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segunda-feira, maio 25, 2009

Mais importante que o resultado...

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30.ª jornada
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... foi o estádio do Varzim ter registado, talvez, a melhor assistência da época para a despedida do fiel capitão.
Alexandre terminou 25 anos de carreira, 17 dos quais como profissional.
Sempre ao serviço do único clube que serviu ao longo da vida.
As homenagens que lhe fizeram... da Câmara à Liga de Clubes... os minutos que esteve em campo... apesar da exibição não ter sido a melhor... os aplausos que choveram sobre ele, o carinho demonstrado por companheiros de equipa, adeptos e adversários, na hora da substituição (Neto revesou Alexandre... como que uma passagem de testemunho entre o presente e o futuro), foram pouco para aquilo que o capitão merecia pela herança e pelas valiosas lições que nos deixa. Alexandre é humildade, é sentido de missão, é amor ao Varzim... é para as gerações mais recentes de varzinistas o eterno capitão.
Por tudo isso, e apesar do resultado e da exibição não terem sido o mais importante, Alexandre gostaria de se ter despedido com um triunfo.
Já que não foi com uma subida de divisão, ao menos com uma vitória, ainda por cima, sobre um adversário que estava perfeitamente ao alcance do Varzim.
Inexplicavelmente (porque dificilmente se encontra justificação para uma prestação tão pobre), os poveiros capitularam diante de um Vizela que mereceu inteiramente o triunfo.
Sobretudo pelo que fez na primeira parte. A equipa às ordens de Paulo Alves marcou dois golos e fechou o resultado.
E só por manifesta infelicidade não fez mais. No Varzim a apatia da defesa voltou a ser nota dominante e os dois golos sofridos são o mais eloquente exemplo dessa insuficiência.
No ataque, lembro-me que só por volta dos 20 minutos da segunda parte é que levámos verdadeiro perigo à baliza de Murta.
Uma tímida tentativa para chegar ao quarto lugar, objectivo traçado por Eduardo Esteves depois de esgotadas todas as possibilidades matemáticas para alcançar os lugares de subida.
O Varzim termina esta edição da Liga Vitalis em oitavo lugar com 36 pontos.
Exactamente a meio caminho daquilo a que se propôs.
Tem sido assim ao longo das últimas épocas. O que me leva a concluir que se fala sempre demais nas subidas de divisão, sobretudo antes do campeonato começar e sem se saber se o amanhã nos trará a necessária estabilidade para que o consigamos.
A direcção já prometeu redimensionar gastos para a próxima época para que o clube não viva acima das suas possibilidades, para que a praga dos salários em atraso não nos volte a envergonhar.
E pode até acontecer que com uma equipa mais barata, mas sempre com os ordenados em dia, o rendimento desportivo e a motivação sejam melhores.
Um dos caminhos para esse objectivo é a aposta fundamental em gente da casa que sinta a camisola, que ame este clube, que o queira servir incondicionalmente... afinal, o grande legado que Alexandre nos deixa e que nos deve guiar no futuro.
Treinador já temos. Há muito valor na formação que está a despontar.
Faça-se uso desse capital em nosso benefício prioritário.
No futuro, será o Varzim a colher os lucros dessa aposta!
Vêm aí as férias e as movimentações do mercado.
Isto vai acalmar um pouco mas nós estaremos sempre aqui... como sempre estivemos e estaremos... sempre atentos... e em contagem decrescente para esse Agosto que nunca mais chega.
Um fraterno abraço varzinista a todos os que nos acompanharam ao longo desta época!
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terça-feira, janeiro 27, 2009

segunda-feira, janeiro 26, 2009

Super Marafona

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15.ª jornada - Domingo, 25 Janeiro, 2009

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Em cima do apito final, defendeu um penalti e as duas recargas seguintes. Carlos Marafona escreveu direito por linhas tortas ao negar a vantagem ao Vizela, na sequência de um castigo máximo que o árbitro João Capela marcou... porque quis. Já não nos bastava a má memória que esse desqualificado mental nos deixou em Oliveira de Azeméis?... pois ontem, a besta preparava-se para fazer igual. E de forma ainda mais cínica, oferecendo aos da casa um empate forçado a um minuto do fim do jogo. Mas a justiça esteve nos pés e nas mãos do guardião alvi-negro que defendeu o penalti e as duas recargas seguintes. Um momento heróico, é certo... que livrou o Varzim de averbar novo desaire fora de portas num jogo em que os poveiros nem se podem queixar muito da sorte. Não fosse a infelicidade (ou a infantilidade) de Helder Sousa - que desnecessariamente agarrou Miran na grande área, provocando a sua expulsão e o penalti que deu o empate - os três pontos teriam sido entregues aos comandados de Paulo Alves.

E não seria escândalo nenhum porque o Varzim voltou a não impor o seu jogo!

