terça-feira, agosto 30, 2005

«Somos candidatos a ganhar todos os jogos»

textos: Black & White e PoveiroDeGema
imagens: Foto Alberto e Fernando e
http://www.stadionwelt.de


NOME: João Alexandre dos Santos Vila Cova
POSIÇÃO: Defesa central (capitão da equipa)
NASCIDO A: 29-11-1973
ALTURA: 1,89 m
PESO: 88 kg
CLUBE DE SEMPRE: Varzim SC




Preto no Branco – O Varzim começou a época a 50%: uma vitória na Maia e a derrota em casa frente ao Covilhã. Apesar do excelente arranque ter sido ofuscado por este desaire, o Varzim está em condições de fazer uma boa época?
Alexandre – Foi de facto um arranque a 50% mas eu penso que essa proporção só pode ser aplicada ao aproveitamento nos resultados. Em termos exibicionais, julgo que até melhorámos o nosso rendimento em relação ao jogo da Maia. Simplesmente não fomos tão eficazes, quer a defender, quer a atacar. O Covilhã teve um aproveitamento de 100% praticamente até aos 80 minutos… depois na fase do «tudo por tudo» teve mais duas oportunidades, mas até ali não tinha feito praticamente nada a não ser os golos… e nós tivemos umas quatro ocasiões e não conseguimos concretizar nenhuma.

PB – A ideia da maior parte das pessoas que analisaram o encontro é a de que o Covilhã foi uma equipa extremamente defensiva e a praticar anti-jogo. E aí residiu a grande dificuldade do Varzim. Mas está ciente que há muitas equipas como esta na Liga de Honra...
Alex – Sem dúvida. Mas também acho que é importante referir que houve uma dualidade de critérios gritante. O Covilhã teve muito menos cartões amarelos do que nós, e os jogadores deles começaram a ser advertidos aos 89 e 92 minutos, quando já estamos numa fase do jogo em que o cartão amarelo já só serve para quebrar o ritmo. Ou seja, se as faltas constantes não forem punidas logo desde o início com o respectivo cartão amarelo, é óbvio que o jogador terá a tentação de reincidir. Foi isso que aconteceu. Os jogadores do Covilhã aproveitaram-se da complacência do árbitro Elmano Santos e de três em três ou de cinco em cinco minutos quebravam o fio de jogo e a nossa avalanche atacante. Por isso, o que nós esperamos é que nos próximos jogos, as faltas que cometerem sobre os nossos jogadores (pelo menos as mais gritantes) sejam desde logo admoestadas para desta forma se procurar um ritmo dinâmico.
Nós sabíamos que, mais cedo ou mais tarde, o Covilhã haveria de ceder… tal como cedeu. Infelizmente só conseguimos concretizar uma das nossas oportunidades, mas penso que podíamos até ter dado a volta ao resultado.
Mas estamos plenamente conscientes que ao longo da época vamos apanhar muitos ‘Covilhãs’ pela frente. Mas também julgo que a partir de agora saberemos lidar melhor com este tipo de futebol.


«Covilhã soube jogar com as condicionantes do jogo»


PB – O Varzim teve azar na concretização?
Alex – Eu não gosto de encarar isto numa base de sorte ou azar. Penso que o futebol também é, em grande medida, a eficácia na hora de concretizar. E nós não tivemos isso. Por outro lado, também temos que dar os parabéns ao Covilhã pela forma como conseguiu vencer o jogo… de forma eficaz e inteligente. Soube aliar o tempo que jogava a seu favor com o anti-jogo.
Portanto soube jogar com todas as condicionantes do jogo, incluindo a complacência do árbitro.
Por agora, não podemos dizer que estamos a ser prejudicados, nem podemos acusar ninguém de nos impedir de alcançar os nossos objectivos. Normalmente, esse tipo de «erros» (?) de arbitragem são mais frequentes no último terço do campeonato e o Varzim sabe bem o que isso é.
Esperemos que este ano não aconteça. Há dois anos não subimos por dois pontos e toda a gente sabe porquê. As subidas já estavam entregues e o Varzim estava a mais.

