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domingo, dezembro 20, 2009

O empate mais injusto de todos

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Motivos profissionais impediram-me de ir a Barcelos, o que até nem foi mau de todo porque, ao ser obrigado a ver o jogo pela televisão, percebi que a imagem que a imprensa desportiva nacional tem de nós - pelo menos os narradores da SportTV - é a de que, afinal, o Varzim não é nenhum pobre coitado, lá porque enfrenta sérias dificuldades financeiras e uma gravíssima instabilidade no seio do grupo de trabalho.
No auge dessas mesmas limitações, vale a pena dizer que, num jogo em que enfrentámos um dos líderes do campeonato, os nossos jogadores foram uns profissionais de mão cheia e vulgarizaram o Portimonense, que se mostrou incapaz de criar perigo para a baliza poveira. De resto, Marafona terminou o jogo sem fazer uma defesa digna desse nome.
O destaque evidente vai para as exibições de Nelsinho (para mim, o melhor do Varzim em campo), Saldanha, Tito e Moreira.
Pena foi que este último tivesse falhado tantos golos que estiveram tão perto de desfazer o nulo... e que Alê estivesse numa tarde, eu diria, divinamente inspirada! O resultado final é uma tremenda injustiça: o Varzim merecia uma sorte muito melhor porque dominou em todos os parâmetros de análise da partida (muitos mais ataques, remates e posse de bola).
Fiquei muito bem impressionado com a nossa prestação e tenho esperança de que possamos alcançar a nossa tranquilidade o quanto antes.
Litos fez uma análise correctíssima do jogo e reconheceu que o seu Portimonense jogou mal diante de um Varzim heróico, que ao longo dos 90 minutos da partida fez esquecer uma semana negra, com os jogadores a levantarem o pré-aviso greve mesmo na véspera da partida.
Apesar de toda essa turbulência, a dignidade, a galhardia, o espírito de sacrifício dos nossos bravos traduziram-se numa inquestionável superioridade.
Mas faltaram os golos... já é um hábito! E isso retira substância e, até, um pouco de alegria a este post.
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Eduardo Esteves sabe que essa é uma falha capital nesta equipa. Não é por acaso que à 14.ª jornada temos o pior ataque, com apenas nove golos marcados.
Tivéssemos os cofres mais folgados e um bom ponta de lança seria uma boa prenda no sapatinho. À falta de dinheiro, há que investir na prata da casa. Qualidade não falta. Tem é que ser bem trabalhada.
O Varzim segue para as mini-férias natalícias com problemas sérios por resolver dentro, mas sobretudo fora das quatro linhas.
Efectuou o seu último encontro para o campeonato antes das eleições de 9 de Janeiro e, pelo futebol que praticou, deu mostras de que a confiança que o futuro inspira pode ser, afinal, tudo aquilo que falta para que o futuro do Varzim seja mais tranquilo. Para todos: jogadores e adeptos!
Por isso, agora, resta-me desejar a todos um Bom Natal e uma entrada num 2010 de renovada esperança.
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domingo, fevereiro 01, 2009

Aleluia Miran!

