quarta-feira, setembro 07, 2005

Horácio acredita na devoção dos varzinistas: «Vão estar sempre connosco!»

Textos: Black & White
Imagens: Foto Alberto e Fernando


NOME: Horácio José Paredes Mota Gonçalves
NASCIDO A: 25-12-1962
NATURAL DE: Guimarães «... mas sinto-me muito mais poveiro»
CLUBES QUE JÁ TREINOU: Varzim, Rio Ave, Maia, Chaves, Olhanense, União da Madeira
HOBBIES: «Poucos... sou um homem muito virado para o trabalho...»


Preto no Branco - Depois da derrota em casa com o Covilhã, como vai o Varzim enfrentar o jogo deste domingo em Marco de Canaveses?
Horácio Gonçalves - A nossa atitude vai ser a mesma de sempre: partiremos sempre do princípio que, quer joguemos em casa ou fora, o nosso objectivo é a vitória. E eu estou convencido que o grupo de trabalho já interiorizou a nossa filosofia, os nossos objectivos e a nossa forma de estar em cada jogo. Por isso antevejo um jogo difícil perante uma equipa que tem vindo a fazer muitas aquisições ultimamente, que quer algo mais do que a permanência. Mas isso não nos intimida. Bem pelo contrário! Vamos ainda com mais força para tentar vencer o jogo.

PB - No fim do encontro com o Covilhã foi questionado sobre essa mesma possibilidade de vencer o jogo e respondeu peremptoriamente «Sim, vamos ganhar o jogo com certeza!»...
HG - E é essa a minha convicção. E tanto é que, neste intervalo do campeonato fomos fazer um jogo a Ribeirão perante uma equipa da II B (o que poderia desmotivar os atletas por ser uma equipa de um escalão inferior) e o colectivo respondeu positivamente com aquela atitude à Varzim que se traduziu justamente na vitória folgada por 3-0.
E no Marco eu julgo que a nossa atitude será ainda mais forte. Na altura em que construímos este plantel, uma das coisas que logo à partida eu disse aos jogadores recém entrados foi o que era ser jogador do Varzim, o que é a garra deste clube. E eles responderam positivamente e perceberam desde logo que não é para qualquer um envergar esta camisola. Eles dão-me essa prova todos os dias. Estamos a falar de um grupo composto por grandes profissionais com muita personalidade. Por isso julgo que podemos dizer que o Varzim vai seguramente fazer uma boa época. Ou, pelo menos, muito mais positiva que a do ano passado.
Naturalmente o campeonato é longo... vamos ter jogos que vão correr melhor e outros menos bem mas a atitude aguerrida será uma tónica dominante.

PB - Há muitas caras novas em todos os sectores e muitos dos recém chegados já agarraram o lugar na equipa.
HG -Face aos comportamentos e aos desempenhos menos bons da época passada era essencial tomarmos uma posição de ruptura completa com o passado. E foi isso que fizemos ao construir a equipa para este ano. Na época transacta éramos uma equipa de atletas sem grande espírito de conquista, sem filosofia de vitória e por isso este ano tentámos ir buscar um conjunto interessante de atletas que correspondam àquela nossa necessidade de ter garra e atitude vencedora associadas obviamente a uma boa capacidade técnica.
Julgo que conseguimos. Apesar de todas as dificuldades.
Naturalmente que os atletas que fomos buscar, alguns deles menos conhecidos, conseguiram dar boas provas nos clubes onde jogavam anteriormente. E eles estão conscientes que a visibilidade do Varzim, a nível local... e até mesmo no panorama nacional, os pode ajudar a projectar a sua carreira, uma vez alguns destes atletas são ainda jovens.