PB – Mas como é que o Alexandre e o restante plantel encaram este tipo de injustiças… não só no resultado, mas também quando se nota claramente uma interferência directa da arbitragem?
Alex – É complicado. Nós olhamos para a classificação e sabemos que podíamos ser nós a estar em primeiro lugar já neste arranque de campeonato. Bem sei que esta fase não é a mais decisiva mas é sempre agradável ter sempre duas vitórias. Além disso, todos temos a nítida percepção que o Covilhã era uma equipa que estava ao nosso alcance. E, se calhar, devíamos mesmo ter vencido.
Mas também é motivo de grande alegria ver que, no meio da tristeza que uma derrota provoca em nós, os adeptos aplaudiram-nos efusivamente. E queria aproveitar a oportunidade para agradecer a todos os que se deslocaram e deram ao plantel, à direcção e à cidade a prova de que há algo que é inabalável: esta raça poveira que vive connosco dia a dia. Foi a primeira vez na minha carreira que isso aconteceu.
Acredite que já testemunhei o contrário: ver o Varzim ganhar e ser assobiado.
O perder e ser aplaudido, ainda por cima daquela forma, prova que as pessoas estão atentas ao nosso querer e à nossa vontade.

PB – Frente ao Covilhã, os adeptos corresponderam em número àquilo que seria de esperar para o primeiro jogo da época em casa?
Alex – Ao contrário do que veio publicado num jornal desportivo, o Estádio do Varzim não registou uma fraca afluência. Mesmo assim, tenhamos em conta que há muita gente de férias, estava um dia bom para a praia e hoje em dia o futebol não é propriamente um espectáculo acessível a todos. Mesmo assim, julgo que tivemos uma boa casa.
É claro que temos também que ter em conta as condicionantes que se prendem com o nosso passado mais recente: no ano passado, o Varzim fez uma época frustrante para as expectativas dos adeptos…

PB – Acha mesmo que foi uma época frustrante? É que aquela sensação de ver o Varzim concretizar o objectivo da manutenção depois de tão árduo caminho, provavelmente, ajudou a compensar os muitos calafrios…
Alex - …Sim, mas foi uma acima de tudo uma época em que as pessoas não estavam habituadas a ver o Varzim fazer aqueles resultados. E é aí que eu julgo que muitas expectativas saíram goradas. O Varzim habituou os seus adeptos a uma dinâmica constante de vitória no campeonato da Liga de Honra. E mesmo na Superliga… com um pouco mais de dificuldade, lá conseguíamos fazer alguns bons resultados e boas exibições. A forma como o campeonato começou na época passada provocou nos adeptos um certo desencanto, um quebrar de laços com a equipa e que agora levará o seu tempo a serem retomados.
Sabemos que nesse sentido temos uma enorme responsabilidade: se entrarmos numa fase ascendente, com vitórias consecutivas, não tenho dúvidas que em Novembro ou Dezembro voltaremos a ter o estádio repleto como nos anos anteriores.

«Preparados para entrar em campo e ganhar sempre»


PB – O próximo jogo para o campeonato é bastante difícil, mas uma deslocação a Marco de Canaveses depois de uma derrota, pode induzir a equipa a cumprir aquela promessa do treinador Horácio Gonçalves de que o Varzim vai com certeza ganhar?
Alex – A mensagem do mister Horácio é sempre importante e aquilo que posso dizer é que estamos preparados para entrar em campo para ganhar sempre. Isto ao contrário do que sucedia no passado. Até o Horácio entrar, a ideia era não perder. Se ganharmos, tanto melhor. Isto dava a ideia de uma equipa pouco esforçada, desinteressada dos seus objectivos e foi isso que nos separou da massa associativa. Lembro-me que não havia coordenação ao nível da estrutura da própria equipa: jogávamos com três centrais, dois laterais, dois trincos. Era uma equipa com medo. O Varzim nunca teve medo. Isso representou, de certa forma, o descurar das raízes do clube… daquilo que o Varzim representa enquanto instituição com créditos assumidos no futebol nacional. E não podemos esquecer que o Varzim é um histórico, um grande da Liga de Honra. Às vezes fala-se muito do Beira Mar e do Moreirense, mas o Varzim não lhes fica a dever nada. Muito pelo contrário. O Varzim terá forçosamente que ser mais respeitado do que esses clubes, embora passe também por situações difíceis. Mas o Benfica também as tem, o Sporting também e nunca deixaram de ser grandes no panorama do futebol português.
É assim que todos pensamos. Com o Horácio Gonçalves ao leme, a nossa filosofia é ganhar… e se não pudermos ganhar, empatamos. Nunca temos a derrota no nosso horizonte, embora saibamos que nos jogos em que não conseguirmos nem ganhar nem empatar, vamos necessariamente perder. Temos que estar todos preparados para isso.