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16.ª jornada - Domingo, 1 Fevereiro, 2009
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Não concordo que não houvesse condições mínimas para que o encontro desta tarde se realizasse.
A tese foi levantada por Vítor Pontes na sala de imprensa depois do jogo que ditou a derrota do 'seu' Portimonense.
É verdade que as condições não eram as melhores para ambas as equipas, mas outros jogos houve e que se realizaram no nosso estádio em condições semelhantes.
Nunca vi qualquer treinador levantar a questão. Afinal, o futebol é um jogo de Inverno, sujeito portanto às adversidades normais da época.
Não quero chamar desonesto a Vítor Pontes, mas estou em crer que se o resultado tivesse sido favorável aos algarvios o assunto nem sequer viria à baila.
Mas continuo a ter a melhor impressão do treinador do Portimonense.
É um homem que não gosta de polémicas, que é discreto e acertado nas suas análises.
E nem quero aqui levantar a hipótese do técnico algarvio se estar eventualmente a desculpar do insucesso da sua equipa devido ao manifesto mau estado do terreno.
A verdade é que, justamente devido a esse factor, não houve estratégia que resistisse e o encontro podia ter caído para qualquer dos lados.
Teve o Varzim a estrelinha da sorte para regressar aos triunfos e assim arrecadar três importantes pontos que já fugiam desde a última vitória em casa frente ao Santa Clara, em finais de Novembro passado.
E teve Miran (qual efeito Mantorras) o dom de saltar do banco para imediatamente resolver.
O ponta de lança brasileiro, nem sempre feliz ao longo do campeonato, aproveitou da melhor maneira a rodagem que a Liga Intercalar lhe tem dado e marcou finalmente o golo que pode ter feito Rui Dias ganhar um jogador para o que resta da época.
Apesar das condições adversas do terreno, Miran foi mais possante, mais audaz do que noutras ocasiões, mais confiante na disputa dos lances.
Foi isso que lhe permitiu ter discernimento para, cara a cara com Alê, disparar cruzado... forte, rente à relva... e certeiro.
Desempatou um jogo que podia bem ter terminado com uma divisão pontual.
Não seria injusto... e aí tenho de concordar com Vítor Pontes. O empate não seria de contestar.
Mas quis a sorte do Varzim que Miran estivesse de pontaria afinada num lance de perigo que, entre tantos outros fortuitos, foi de certa forma a amostra de um ligeiro ascendente da equipa.
O brasileiro resolveu e cumpriu a sua missão.
Fez o que se pede a um ponta de lança.
Nota igualmente muito positiva para o lateral direito Caetano. Faz lembrar Pedrinho em alguns pormenores: tem um porte e uma fisionomia muito semelhantes, enverga a camisa 18, é rápido e joga na raça. Se é assim em terrenos pesados, imagino o quanto pode render num relvado mais solto. Não desfazendo do habitual Tiago Lopes, Caetano é um jogador a ter em conta.
Quanto ao resto, pouco a acrescentar... jogo em terreno pesado que obrigou a um esforço acrescido dos jogadores, movimentações das equipas condicionadas aos atritos do esférico nas poças de água, alguma agressividade para lá dos limites - o que valeu a Ricardo Pessoa uma expulsão por agressão a Marco Matias (foi o quarto árbitro que viu... Luís Reforço acompanhava o jogo noutro ponto do terreno)... em suma, ausência de espectáculo.
Valeu apenas pelo resultado positivo e pelo pequeno salto na tabela.
O Varzim é oitavo com 22 pontos (a seis da zona de subida) e desloca-se na próxima semana ao Estádio do Bessa.
Que a segunda volta traga finalmente a vitória fora de casa e a confiança que nos permita reentrar na luta pelos objectivos que traçámos no início da época.
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segunda-feira, novembro 10, 2008

Adversário acessível? Pois claro...

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TAÇA DE PORTUGAL - 4.ª ELIMINATÓRIA
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Quando o sorteio para esta ronda da Taça ditou um reencontro entre Portimonense e Varzim - no mesmo palco que recebeu a ronda inaugural da Liga Vitalis - o presidente dos algarvios apressou-se a dizer que a sorte lhes era favorável, porque tinha saído um adversário acessível que, por acaso, até já tinha perdido esta época em Portimão.
Dizia ainda o líder portimonense que o objectivo seria melhorar a marca de 2-1 obtida no jogo para o campeonato.
Para mal das nossas pretensões, as expectativas confirmaram-se completamente.
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Porque quando se perde por três - na iminência de levar mais - é mais sensato meter a viola no saco e esperar pelo próximo adversário.
Fica-me, todavia, a sensação que nem o Varzim tem equipa para levar três do Portimonense... nem o Portimonense é uma super potência capaz de infligir tamanha derrota numa equipa como o Varzim que, já o provou mais do que uma vez no campeonato, tem qualidade para fazer melhor. E a equipa até tentou por várias vezes remar contra a tendência adversa - veja-se a forma como entrou no segundo tempo.
Mas quando, a perder 1-0, se sofre dois golos em mais ou menos cinco minutos, já não há cabeça para mais nada.
Pronto, correu mal! E valeu a eficácia da turma algarvia.
Sinceros votos de boa sorte para os 'Marafados'... quanto a nós, para o ano há mais.
Agora há que pensar em quem vem a seguir.
E como diria um reputado treinador - hoje aos comandos de uma equipa do Calcio - "alguém vai ter de pagar por isto" que nos aconteceu.
Venha de lá o Freamunde.
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Foto amigavelmente retirada do Blog do Portimonense
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terça-feira, novembro 04, 2008

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4.ª ELIMINATÓRIA - 09/11/2008
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O Varzim vai seguir em frente na Taça de Portugal
Sim
Não
Free polls from Pollhost.com

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quarta-feira, outubro 22, 2008

A revanche da primeira jornada

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Dia 9 de Novembro... Portimão... 15 horas...