Para fazer um bom plantel, é preciso mais carácter e organização do que ter muitos euros para gastar


PB - Disse há meses ao jornal «O Varzim» que o objectivo para este ano seria construir uma equipa mais barata mas com mais qualidade. Conseguiu-se fazer isso?
HG - Não foi fácil mas conseguimos. Eu e o presidente falámos várias vezes sobre a estratégia a seguir para fazermos esta equipa e o que me foi dito é que teríamos que baixar a margem orçamental em compras de jogadores na ordem dos 30 a 40%. E na verdade, também não é o muito ou pouco dinheiro que se gasta que faz os grandes planteis. O carácter dos atletas e a organização pesam muito mais no sucesso da construção de um plantel. Aliás, o próprio presidente seguiu uma orientação no sentido de se construir uma equipa mais voltada para dentro, com mais poveiros. Posso dizer que mais de metade do plantel é constituído por jogadores nascidos na Póvoa e criados no sector de formação do Varzim.
Por isso, sem entrarmos em loucuras, conseguimos construir uma equipa acessível aos cofres do clube e à imagem daquilo que são os nossos objectivos e o projecto do Varzim para este ano.
Fizemos esta equipa a pensar na época 2005-2006 e numa perspectiva de restruturação muito grande que vai acontecendo aos poucos. Dois ou três meses depois do início dos trabalhos para esta época, sentimo-nos contentes com o grupo de trabalho que aqui criámos. A partir de agora, tudo há de surgir naturalmente com o nosso trabalho diário e tentaremos atingir os melhores resultados domingo a domingo. Se tudo correr como esperamos, o Varzim vai festejar muitos êxitos desportivos.


«Se no último terço do campeonato estivermos nos primeiros cinco lugares, vamos apostar tudo sem problemas»


PB - A subida ao escalão maior seria o grande êxito já este ano?
HG - Não podemos dizer isso para já: este ano é atípico na medida em que a forma como este campeonato está a ser disputado é completamente diferente de todas as experiências do passado. Todas as equipas estão mais longe da subida, porque ascendem apenas duas e todas estão muito mais próximas da despromoção porque baixam seis à II B. E a falta de experiência das equipas perante este novo figurino vai ser um factor de grande nervosismo principalmente naquele último terço do campeonato, que é a fase em que finalmente se perfilam de forma muito mais efectiva os verdadeiros candidatos à subida e aqueles que estão condenados a andar com a corda na garganta até ao último jogo. Por nós, garanto que vamos tentar manter a máxima serenidade para podermos fazer uma campanha que nos permita estar sempre mais próximos dos lugares cimeiros. E se nesse último terço do campeonato estivermos naqueles primeiros quatro ou cinco lugares, então vamos apostar tudo sem problemas. Até lá, muita tranquilidade porque as actuais circunstâncias do campeonato são novas para todos e não queremos ser surpreendidos.

PB - Se o Varzim conseguir ascender ao escalão maior, terá hipótese de lá se manter durante alguns anos... sem andar naquele 'sobe e desce'?
HG - Numa primeira fase eu penso que isso será difícil, até porque a partir do próximo ano passaremos a ter só 16 clubes no campeonato principal e isso deixa-nos menos espaço para lutarmos pela permanência. Mas se o Varzim, no ano em que subir (este ou o próximo), conseguir fazer uma época de manutenção, acredito que estão reunidas as condições para atingirmos um patamar de muito mais tranquilidade, talvez mais condizente com o historial do Varzim. Neste momento é tudo muito imprevisível e todas estas alterações não nos são favoráveis.
De qualquer maneira, estou convencido que, pela força da massa associativa e pelo valor histórico que o Varzim tem, eu julgo que teremos muitas mais possibilidades do que outros clubes que são um vazio tremendo.

PB - Os chamados pseudo clubes... e como esses há muitos na Liga de Honra.
HG - E na primeira também. Vemos estádios com assistências a rondar os 2000 espectadores... são os casos do Leiria, da Académica... e de outros. Isso é mau para o futebol, mas principalmente para os clubes que ficam sem receita.

