segunda-feira, agosto 20, 2007

Objectividade e eficácia

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Liga Vitalis - 1.ª jornada
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Queriam ver o Varzim? Foi o Varzim que tiveram!
A má imagem que deixámos há uma semana frente ao Leixões foi o objecto de trabalho de Diamantino Miranda para preparar a equipa para o embate com o Portimonense.
E não é preciso ser-se doutor da bola para perceber que a abordagem ao desaire foi positiva e a resposta dos jogadores foi notória.
O Portimonense entrou na contenda como entram as equipas da casa: ao ataque, a tentar impor as regras do jogo.
Nos minutos iniciais, os comandados de Luís Martins estiveram mesmo a dominar as operações. Exemplo disso são as rajadas de ataque sucessivas dos algarvios. Numa delas, Maxi Bevacqua mandou um petardo cruzado às redes alvi-negras mas Bruno Conceição travou o remate que levava selo de golo.
Foi o melhor que se viu do Portimonense que aos 19 minutos já estava a sofrer o primeiro golo. Jogada pela esquerda de Roberto que ao chegar à área, cruza para o interior... o esférico passa por Marco Cláudio... e Chico troca as voltas aos centrais algarvios, rematando em jeito sem hipóteses para Mário Felgueiras.
Foi o suficiente para o Portimonense desmoronar, qual baralho de cartas.
Veio assim ao de cima a maturidade táctica dos pupilos de Diamantino.
Os poveiros assenhoraram-se do jogo e passado um quarto de hora, eis que surge o 0-2: uma jogada fabulosa de entendimento que começa em Emanuel que, encostado à lateral, serve Marco Cláudio no miolo, que de imediato solta para Pedrinho servir (quem mais??!) o inevitável Chico. À boca da baliza o #25 só teve de encostar o pé.
No reinício da partida, o Varzim confirma a superioridade e começa a ser possível avaliar os melhores desempenhos em campo: Tito foi um incansável operário, Marco Cláudio o verdadeiro '10', Chico e Roberto os carrascos.



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Foi de resto o avançado brasileiro que fechou a contagem da partida com mais dois golos: aos oito minutos da segunda parte, o #9 isolou-se a alta velocidade para a baliza e, à saída de Mário Felgueiras (que ainda tocou no esférico), rematou para o fundo.
Era quase o fim da festa, mas ainda faltava mais um. Novamente por Roberto. Chico devolveu a assistência da primeira parte ao avançado brasileiro e serviu-o para, de cabeça, fazer o 0-4 final.
Poder-se-á pôr em causa o volume do score... isso até se admite.
E até é razoável afirmar que o Varzim não fez um jogo por aí além para golear este Portimonense que, à excepção dos minutos iniciais, mostrou que precisa de trabalhar um pouco mais.
Aos poveiros bastou jogar com cabeça e serem eficazes na hora da verdade.
E quando se ganha por quatro, o triunfo é incontestável.
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foto: Varzim SC
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1 comentário:

Anónimo disse...

CRÓNICA ***** GANHAMOS PQ SIMPLESMENTE FOMOS MELHORES. SEM ESPINHAS!