O dia seguinte

in O Jogo

Mau futebol em terreno pesado

Lance irregular ditou derrota injusta

A.V.G.

Sem nada fazer por isso, o Chaves conquistou a primeira vitória da época, muito por culpa da desorganização ofensiva do Varzim e de um tremendo erro do árbitro Nuno Almeida. O Varzim sofreu a segunda derrota consecutiva e parece ter perdido a dinâmica de vitória que o levou à liderança da Liga de Honra. Nos últimos quatro jogos, os poveiros conquistaram apenas três pontos e nem a estreia de Marco Cláudio a titular ajudou a inverter o quadro negativo. Mas esta derrota da equipa de Horácio Gonçalves, a única que assumiu o jogo para vencer, fica ligada a uma decisão muito polémica. Já com o Varzim a jogar com dez, depois de uma expulsão exagerada de Bruno Miguel, e numa das poucas descidas dos flavienses à área contrária, Carlos Viana marcou, de cabeça, na sequência de um canto e de um desvio da bola com a mão de um companheiro.

Os nervos apoderaram-se dos jogadores e do público poveiro, tendo o Chaves controlado a situação até final, apesar da expulsão ridícula de Neto.

Os Técnicos

“Se estão preocupados pelo Varzim estar na frente, só queremos fazer 35 pontos”
Horácio Gonçalves, treinador do Varzim

“Não conseguimos fazer o que gostávamos, mas fizemos o jogo que precisávamos” Nuno Pinto, treinador adjunto do Chaves

in Record

Varzim-Chaves, 0-1: "Ajuda" da mão

Golo nasce de lance irregular

O Chaves conquistou a primeira vitória no campeonato, ao mesmo tempo que aplicou a segunda derrota do Varzim no seu estádio.

Se a equipa de arbitragem contribuiu em parte para o triunfo dos flavienses, ao validar um golo precedido de um desvio com a mão, que Peixinho aproveitou para marcar, foram, todavia, os varzinistas que mais culpas tiveram no desaire caseiro, pois pecaram nos remates, quase sempre para fora, mesmo com atletas em boas condições para fazerem golo.

Autor: LUÍS LEAL

in A Bola

Primeira vitória Flaviense manchada por erro de arbitragem

Fechadura arrombada

Crónica de Ricardo meireles santos

O Desp. Chaves estreou-se a vencer nesta temporada e fê-lo na Póvoa, no recinto do Varzim, que, mesmo assim, continua nos lugares cimeiros da tabela. Pena é que o trabalho do árbitro tenha acabado por manchar, ainda mais, uma partida de fraca qualidade.

A diferença pontual que separava as duas equipas fez-se apenas sentir em rasgos esporádicos dos homens da casa, que entraram em campo com uma vontade de chegar ao golo inversamente proporcional ao modo como procuraram obtê-lo. Os remates de Marco Cláudio chegaram para assustar — nada mais que isso — o guardião Riça, que demorou algum tempo a acertar com as saídas de entre os postes.

Para os transmontanos, o empate até nem se avizinhava como um mau resultado, diante do então segundo classificado, mas a lesão de Rodrigo, aos 17 minutos, veio complicar as contas de Ricardo Formosinho, obrigado a uma substituição forçada.

Segundo tempo para esquecer

Depois de uma primeira parte dominada pelos varzinistas, o segundo tempo ficou marcado pelos erros do árbitro Nuno Almeida, que começaram aos 59 minutos, com a expulsão de Bruno Miguel, do Varzim, por uma falta que, a existir, deveria ser sancionada dentro da área. Seguiu-se um concerto de apito, com o juiz algarvio a disparar cartões em todas as direcções.

O lance que provocou a ira nas hostes poveiras acabou por dar golo para os flavienses, com Carlos Viana a aproveitar um desvio de um companheiro de equipa com a mão para bater Rui Barbosa, que vinha sendo praticamente um mero espectador do encontro. Também Neto acabou expulso, com ambas as equipas a terminarem reduzidas a dez elementos.

Aberta a porta das vitórias

Os transmontanos conseguiram, ao cabo de nove jornadas, somar a primeira vitória, depois de dois empates. Esta partida pode marcar uma viragem na campanha do Chaves, que conseguiu, a muito custo, arrombar a fechadura certa que abriu a porta para as vitórias.