PB - A realidade é que no futuro os clubes que não tiverem suporte vão ter que acabar. Acredita que, caso o quadro de crise que afecta o futebol se agrave, o Varzim tem suporte para se aguentar sem decretar a falência?
HG - Eu penso que o factor que nos distingue dos outros é a paixão dos adeptos e, no nosso caso, a entrega de todos os varzinistas para que o clube nunca tenha de ponderar esse cenário. Há uma força motriz na sociedade poveira em prol do Varzim e essa passa pelo poder político que nunca virou as costas ao clube, pela massa associativa sempre entusiasta e, acredito também, pelo nosso tecido empresarial a quem, espero eu, o Varzim possa recorrer sem constrangimentos caso as coisas se compliquem. E depois, se a equipa começar a ganhar jogos, vai ser muito mais fácil concretizar este esforço.
Aí o departamento de marketing do clube deve ter também uma palavra importante a dizer. Eu sugeria que até 25 de Dezembro, dia de aniversário do clube, se fizesse por exemplo uma campanha massiva de captação de novos sócios para que no futuro tenhamos mais gente, mais varzinistas a ir ao estádio para reconquistarmos aquela dinâmica e aquela mística que não se perdeu... mas que está um pouco adormecida.

PB - Os mais pessimistas não acreditam que o Varzim reedite os tempos de glória do passado, o que contrasta um pouco com o espírito que se tem vivido no seio da massa associativa desde o início da temporada. Uns acreditam no futuro risonho do clube, outros não e isso reflecte um problema endémico do clube: uma certa desunião entre os varzinistas.
HG - Infelizmente é assim e constato que há alguns comportamentos de certas pessoas que não são os mais correctos. Aliás, a seu tempo, eu terei a oportunidade de chamar a atenção para esse problema. Sem me querer alongar muito mais, queria dizer que devemos ser varzinistas de alma e coração 365 dias por ano e não apenas quando nos convém. Mas a seu tempo acredito que as pessoas vão compreender que o Varzim é só um e é de todos os varzinistas. Não pode ser espartilhado ao sabor de interesses pessoais. E digo-lhe mesmo que há alguma comunicação social com responsabilidades no cartório, e acho que os poveiros e varzinistas estão a ficar um pouco fartos desta situação. Porque não podemos admitir situações em que se A está numa Direcção, apoiamos. Mas se a Direcção muda para B também apoiamos? Há aqui uma certa incoerência que não é benéfica para o futuro do clube. Eu penso que as pessoas compreedem muito bem aquilo que quero dizer. Se não compreenderam, repito, a seu tempo eu voltarei a falar mais especificamente sobre este assunto.

«Acredito que os varzinistas vão estar connosco»


PB - Já se vai notando que a massa associativa está de alma e coração com a equipa. Basta lembrar a forma como a equipa foi ovacionada depois da derrota em casa com o Covilhã... foi uma prova de amor clubístico como já não se via há muitos anos na Póvoa.
HG - Acima de tudo, eu julgo que as pessoas sabem ver futebol. E a partir do momento em que os adeptos sentem que os jogadores deram tudo em campo, o apoio é inteiramente justo, assim como é fundamental que os jogadores correspondam o mais possível às expectativas da massa associativa. E o que foi notório no jogo com o Covilhã é que as pessoas saíram do estádio com a mágoa da derrota mas, ao mesmo tempo, sentiram que têm um grupo de trabalho à sua imagem. E este grupo de trabalho promete dar tudo dentro do campo para provar que merece vencer. Essa é a garantia que podemos dar aos nossos sócios. E neste esforço, repito, penso que os varzinistas vão estar sempre connosco.
É claro que vamos vencer e vamos ter jogos em que as coisas não vão correr como queríamos, mas a capacidade de trabalho deste grupo é muito grande. E qualquer adversário que ao fim dos 90 minutos prove que é mais forte que nós, vai ter que suar muito para o conseguir.

