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segunda-feira, março 29, 2010

Manutenção vai ser ao sprint

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O mais grave da derrota de ontem não é a exibição, a falta de golos, a falta de capacidade para recuperar da desvantagem no marcador. Esses têm sido os nossos problemas crónicos ao longo de todo o campeonato. E a factura está à vista.
A história de ontem conta-se num curto raciocínio: o Varzim foi superior em toda a linha na primeira parte, mas falhou na concretização. O Trofense aproveitou bem o desacerto dos poveiros e foi eficaz: marcou logo a abrir o segundo tempo e até podia ter feito um estrago maior. A trave impediu que tal acontecesse. Perdemos 0-1. E, pelo que (não) fizemos no segundo tempo, não é escândalo nenhum.
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Exigia-se mais um triunfo capital para prosseguir a luta a caminho da manutenção que tarda. Mas com a derrota, vimos os nossos adversários directos na fuga à despromoção (Covilhã e Chaves) aproximarem-se perigosamente. A ponto de, agora, já não termos mesmo nenhuma margem de erro. E há nesta série, encontros que podem ser decisivos: a recepção ao Penafiel, a deslocação ao Cartaxo para enfrentar o (condenado) Carregado... duas oportunidades para arrancar pontos fundamentais... e um Varzim x Covilhã de última jornada, verdadeiramente impróprio para cardíacos.
Melhor seria se a manutenção já fosse uma realidade nessa altura, mas temo que, depois da pobreza de ontem, tudo seja (ou esteja) bem mais difícil.
Porque a pressão aumenta e, sinceramente, temo mais pela juventude deste plantel do que pela sua qualidade. Essa ficou bem patente em tantas outras exibições bem conseguidas, mas que não tiveram o desfecho mais merecido.
Enfrentemos os factos: o Varzim está a perder gás na luta pela manutenção e, se a tendência não se inverter (ou seja, se não alcançarmos duas ou três vitórias consecutivas) arriscamos terminar a época de calculadora na mão... e com as mãos na cabeça.
Resolvidos (ou quase resolvidos) que deverão estar os problemas que - aparentemente - serão a razão para tão fraco desempenho, a solução deste imbróglio está nas mãos dos jogadores. E na capacidade da equipa técnica lhes transmitir a motivação que se impõe, em nome de uma vitória cuja necessidade é absolutamente imperiosa.
E, até ver, ainda só dependemos de nós para nos salvarmos do abismo.
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segunda-feira, novembro 09, 2009