VAMOS A ELES RAPAZES!

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Imagens amigavelmente partilhadas daqui

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segunda-feira, agosto 25, 2008

Do céu ao inferno vão apenas quatro minutos

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Liga Vitalis - 1.ª jornada
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A mim não me preocupa que o Varzim perca logo no arranque do campeonato... até porque perder ou ganhar faz parte do jogo.
O que me inquieta é como é que uma equipa em vantagem no marcador (apesar do mérito diminuto para a alcançar) e que, aparentemente, tem qualidade mais que sobeja para levar de vencido um Portimonense limitado no número de operacionais e sofrível no argumentário futebolístico, sucumba a uma desatenção defensiva e a um lance de pura infelicidade depois de estar em vantagem.
E tudo isto em menos de cinco minutos!
Realmente, diz a sabedoria popular - e com razão - que um relâmpago não cai no mesmo sítio duas vezes.
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Agora mesmo, enquanto vos escrevo estas linhas lembro-me da goleada e do show de bola que demos no ano passado em Portimão, precisamente na jornada inaugural da Liga Vitalis... mas com outros protagonistas e com uma outra raça e determinação que ontem não se viu NEM DE LONGE!
Lembro-me... e isto é curioso... de um comentário que um visitante deixou algures por um post anterior que dizia algo do género: ainda havíamos de ter saudades dos tempos em que o Chico e o Roberto andavam por cá... éramos felizes e nem sabíamos.
A verdade é que eram jogadores, de raça, homens de luta, ratos de área e a eles pertenceu mais de metade da facturação da equipa.
Não quero com isto dizer que, em termos qualitativos, não tenhamos possibilidade de alcançarmos com o actual plantel a qualidade desejada... mas, para já, a imagem que fica do jogo de Portimão (e dos jogos com o Leiria) é a de um Varzim com algum potencial mas com pouca chama.
São talvez dados úteis a uma eventual reflexão por parte do técnico Rui Dias.
A equipa é boa mas talvez lhe falte a motivação necessária para produzir no máximo das suas capacidades.
E, já agora, uma vitória precisa-se já no próximo fim de semana frente ao Boavista... para esquecer um fraco arranque que, afinal, tinha tudo para ser melhor.
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Foto amigavelmente sacada do Blog do Portimonense
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segunda-feira, janeiro 14, 2008