PB – Isso é demonstrativo daquela raça de que tanto se fala e que é própria dos jogadores nascidos na Póvoa e criados neste clube. Esta atitude é transmitida aos vossos colegas que vêem de fora?
Alex – Há uma grande empatia entre todos nós. E isso nós transmitimos todos em conjunto para a bancada. Viu-se na Maia e viu-se frente ao Covilhã. Eu recordo-me da forma como o Eliseu e o Emanuel festejaram o 1-2 aqui na Póvoa. Puxaram pelo público e o público deixou-se contagiar dali até ao fim do encontro. E isto é muito positivo. No Eliseu, que é um estreante no Varzim, registo este exemplo com mais importância. É um jogador e um homem de uma alma imensa. Ele e todos os meus colegas de equipa. E eu diria mesmo que o desaire que aconteceu no Domingo passado não foi mau de todo, do ponto de vista da união do grupo. Saímos do estádio tristes, mas por outro lado mais fortes. E isso ajudou-nos a perceber que, na adversidade temos que estar todos unidos… e que este campeonato não vai ser nada fácil.
Portanto eu diria que esta capacidade de entrega, este espírito de sacrifício é uma característica intrínseca do nosso clube que, muitas vezes chega a intimidar os adversários. Eu tenho colegas que me confessavam… e ainda hoje dizem que tinham medo de vir à Póvoa, porque bola dividida era bola para o Varzim.
E é essa a imagem que temos de manter perante nós e perante os adversários.
O respeito que eles guardam por nós passa muito por aí.


«Uns têm ‘galácticos’… nós ‘metemos o pé’»


PB – E este ano temos equipa que «mete o pé»…
Alex – Nem pode ser de outra maneira. O Varzim tem de meter o pé. Uns têm ‘galácticos’… nós temos que nos manter fiéis à imagem do jogo que criámos ao longo de todos estes anos. Aliás houve esse cuidado ao elaborar o plantel para esta época. Não podemos abandonar a nossa identidade.

PB – Já houve algum reforço que se tivesse assumido como indiscutível nas contas do treinador?
Alex – Eu julgo que pelas entrevistas que eles têm dado, denotam em primeiro lugar, que estão completamente integrados no grupo de trabalho. Aliás essa é uma característica do clube e da nossa gente: sabem receber, principalmente quem cá vem para nos ajudar. Quanto às opções do treinador, houve sempre uma lógica de rotatividade. E o que é importante é que, quer sejamos primeiras opções ou não, devemos estar sempre disponíveis quando formos chamados. Esse é o sentimento dominante. Quer joguem, quer não, todos têm um papel importantíssimo.
É claro que todos querem jogar e ninguém gosta de ser substituído. Mas não há ninguém que se sinta mais ou menos desconsiderado por não jogar hoje, porque o mais provável é que, caso trabalhe bem durante a semana, venha a ser um dos escolhidos para jogar de início na jornada seguinte. E em todos os sectores temos jogadores novos que agarraram o lugar desde a primeira hora. Nenhum dos que já cá estavam ficou com a sensação de que foi preterido. O interesse da equipa está e estará sempre em primeiro plano.

PB – O Varzim está a lutar para subir à Superliga?
Alex – O Varzim está a lutar para ganhar todos os jogos. Para subir é tudo muito relativo…


Se roubassem dois penalties num jogo em Aveiro ou em Moreira de Cónegos «…Era o fim do Mundo!»


PB – Mas é um candidato?
Alex – É um candidato a disputar todos os jogos para vencer. Só no fim é que se fazem as contas. Seria uma loucura alguém dizer que é candidato à subida.