Por culpa própria

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Soube que o Trofense tinha marcado o primeiro golo ainda eu estacionava o carro junto ao estádio e ouvi um ruidoso festejo que, de tão ruidoso, só poderia ser dos adeptos da casa, naturalmente em maior número. Dúvidas eu tivesse, no percurso entre a viatura e a porta 5A fui atento à alteração no marcador electrónico visível da rua. A batida que ecoava das colunas da instalação sonora confirmou todas as suspeitas. Minuto 3:25, primeiro para o Trofense por Reguila.
Pensei 'vamos sair daqui com um banho'! Mas depois de entrar, troquei impressões com um ou dois varzinistas que ficaram à minha beira e que me disseram que o golo tinha resultado de uma descompensação defensiva do Varzim que estava todo lançado na frente. Contra-ataque venenoso e... já está! Sem hipóteses para Carlos Marafona que, nos minutos seguintes, foi um mero espectador. O Varzim não mudou de atitude. Gostei de ver o estilo aguerrido da equipa, nomeadamente de Mendes, Ruben Saldanha e (FINALMENTE) de Lelo que anda a melhorar de jogo para jogo e ontem fez o que compete a um ponta de lança. Marcou o golo do empate que relançou os dados num jogo que, até àquele momento, só dava Varzim. Pois bem, assim foi até ao descanso. O Varzim dominou, remeteu o Trofense para o seu último terço e podia até ter ampliado a vantagem. Mas Riça é um senhor. Foi o que safou a turma da Trofa de trabalhos maiores.
E depois, como tudo na vida é preciso um pouco de sorte. E disso a turma da casa não se pode queixar. O livre que deu origem ao segundo golo do Trofense era, já de si, perigoso. Pois bem, não só a bola saiu com força do pé de Reguila, como foi embater num jogador perdido no centro da área, mudando a trajectória do esférico, traindo Marafona (que se terá feito ao lance um pouco tarde). Toma lá para dentro e novamente o Trofense na liderança do marcador.
Na resposta, os poveiros não deixaram de procurar o golo mas voltou a faltar aquilo que tantas vezes falta: eficácia... uma falha que se estendeu por toda a restante partida. E por demais evidente na segunda parte. O Varzim atacou menos, perdeu as alas com a saída de Mendes (o supersónico aparecia tanto à esquerda como à direita), perdeu força com a retirada de Gonçalo Abreu (que, apesar de tudo, mostrou-se menos confiante do que o habitual... exemplo disso, a cabeçada que falhou à boca da baliza e que poderia ter dado o 2-2) e deixou de incomodar o meio campo adversário sem Ruben Saldanha (que, ainda assim, esteve uns furos abaixo da exibição de Barcelos e da Póvoa frente ao Beira Mar).
E depois, Eduardo Esteves testou um esquema, creio eu, nunca antes experimentado esta época: introduziu Bruno Moreira e deixou Lelo em campo. Ou seja, passou a jogar com dois pontas de lança na expectativa de redobrar a eficácia do sistema ofensivo. Resultado: nulo. Não é possível almejar tal objectivo se os dois homens, ditos de área, jogavam em todas as posições do terreno menos na zona da facturação. E ainda mais numa altura em que o Varzim tinha perdido profundidade nas linhas, vendo-se obrigado a subir com dois laterais (Tiago Lopes e Telmo) que não são propriamente fora de série nas incursões ofensivas, ou então encostando os dois pontas de lança às laterais para cruzar... para quem?
A precisar de marcar um golo para, pelo menos, empatar a partida, creio que Eduardo Esteves não terá feito as melhores escolhas.
Com a confiança que foi ganhando, o Trofense ameaçou, ameaçou e tornou a ameaçar. Acabou por ficar mais perto do 3-1 do que o Varzim da igualdade. Muito também por culpa da defesa que, na minha opinião, continua a ser o calcanhar de Aquiles desta equipa.
Uma nota final para agradecer ao Sr. Paulo Costa o facto de não ter expulso o nosso capitão: houve, entre os varzinistas, quem discordasse de mim. Mas no meu entender, naquele lance em que o capitão dá um encosto ao avançado do Trofense quando este se isola mesmo na cara de Marafona, o árbitro mostra apenas um cartão amarelo.
Pode ser um excesso de interpretação do lance, admito. Mas acho que o árbitro foi amiguinho.
Fosse Pedro Santos expulso e a tareia podia ter sido maior.
Em suma: já sabíamos que este ano era para sofrer. E, embora ainda falte muito campeonato para jogar, confesso que estou a ficar preocupado.
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PS - no meio destes sentimentos de desilusão e tristeza, tão recorrentes no futebol, há coisas para além do jogo que pagam todos os quilómetros que fazemos. Uma delas é a amizade. Obrigado Mandarim Vermelho. Adversários, só mesmo no relvado! Até ao Varzim x Trofense =) Da próxima, o café é por minha conta!
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quinta-feira, fevereiro 12, 2009

segunda-feira, abril 14, 2008

Um nulo bem disputado

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Liga Vitalis - 26.ª jornada
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Num jogo que apenas pudemos acompanhar à distância, deixamos algumas notas para o que ouvimos e lemos na imprensa de hoje: excelente nota para os adeptos do Trofense que vieram ao nosso estádio em grande número. Ordeiros, coloriram o a superior com as suas cores e receberam dos poveiros uma resposta à altura. Rezam as crónicas dos jornais e da rádios que também os varzinistas estiveram em bom número.

Nota negativa para Artur Soares Dias. O jovem árbitro portuense parece estar a enveredar desde cedo pelos vícios da arbitragem. Muitas decisões polémicas e sem nexo... sempre em prejuízo dos mesmos. Cheira a esturro e não será por acaso.

Ficam agora dois recortes do que hoje se escreve e aprecia do empate a zero entre Varzim e Trofense. Um jogo por sinal muito bem disputado.

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Frente ao líder do campeonato, os Lobos do Mar provaram ser uma das melhores equipas a jogar futebol na Liga Vitalis e, não fossem os inesperados percalços no seu percurso, certamente a sua posição na tabela classificativa seria outra. Numa primeira parte dominada pelos poveiros, que foram inexcedíveis na forma como ultrapassaram a dureza e agressividade do adversário na disputa dos lances, foi ao Varzim que pertenceram as melhores oportunidades de golo e nem mesmo a contrariedade aos 16 minutos, com a saída forçada, por lesão, de Sarmento abalou a equipa que viu Pedro Santos cumprir a sua missão com bastante rigor.O primeiro sinal de perigo do Varzim junto à baliza do inspirado Paulo Lopes, aconteceu aos 19 minutos, num cabeceamento de Tito, na sequência de um livre de Malafaia, que o guarda-redes trofense desviou com uma defesa fantástica. A resposta do Trofense deu-se aos 23 minutos, naquela que foi a melhor das poucas ocasiões criadas na área alvinegra. Um cruzamento de Pinheiro na direita, proporcionou o cabeceamento, por cima, de Moukouri.Minutos depois, Marco Cláudio esteve muito perto de marcar num cabeceamento, seguido de um remate, mas a defesa forasteira conseguiu afastar o perigo pela linha de fundo. Na transformação do canto na esquerda, Yazalde rematou a rasar o poste. À meia hora de jogo, Emanuel viu Paulo Lopes, novamente, negar o golo com uma excelente intervenção e, a poucos minutos de Artur Soares Dias apitar para intervalo, Nuno Gomes criou nova oportunidade com um cabeceamento ao lado.