De fabuloso a desastroso

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1.ª jornada: 19.08.2007 - Portimonense, 0 x VARZIM, 4
16.ª jornada: 13.01.2008 - VARZIM, 0 x Portimonense, 0
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De líderes da Liga Vitalis, os poveiros passaram os últimos cinco meses a cair aos trambolhões pela tabela classificativa abaixo.
Vieram as lesões, os salários em atraso, a crise de resultados, a dança dos treinadores... e os efeitos tardam em surgir.
Desde a vitória com o Santa Clara, o Varzim fez quatro jogos (12 pontos) e só conquistou UM PONTO!
Muito pouco para um candidato à subida.
Dúvidas houvesse quanto às possibilidades de ascender ao escalão maior e, creio eu, neste momento já não há grandes ilusões: ganhar ao Gondomar e ao Portimonense (equipas teoricamente mais fracas) era fundamental para escalar a tabela até aos lugares cimeiros.
Falhámos em toda a linha!
Subir de divisão é para quem sabe e para quem merece.
De que nos adianta muito querermos, apregoarmos, jogarmos muito se na hora da verdade baqueamos ou temos sempre um azar dos diabos?
Os adeptos já não acreditam e eu mesmo já não acredito que, no seu íntimo, jogadores, treinador e direcção confiem que a subida é possível.
Podem dizer que estou a ser catastrofista, má língua, profeta da miséria... mas o que escrevo é tão somente fruto do que vejo.
Nove pontos nos separam do segundo lugar... o primeiro (a contar de baixo) que dá acesso à subida.
Mas já levamos mais de meio campeonato disputado.
E era preciso que o Varzim desatasse o nó e começasse a liquidar adversário a adversário até ao fim.
A receita perfeita compunha-se com um absoluto desnorte das equipas que estão à nossa frente na classificação.
Mas como não há milagres, resta-nos mentalizarmo-nos de que este ano não dá para mais.
Se, todavia, as evidências me contradisserem, ficarei obviamente muito satisfeito.
E terei todo o gosto em reconhecer que, ao contrário do que previa, falhei nos meus vaticínios.
Oxalá assim seja... ou assim fosse.
Infelizmente, não acredito!
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PS.: resta-nos a Liga Intercalar para nos dar a alegria de vermos o nosso Varzim fazer boa figura numa prova que, apesar de secundarizada pelo protagonismo estar a cargo de juniores ou reservistas, envolve alguns dos mais emblemáticos clubes das AF Porto e Braga.
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segunda-feira, agosto 20, 2007

Objectividade e eficácia

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Liga Vitalis - 1.ª jornada
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Queriam ver o Varzim? Foi o Varzim que tiveram!
A má imagem que deixámos há uma semana frente ao Leixões foi o objecto de trabalho de Diamantino Miranda para preparar a equipa para o embate com o Portimonense.
E não é preciso ser-se doutor da bola para perceber que a abordagem ao desaire foi positiva e a resposta dos jogadores foi notória.
O Portimonense entrou na contenda como entram as equipas da casa: ao ataque, a tentar impor as regras do jogo.
Nos minutos iniciais, os comandados de Luís Martins estiveram mesmo a dominar as operações. Exemplo disso são as rajadas de ataque sucessivas dos algarvios. Numa delas, Maxi Bevacqua mandou um petardo cruzado às redes alvi-negras mas Bruno Conceição travou o remate que levava selo de golo.
Foi o melhor que se viu do Portimonense que aos 19 minutos já estava a sofrer o primeiro golo. Jogada pela esquerda de Roberto que ao chegar à área, cruza para o interior... o esférico passa por Marco Cláudio... e Chico troca as voltas aos centrais algarvios, rematando em jeito sem hipóteses para Mário Felgueiras.
Foi o suficiente para o Portimonense desmoronar, qual baralho de cartas.
Veio assim ao de cima a maturidade táctica dos pupilos de Diamantino.
Os poveiros assenhoraram-se do jogo e passado um quarto de hora, eis que surge o 0-2: uma jogada fabulosa de entendimento que começa em Emanuel que, encostado à lateral, serve Marco Cláudio no miolo, que de imediato solta para Pedrinho servir (quem mais??!) o inevitável Chico. À boca da baliza o #25 só teve de encostar o pé.
No reinício da partida, o Varzim confirma a superioridade e começa a ser possível avaliar os melhores desempenhos em campo: Tito foi um incansável operário, Marco Cláudio o verdadeiro '10', Chico e Roberto os carrascos.



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Foi de resto o avançado brasileiro que fechou a contagem da partida com mais dois golos: aos oito minutos da segunda parte, o #9 isolou-se a alta velocidade para a baliza e, à saída de Mário Felgueiras (que ainda tocou no esférico), rematou para o fundo.
Era quase o fim da festa, mas ainda faltava mais um. Novamente por Roberto. Chico devolveu a assistência da primeira parte ao avançado brasileiro e serviu-o para, de cabeça, fazer o 0-4 final.
Poder-se-á pôr em causa o volume do score... isso até se admite.
E até é razoável afirmar que o Varzim não fez um jogo por aí além para golear este Portimonense que, à excepção dos minutos iniciais, mostrou que precisa de trabalhar um pouco mais.
Aos poveiros bastou jogar com cabeça e serem eficazes na hora da verdade.
E quando se ganha por quatro, o triunfo é incontestável.
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foto: Varzim SC
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TV Varzim

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A crónica vem já a seguir...
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