PB - Já referiu várias vezes a força deste grupo de trabalho para enfrentar os desafios dentro do campo, mas há outras dificuldades que não se jogam domingo a domingo... vivem todos os dias com a realidade do clube. E neste momento o grave problema financeiro está na ordem do dia... como é que os atletas lidam com este quadro de incerteza? Ou este tipo de problema passa-lhes ao lado?
HG - Tem que lhes passar ao lado. Em primeiro lugar, há muita confiança no comportamento da Direcção que está a lidar exemplarmente com este problema. Depois temos a esperança de fazer um bom campeonato, o que é uma ajuda fundamental para que a Direcção prossiga o seu trabalho na resolução dos principais problemas que afectam o Varzim. Com as nossas vitórias e com a boa época que contamos fazer acredito que, a seu tempo, a crise pode atenuar ou até mesmo resolver-se. E sei que o projecto do presidente Lopes de Castro tem em vista o futuro do Varzim numa perspectiva de médio e longo prazo. Penso que poderemos dizer daqui por alguns anos que valeu a pena acreditar nesta Direcção. Os êxitos que conseguirmos agora serão a base de sustentação e crescimento do Varzim para os próximos anos.

PB - Em termos das condições de trabalho da equipa, fala-se há muito tempo do novo estádio naquela perspectiva de ser naturalmente uma infra-estrutura muito mais moderna e bem preparada para acolher o trabalho diário e os jogos da equipa profissional. O certo é que o projecto está parado há 10 anos o actual recinto desportivo está muito ultrapassado. Como é que interpreta esta situação?
HG - Já na altura em que cá estava como jogador (há cerca de 10 anos) eu falava muitas vezes deste problema estrutural e dizia com alguma mágoa que o Varzim estava parado há 30 anos. Mas também dizia que maior seria a minha mágoa se volvidos mais 10 anos a situação se mantivesse. E a nossa realidade é esta. Hoje diria que estamos parados há 40 anos.
Na altura em que foi construído, o estádio do Varzim era excelente, mas hoje já não se adapta às exigências do futebol dos nossos dias. Nesse sentido tudo evoluiu, desde o próprio futebol em si até à qualidade das infra-estruturas... e o Varzim estagnou.
Mas nem tudo é negativo: ao longo destes anos, o Varzim foi recebendo várias ajudas, nomeadamente da Câmara da Póvoa, que nos permite actualmente utilizar o Estádio Municipal. Portanto, temos dois bons espaços de treino... o nosso estádio e essa estrutura de apoio que é o Estádio Municipal.
É evidente que o ideal seria o Varzim usufruir dessa qualidade num espaço só seu, mas vamos aguardar. Há projectos em cima da mesa, nomeadamente o da Academia que é extremamente ambicioso. Por isso, é minha convicção que, se estes projectos se concretizarem, o Varzim poderá caminhar seguramente mais meio século sem sobressaltos.


«Estou convencido que o plantel profissional poderá captar bons talentos no sector de formação»


PB - O Horácio falou há pouco do projecto que o presidente Lopes de Castro pretende implementar no Varzim, e que tem em vista a construção de uma equipa profissional voltada para dentro, feita por poveiros, saída do nosso sector de formação. Acredita que este ano vai ser mais fácil captar talentos, ao contrário do que aconteceu na época passada... em que a campanha dos miúdos não foi tão feliz como se esperava?
HG - Eu estou convencido que temos mais possibilidades de captar bons talentos no sector de formação e isso deve-se essencialmente ao trabalho que estamos neste momento a desenvolver e que não tem nada a ver com o que foi feito anteriormente. Ou seja, abrimos as portas da equipa profissional aos jovens talentos... e este ano integrámos dois jovens de 17 anos nos trabalhos do plantel principal, que continuarão a trabalhar com os juniores mas serão chamados à equipa profissional sempre que assim o entedermos. Por isso a nossa aposta é uma interacção e uma integração mais sustentada dos nossos jovens para que num prazo de dois a três anos os possamos aproximar do nível competitivo da equipa profissional.