PB – Mas já se fala muito do Beira Mar e do Moreirense…
Alex – E depois? O Beira Mar e o Moreirense vão entrar em campo com 14 jogadores? Além disso nem o Beira Mar nem o Moreirense são o Real Madrid ou o Barcelona da Liga de Honra. Agora, o que têm é um acompanhamento diferente na Comunicação Social. E se formos por aí, pelo menos, o Beira Mar já subiu. Tem mais páginas em jornais desportivos nestas duas jornadas do que o Varzim alguma vez terá em toda a época.

PB – Mas o campeonato também se joga aí… e o que se nota é que, no que diz respeito ao Varzim, as crónicas dos desportivos não são favoráveis…
Alex – Exactamente, mas isso não é de agora. O que me magoa é ver que ao longo destes últimos anos, temos jogos fora de casa e em casa e nenhum desses pseudo-jornalistas é capaz de reconhecer que ganhamos bem, mesmo quando o fazemos de forma clara e inequívoca. No caso dos dois penalties que nos foram surripiados frente ao Covilhã, se isto acontecesse em Aveiro ou em Moreira de Cónegos, era o fim do Mundo. Com o Varzim, nem a crónica do jogo considera aquela grande penalidade sobre o Rui Miguel que poderia dar-nos o 2-2 e ainda têm o desplante de referir que nos últimos minutos do jogo, o Covilhã teve duas oportunidades. Mas não é só dos jornais. Quem viu o resumo do jogo na televisão também fica com a sensação que o Varzim foi massacrado. Há muita manipulação!

PB – Internamente, qual é a percepção que tem do actual momento do Varzim?
Alex – Também não é de agora, mas eu julgo que o Varzim há muito tempo que não anda em paz consigo mesmo. Parece que há sempre alguém que quer que o Varzim ande para a frente, mas a outra metade está sempre a travar essa progressão. Damos muitos «tiros no pé». E enquanto o Varzim não acordar para a realidade e as pessoas não perceberem que o clube é muito mais importante do que outras coisa, então nada há de mudar e o clube vai ficar parado.

PB – Mas nota que esta direcção está a trabalhar no sentido de inverter esse cenário?
Alex – É preciso não esquecer que, se formos a perguntar por esse país fora se as pessoas conhecem o Varzim, toda a gente de Norte a Sul já ouviu do clube. E o Varzim é altamente respeitado e acarinhado por toda a gente. Eu não tenho dúvidas que o Varzim será capaz, a médio/longo prazo, de dar cartas no panorama do futebol português. Porque pseudo-clubes como o Felgueiras ou o Maia vão, mais cedo ou mais tarde, acabar por morrer. Não há mecenas. E quem vai ficar? Os clubes que têm suporte.

PB – E o Varzim tem suporte?
Alex – Tem que ter.

PB – Tem que ter? Ou tem mesmo? A cidade está com o clube?
Alex – Já senti mais. Agora é preciso saber porquê. A nossa grande mola real são os nossos jornais locais, as nossas rádios e também os diários desportivos. E aquilo que se vê em 80% dos casos, são notícias a dar conta de vários desentendimentos entre as forças vivas do clube. Ou é a anterior direcção que fala mal desta… depois a actual direcção não se deixa ficar e responde à ex-direcção. E este ambiente passa lá para fora… e se as pessoas virem que há muita agitação negativa, vão acabar por se divorciar naturalmente da vida do clube. O Varzim tem que ser falado cada vez mais pela positiva e os nossos problemas têm de ficar resolvidos dentro de portas… sem ir para a praça pública. Se temos o Conselho Varzinista, se temos Assembleias Gerais, se temos Fóruns, para quê que vamos discutir os nossos problemas lá para fora?


