Olivais e Moscavide continua a surpreender
Líder derrubado
Calculismo e realismo dos lisboetas prevaleceu
R.M.G.
A formação orientada por Rui Dias – graças a um ‘pressing’ constante sobre os elementos mais recuados da formação poveira – anulou o jogo directo preconizado por Horácio Gonçalves, que não teve arte nem engenho para apresentar soluções que possibilitassem transições rápidas para a zona ofensiva, daí que perigo junto da baliza de Nené só tenha surgido a espaços e através de lances de bola parada. Assim, o Olivais e Moscavide, mais coeso e rápido na luta pela segunda bola, conseguiu com naturalidade explanar o seu futebol e alcançar a vantagem.
O jogo mudou após o descanso. Horácio Gonçalves abre a frente de ataque e a sua equipa surge mais acutilante e perigosa, desperdiçando duas ocasiões soberanas para marcar. Porém, como reza a história... quem não marca sofre. E assim aconteceu... O mote para o massacre, que acabou por se registar, estava dado. A entrada de mais dois homens para o ataque poveiro dá frutos e o Varzim reduz. Rui Dias estanca a hemorragia numérica e coloca mais unidades na defensiva. O 5-2-3 dos lisboetas revelou-se, então, eficaz e o Varzim acabou por provar o seu próprio veneno... pragmático.
Rui Dias satisfeito
"Tivemos o jogo controlado"
Rui Dias salientou que a sua equipa teve sempre o jogo controlado e que a vitória foi justa. "Os nossos objectivos são diferentes do Varzim. Conseguimos controlar o jogo directo do Varzim bloqueando as transições rápidas do adversário. Na segunda parte baixámos as linhas defensivas, mas mesmo privilegiando o contra-ataque controlámos o desafio", referiu.
VITÓRIA
"Conseguimos controlar o jogo directo do Varzim e bloqueando as transições rápidas do adversário"
Horácio Gonçalves desiludido
"Não merecíamos perder"
O técnico poveiro, Horácio Gonçalves, ficou desolado com o resultado final do encontro. "O Olivais e Moscavide marcou num lance de bola parada e num contra-ataque, de resto não criou muito perigo. Foi uma grande injustiça, não merecíamos perder. Tivemos um caudal ofensivo elevado e deveríamos ter conseguido pelo menos o empate. Fizemos um ‘forcing’ final na segunda parte mas não foi suficiente", frisou.
"Foi uma grande injustiça, não merecíamos perder. Tivemos um caudal ofensivo elevado na segunda parte"
in Record
OL. Moscavide - Varzim 2-1; Amealhar e gerir
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Autor: NUNO COSTA
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