«As boas exibições do Mendonça e do Figueiredo na selecção de Angola são um factor extra de motivação para eles e para os colegas»


PB - O Mendonça e o Figueiredo estiveram durante o passado fim de semana envolvidos nos trabalhos da selecção angolana, que averbou uma folgada vitória sobre o Gabão, o que lhes permite agora estar a apenas um jogo de fazerem história, qualificando-se para o Mundial da Alemanha em 2006. De resto com esta vitória, Angola já conseguiu qualificação directa para o CAN. E o Mendonça foi unanimemente considerado o melhor em campo frente ao Gabão. Que repercussão é que este factor pode ter na equipa profissional?
HG - Estas exibições vão no fundo ser um estímulo para eles (Mendonça e Figueiredo) e até para os colegas que amanhã os vão ver jogar nos grandes palcos que são o sonho de qualquer atleta.

PB - Mas isso implica um desgaste físico muito grande para os dois...
HG - Sem dúvida. Aliás esta fase tem sido terrível para eles, mas nós temos que gerir isso da melhor maneira. Aqui não são só os jogos que cansam... são também as viagens e todos os hábitos normais dos atletas que sofrem alterações significativas. Além disso são dois jogadores que fazem parte do onze ideal do Varzim e vão ter que estar aptos para jogar no Marco. E só vão ser reintegrados esta quinta-feira no grupo de trabalho depois dos compromissos da selecção de Angola. Nesse sentido não podemos esquecer o desgaste que esta situação provoca, mas temos que convir que esta oportunidade é um privilégio para eles e nós, Varzim, também podemos tirar proveito dessa situação. Se Angola se qualificar para o Mundial 2006, o que é mais que provável, o nome do clube vai ser divulgado por esse Mundo fora e isso é fantástico.


Varzim não vai ao 'mercado de Inverno'


PB - Mas há outro problema que se coloca: entre Dezembro deste ano e Fevereiro do próximo o clube não vai poder contar com o Mendonça nem com o Figueiredo porque eles vão estar a disputar o CAN no Egipto. Ora essa é também a altura do ano em que se abre o mercado de Inverno: o Varzim vai ter capacidade para procurar reforços que colmatem a falta destes dois jogadores... ou outras insuficiências da equipa? Ou este plantel já foi construído a contar que não se farão compras em Janeiro?
HG - Nós nunca sabemos o dia de amanhã, mas a nossa intenção é não recorrermos ao mercado de Inverno. Portanto, pensamos que este plantel está preparado para ir até ao fim do campeonato em condições de disputar os 34 jogos sem problemas. Com estes começamos, com estes acabamos. Foi nessa perspectiva que construímos este plantel.
Primeiro por razões económicas: o Varzim não tem possibilidades financeiras para ir às compras e este ano é, além de tudo isso, um ano para apertar o cinto.


PB - Para terminar, que mensagem deixa aos nossos cibernautas?
HG - Este blog é um espaço democrático onde todos os varzinistas podem dar a sua opinião... façam-no, participem na vida do clube... mas sempre de forma construtiva.
É um complemento à acção dos órgãos de comunicação social locais e dos órgãos oficiais do clube e é um elo de ligação essencial do Varzim aos nossos emigrantes. A internet chega aos quatro cantos do Mundo o que permite, através deste espaço, que os varzinistas falem uns com os outros. Por outro lado, pode ter a capacidade de introduzir uma cultura de exigência e qualidade nos conteúdos publicados sobre o Varzim, funcionando como uma entidade reguladora daquilo que se diz sobre o clube nos meios de grande difusão.

1 comentário:

Ricardo Campos disse...

Parabéns ao Blog por mais esta grande entrevista...está excelente! Bom trabalho!
Boa sorte ao nosso Mister e ao seu grupo de trabalho e parabéns também pelas suas palavras!
Pessoalmente destaco as partes em que o nosso treinador fala do que pode e dee ser feito no Varzim, na forma como este deve ser visto por sócios, simpatizantes, direcção e empresas/apoios e naquilo que pode representar este Blog.

Ala-Arriba Varzim

[Tribunal] - Superior Sócios