O início da segunda parte, ficou marcado pela entrada mais consistente do Trofense que assumiu temporariamente o domínio do jogo. Aos 48 minutos, o Varzim tremeu com o melhor momento do Trofense em todo o jogo. Ricardo Nascimento rematou para defesa espectacular de Conceição e na recarga, o mesmo jogador viu Pedro Santos com um pontapé de bicicleta evitar que a bola entrasse. Três minutos depois, Pinheiro rematou ao lado.A reacção do Varzim aconteceu aos 29 minutos, num bonito momento, protagonizado por Malafaia que com um passe categórico, isolou Marco Cláudio, mas o médio varzinista, já em cima de Paulo Lopes, não conseguiu o remate. As últimas oportunidades no lado do Trofense pertenceram a Ricardo Nascimento e a Rui Borges, mas ambos os remates acabaram por não ameaçar Bruno Conceição, que esteve muito seguro na baliza poveira
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O Estádio do Varzim foi palco de uma excelente partida de futebol, onde houve empenho total e só faltaram os golos. O Varzim, que cedo teve de recorrer a uma substituição forçada, por lesão de Sarmento (16’), foi a primeira equipa a tomar conta do jogo, com três oportunidades de golo não concretizadas por Tito, Marco Cláudio e Emanuel. No entanto, este ligeiro domínio encontrou forte oposição do Trofense, cujo meio-campo reforçado tapou as investidas contrárias.Após o intervalo, apareceu o Trofense mais atrevido, com um futebol longo e bem assente na visão de Ricardo Nascimento, tendo proporcionado boas defesas ao guarda-redes Bruno Conceição. Sem dúvida que o empate acaba por não ser desfecho imerecido, já que a derrota de qualquer das equipas poderia revestir-se de injustiça. O que faltou para dar mais vivacidade ao encontro foram os golos, até para galvanizar ainda mais os assistentes afectos aos dois clubes, que puxaram pelas suas equipas o mais que puderam.Saíram mais satisfeitos os que se deslocaram da Trofa, feitas as contas, mas quem era da Póvoa de Varzim não se pode considerar frustrado porque o empate não deslustra o trabalho dos Lobos do Mar. Daí que seja justa a atitude dos técnicos em dar os parabéns aos seus jogadores.
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Foto: Varzim SC
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quarta-feira, dezembro 05, 2007

LIGA INTERCALAR - Varzim faz o pleno em duas jornadas

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É futebol demais para a nossa disponibilidade... e, infelizmente, ser-nos-á difícil acompanhar in loco os encontros.
Mas não podemos, obviamente, deixar de registar com um imenso agrado o arranque promissor do Varzim na prova recém criada pela Associação de Futebol do Porto.
Dois triunfos em duas jornadas (3-1 ao Gondomar na Póvoa e 3-2 hoje na Trofa) fazem-nos pedir mais... confiando que o elevado nível das prestações dos jogadores menos utilizados se vai manter e acreditando, fundamentalmente, que estes bons resultados motivem o plantel principal para as duras batalhas que se avizinham na Liga Vitalis.
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segunda-feira, novembro 26, 2007

Trofense, 1 x VARZIM, 0

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Ontem à tarde, algures numa rádio local, ouvi o avançado Chico (curiosamente um ex-Trofense) a pedir paciência aos adeptos poveiros... a garantir que, mais cedo ou mais tarde, as vitórias vão aparecer... e que este Varzim mantém intacta a esperança de chegar a 11 de Maio de 2008 com o passaporte carimbado para a Bwin Liga.
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Duas horas e pouco depois, o Varzim perdia por 1-0 frente ao Trofense.
Afinal, querem que acreditemos em quê?
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Esta semana ficamo-nos por aqui... à espera da vitória que tarda.
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Foto: Paulo Santos/A Bola
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