

2---------------------------1
-
-
Há árbitros que mereciam espancamento público no final dos jogos!
Perdoem-me os mais sensíveis mas o que João Capela fez ontem ao Varzim foi vil e desproporcionado. O juiz da partida mostrou onze cartões amarelos e três vermelhos (e desses só um efectivamente se justificava por agressão de Pedro Santos a um adversário).
Por mais acessível que esta Oliveirense fosse (e era), não há equipa que consiga resistir a uma canalhice deste género. E louve-se, apesar de tudo, a abnegação dos rapazes que contra a Oliveirense (mais três elementos da arbitragem) conseguiu marcar em cima do fim o tento de honra... já com nove em campo.
De resto, à semelhança do que tem sido normal ao longo das (ainda) poucas jornadas que a prova conta, o Varzim voltou a demonstrar que tem uma equipa bem estruturada e capaz de responder convenientemente mesmo nas situações mais difíceis (um pouco à semelhança do que aconteceu aqui na Póvoa frente ao Olhanense, quando ainda perdíamos por 0-1).
Ainda o jogo corria dentro da normalidade e, no meio de uma toada equilibrada - com oportunidades de perigo repartidas - o Varzim conseguia manter a ordem no seu meio campo e pregava um ou outro susto a Jorge Silva que - pelo menos uma vez - teve de se aplicar a fundo para travar uma valente cabeçada do gigante Miran.
Isto até bem perto do intervalo... quando Pedro Santos foi expulso (e bem) depois de ter agredido um adversário.
Foi o momento aproveitado pela Oliveirense para finalmente se soltar no jogo e ir em busca do triunfo. Que só se começou a desenhar a meia hora do fim por Jefferson.
A resposta saiu do banco como uma flecha: Rui Dias lançou Wandeir no ataque do Varzim... só esteve 10 minutos em campo. Incompreensivelmente acabou expulso com vermelho directo!
Começava a cheirar a roubo sujo... e continuou!
Pelo meio, um golo bem anulado a Miran que meteu a mão à bola. Viu amarelo e bem... assim realmente não vale!
Mas o pior estaria ainda para vir.
Minuto 85: Banjai aproveita da melhor maneira um pontapé de canto (e aqui se viu o quanto fazia falta mais um defesa) e sentencia a partida num momento em que o Varzim já corria contra o prejuízo... contra o adversário e contra a arbitragem.
E foi no meio de todas essas dificuldades que já em cima do fim, já sem tempo para quase mais nada, Yazalde reduziu para 2-1.
Disse, e bem, que o tempo que restava não deixava tempo para quase mais nada... mas ainda deu para mais uma expulsão: Tiago Costa viu o segundo amarelo... e assim terminou um festival que, em vez de ter os jogadores como (naturais) protagonistas, teve como figura central um árbitro de quinta categoria.
Sinceramente... já há muito que não sofríamos na pele com um roubo descarado como este... e a verdade é que nunca estamos à espera que tal aconteça.
A verdade é que eles acontecem... consideremo-nos avisados!
-