As maiores e mais notórias dificuldades sentiram-se na defesa.
Melhor exemplo disso foi a forma fácil como Feliciano se desmarcou na cara do guardião varzinista e aproveitou a auto estrada que os defesas poveiros abriram no último terço do terreno para desfazer o nulo. Depois foi só escolher o lado.
Aconteceu outra vez aquilo tem sido uma imagem de marca da turma alvi-negra fora de casa: apatia, desconcentração, défice de atitude, falta de combatividade.
Até que acontece o penalti que, de um momento para o outro, podia ter mudado toda a história do jogo. O cenário não podia ser mais favorável: expulsão de um central adversário, penalti convertido, jogo relançado e 15 minutos a jogar com um homem a mais.
Houve mais Varzim, mas mesmo assim insuficiente para assumir o comando das operações.
O resto é história contada: penalti inventado por João Capela a favor dos da casa e um enorme Marafona a impedir aquilo que provavelmente até nem seria completamente injusto.
Mas antes assim, porque senão o trambolhão na tabela seria maior.
A primeira volta termina sem vitórias fora de casa mas ao menos não termina com uma derrota.
E mesmo assim, a nossa trajectória é cada vez mais descendente.
Será que isto muda na segunda volta?
Será que ainda dá para acreditar em algo mais do que uma manutenção?
Onde é que já vimos este filme?
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segunda-feira, fevereiro 18, 2008

Da esperança ao escândalo...

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Liga Vitalis - 19.ª jornada
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Dezenas de adeptos varzinistas entraram no estádio do Vizela animados pelas duas vitórias consecutivas sobre Fátima e Gil Vicente e que permitiram entrar para a ronda de ontem com a esperança de nos colarmos aos lugares da subida.
Um triunfo sobre a equipa de Carlos Garcia bastava para que hoje estivéssemos a um escasso par de pontos da luta a que nos propusemos no início da época.
Esta antevisão dos acontecimentos, associada ao facto do Vizela estar 'limitado' por quatro ausências de peso, deveria ter obrigado a nossa equipa a mostrar o valor e a garra de tempos idos.
A verdade em campo foi outra.
Na hora H, o Varzim voltou a falhar como noutras ocasiões... voltou a fazer menos do que pode e sabe, mesmo considerando a categoria e provas dadas da equipa do Vizela. E foi frágil logo desde os primeiros lances: o golo inaugural do Vizela nasce de uma infelicidade de Bruno Vale que oferece a bola a Williams (o melhor em campo) que só teve de encostar para fazer a festa.
O jogo ficaria praticamente resolvido ainda na primeira parte com Neto a marcar o segundo para os da casa.
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O 2-0 ao intervalo obrigou o Varzim a uma mudança de atitude mas que, na prática, em nada se traduziu. Rui Dias introduziu algumas mudanças mas o ataque (que tinha de materializar em golos a reacção à desvantagem) foi inócuo.
Os primeiros minutos do segundo tempo ainda trouxeram algum ascendente alvi-negro mas trouxeram também o terceiro golo do Vizela novamente por Williams.
O Varzim está agora a oito pontos do comboio da subida e parece cada vez mais evidente que já não há muito tempo para correr atrás do sonho.
Só não percebo é porquê que é precisamente nos jogos mais decisivos que a equipa do Varzim assina a mais pobres exibições... talvez um case study para os estudiosos do fenómeno desportivo.

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Foto: A Bola
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domingo, setembro 16, 2007

Tanto domínio... só faltou marcar

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Liga Vitalis - 4.ª jornada
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De um jogo sem golos há muito pouco a dizer.
E deste Varzim x Vizela fica claramente a sensação de que fomos sempre superiores ao adversário (lembro-me, de cabeça, que o primeiro remate com verdadeiro perigo à baliza do Bruno Conceição foi mesmo em cima do intervalo) e de que, em termos atacantes, a equipa de Carlos Garcia apresentou poucos argumentos.
Do outro lado, o Varzim foi sempre uma equipa de combate. Estruturalmente organizada mas com pedras fundamentais com um rendimento um pouco aquém do habitual: no meio campo, Marco Cláudio esteve apagado e na frente Roberto e Chico estiveram desinspirados.
Do avançado ex-Trofense não fica na memória nenhum lance de perigo iminente; já do ponta de lança brasileiro, alguns remates de cabeça mas sempre facilmente anulados pelo guardião Riça.
E por falar em guarda-redes, no dia da estreia de Bruno Vale como suplente no banco varzinista, o seu concorrente e (para já) titular da baliza alvi-negra rubricou uma exibição tranquila.

O Vizela também 'fez por isso'. Salvo um ou dois lances de perigo, a equipa minhota foi inofensiva no ataque, mas denotou uma enorme solidez no meio campo e na defesa.
Aí se explica muito deste empate: o Varzim sempre em cima, em constante 'chuveirinho' para a grande área vizelense (principalmente na ponta final do segundo tempo) e uma defesa sempre pronta a desviar o perigo para longe.
Nota muito positiva para o regresso de Tito. O médio defensivo do Varzim voltou a desempenhar bem o seu papel de complemento ao último reduto alvi-negro e isso teve resultados visíveis: a defesa actuou com muito mais segurança. O #6 chegou mesmo a ter o golo nos pés na primeira parte, aproveitando um remate de meia distância em posição frontal, que passou a escassos milímetros do poste da baliza de Riça.
Destaque ainda para a garra de Candeias que entrou a poucos minutos do fim para o lugar de Chico. O jovem emprestado pelo FC Porto deu novo ânimo às incursões de ataque do Varzim mas, creio eu, entrou tarde demais na partida. Foi uma dor de cabeça para os laterais do Vizela, mas isso em nada mudou o score. O resultado penaliza a falta de inspiração de um Varzim algo dependente dos bons desempenhos de algumas das suas unidades fundamentais, e premeia um Vizela lutador e organizado.
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foto: JN
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