PB – Em relação ao novo estádio, é um projecto parado há dez anos, nunca mais se concretiza e já estava ser necessário. O actual recinto desportivo caminha para um estado de degradação acentuado e corre-se o risco de, a curto prazo, não estarem reunidas as condições para a equipa lá poder trabalhar…
Alex – Falar no estádio é uma coisa que me faz confusão… fala-se muito em recuperar o actual estádio e ainda ninguém veio dizer, de forma clara e inequívoca, que é muito difícil… se não mesmo impossível fazer isso. O Varzim para fazer um estádio tem antes que fazer dinheiro. Dinheiro não há… pelo contrário. O clube tem graves problemas financeiros e era preciso, pelo menos, um milhão de contos (na moeda antiga) para construir um novo estádio. Onde é que vamos buscar esse dinheiro? E mesmo que se vá buscar, como é que vamos pagar essa quantia? Eu acho que, enquanto discutirmos a problemática do novo estádio nesta perspectiva, estaremos a perder tempo.

PB – E o apoio da Câmara? É aí que também se vai buscar muita receita para o clube utilizar em seu proveito…
Alex – Certo… e, pelo que julgo saber, a nossa Câmara tem sido inexcedível na ajuda ao Varzim. Quanto a isso não há dúvidas.

PB – A utilização temporária do Estádio Municipal seria uma solução (sendo que o Varzim nunca poderá deixar de ter estádio próprio… é uma questão de identidade)?
Alex – Não. Eu penso que o Estádio Municipal não tem as mínimas condições. Era preciso fazer muitas obras. E perdia-se a identidade do Varzim ao separar o público do relvado com aquela pista de atletismo no meio. O Varzim é o público a fazer barulho em cima do relvado. À boa maneira inglesa. Deverá ser o modelo a ter em conta para um futuro recinto desportivo. Uma coisa é certa: este estádio está muito ultrapassado e eu não acredito que nos próximos 10 anos o Varzim venha a ter novo estádio. Oxalá esteja enganado, mas não acredito.

«Todos somos necessários para dizermos aquilo que achamos que é melhor para o Varzim»

PB – Que mensagem final vai deixar aos cibernautas varzinistas?
Alex – Nunca tenham medo de dizer o que lhes vai na alma. Não se abstenham de participar na vida do clube. Este blog é um espaço privilegiado que tem uma missão muito louvável: permitir aos varzinistas toda a liberdade de expressão para dizerem de sua justiça. Todos somos necessários para dizermos aquilo que achamos que é melhor para o Varzim. É ouvindo os associados que andamos para a frente. E peço-lhes que sejam sempre justos e reconheçam que quando as coisas estão bem não há por que falar mal. Mas quando as coisas estão mal, queremos que falem, que contribuam para apontar caminhos, soluções para que tudo corra pelo melhor. E apareçam sempre, onde quer que vamos jogar! Precisamos da vossa garra! Acreditem em nós, porque este grupo de trabalho está a contar convosco.

4 comentários:

Costinha disse...

PArabéns pela entrevista... espero q todos os sócios tenham entendido a mensagem do NOSSO CAPITÃO...
Todos aos Estádios a apoiar o nosso grande VARZIM... só assim o levaremos ao lugar de onde nunca deviamos ter saido...
Saudações Varzinistas
[TRIBUNAL]- superior sócios

Ricardo Campos disse...

Palavras de Capitão!
EXCELENTE...a entrevista, o blog,o NOSSO CAPITÃO, o nosso clube, o NOSSO VARZIM!
Realço:
"...e ainda hoje dizem que tinham medo de vir à Póvoa, porque bola dividida era bola para o Varzim."
Aí está o que é...a garra, a raça poveira! Algo que muitos clubes por muito que tentem nunca hão-de ter do seu lado...cabe a cada um de nós mostrar a sua parte e acima de tudo estar presente...nos bons e nos maus momentos!
Nós fazemos a nossa parte, não é costinha? :)
Ala-Arriba Varzim!

[Tribunal] - Superior Sócios

Costinha disse...

ACIMA DE TUDO ORGULHO EM SER POVEIRO... (infelizmente não sou um de gema mas sinto-me como tal...)
O [Tribunal] muito tem contribuido para que esse medo de vir jogar à Póvoa continue a existir, não é Puto??? :)
ALA-ARRIBA VARZIM

[Tribunal] - Superior Sócios

Ricardo Campos disse...

Claro Costinha...o Sr. Arbitro Assistente (assistente da vergonha que todos vimos) bem o pode dizer...:)
E não é de hoje...:)
ALA-ARRIBA VARZIM!

[Tribunal] - Superior Sócios