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domingo, outubro 18, 2009

Abreu cumpriu, mas era preciso mais

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25 anos de invencibilidade caseira na Taça liquidados em menos de cinco minutos.
Foi essa diferença entre o penúltimo classificado da Liga Vitalis e o europeu Nacional da Madeira que, apesar da evidente falta de brilhantismo na exibição, fez uma segunda parte agressiva e inteligente. Pode-se até questionar a justeza do resultado final. De pouco adianta. Ontem alguém tinha mesmo que vencer.
O Varzim entrou muito melhor no jogo. Foi uma equipa coesa, que se apresentou em 4-4-2 losango, surpreendendo Manuel Machado, que deveria estar à espera do 4-3-3 habitual, que os emissários madeirenses puderam observar em Freamunde e na Póvoa, diante do Santa Clara.
Foi, portanto, um Varzim inesperado que criou imensas dificuldades e desconcentrações à turma insular. Exemplos evidentes disso são a grande penalidade cometida por Cleber (que Bruno Moreira, com um remate inacreditavelmente denunciado, ofereceu para defesa de Bracalli) e o golo da vantagem varzinista, poderosamente apontado de cabeça pelo madeirense Gonçalo Abreu (tanto prometeu que ia marcar ao Nacional e cumpriu).
Foi, sem qualquer surpresa, o ponto culminante de uma prestação madura. Mas que se ficou apenas pela primeira parte.
Manuel Machado leu bem a intencionalidade do seu homólogo poveiro e, à luz dos resultados práticos do esquema varzinista, partiu para a segunda parte disposto a inverter a lógica no marcador.
Edgar e Pecnik saltaram para o rectângulo e foram mais valias no ataque madeirense. Por outro lado, Machado deu mais profundidade aos laterais, que souberam explorar da melhor maneira as crónicas fragilidades da defensiva varzinista.
À medida que o tempo foi passando, Ruben Micael e o suplente Pecnik assumiram o protagonismo na etapa complementar e foram os carrascos de um Varzim encolhido, que se defendeu enquanto pôde e que passou a quase totalidade da segunda parte em sub-rendimento.
Mais forte, o Nacional tomou vantagem. Primeiro Ruben Micael (aos 68 minutos), que aproveitou um ressalto dentro da grande área e, três minutos depois, o esloveno Pecnik que desferiu um livre soberbo, sem quaisquer responsabilidades para Carlos Marafona.
Depois disso, já com o Varzim completamente desconjuntado, sobressaiu a equipa mais experiente que, com inteligência, geriu a difícil vantagem até ao fim.
A derrota por 1-2 diante deste Nacional não é uma vergonha. Às tantas, atendendo à décalage, terá Manuel Machado mais razões para estar preocupado.
Porque, sinceramente, estava em crer que íamos ser eliminados 'sem dor'... ou seja, com uma daquelas goleadas anestesiantes.
Na prática, a consequência é a mesma: por um ou por dois, estamos fora da Taça. Mas a dignidade também conta! Sobretudo, olhando para o quadro de dificuldades financeiras que se agrava à medida que o Varzim vai sendo consecutivamente afastado de provas que, lá mais para a frente, até poderiam dar uma ajuda à tesouraria.
A consequência é que há jogadores e funcionários sem receber e o mais provável é que a agonia continue semana após semana, mês após mês.
Pena é que, sobre esses problemas, caia um inquietante manto de silêncio que mina a credibilidade, a honra e a história de um clube quase centenário.
E com isso, esteja também em causa a nossa sobrevivência desportiva na Liga Vitalis.
Deus nos livre de descermos de divisão!!
Se bem que, pelo andar da carruagem, não cair nos campeonatos não profissionais (pelo menos este ano) será um alívio.
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sexta-feira, outubro 16, 2009

terça-feira, setembro 22, 2009

Nacional agradou na Póvoa

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Perspectivando a visita do Nacional à Póvoa, Miguel Ribeiro, director-desportivo do Varzim, considera que o sorteio da Taça foi positivo.
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"Teremos o apoio dos adeptos frente a uma grande equipa que joga na Liga Europa e espero que os nossos jovens possam brilhar", afirmou, convicto de que o Varzim "tem equipa para seguir em frente".
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segunda-feira, setembro 21, 2009

Duelo alvi-negro na Taça

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Restantes encontros:
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Monsanto-Benfica
FC Porto-Sertanense
Sporting-Penafiel
Académica-Portimonense
Paços de Ferreira-Aljustrelense
Leixões-Casa Pia
Merelinense-União de Leiria
Santa Clara-Marítimo
Belenenses-Oriental
Vitória de Guimarães-Feirense
Naval-Padroense
Rio Ave-Esmoriz
Valenciano-Olhanense
Atlético-Vitória de Setúbal
Sporting da Covilhã-Sporting de Braga
Vieira-vencedor do Mafra-Estrela da Amadora
Lordelo-Machico
Tondela-Oliveirense
Cinfães-Pescadores
União da Madeira-Alcains
Cruzado Canicense-Vigor da Mocidade
Leça-Desportivo de Chaves
Fátima-Vila Meã
Beira Mar-Torre de Moncorvo
Oeiras-Operário
Camacha-Paredes
Sintrense-Pinhalnovense
União da Serra-Coimbrões
Tirsense-Oliveira do Bairro
Freamunde-Carregado
Gil Vicente-Nelas
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segunda-feira, setembro 14, 2009

Obrigado Zequinha ;)

Favoritos quanto baste

-Decisivo. Moreira marcou numa jogada construída por Mendes e Tiago Lopes (ambos à direita do #9)
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Bruno Moreira (ao meio na foto) marcou o golo que apurou o Varzim para a eliminatória seguinte da Taça de Portugal. Mas o resultado não espelha uma tremenda superioridade poveira. Diante do Praiense, uma equipa da II Divisão Nacional, sem qualquer tipo de historial visível na prova raínha do futebol português, os poveiros superiorizaram-se sobretudo no primeiro tempo... sem no entanto alcançarem a vantagem confortável que lhes permitisse gerir o ascendente dos donos da casa na segunda parte. Com a margem mínima na mão, valeu ao Varzim o facto dos açoreanos não terem argumentos suficientes para fazerem melhor.
Ainda assim, e fruto da pobre finalização alvi-negra, o Praiense acreditou, arriscou mas soçobrou.
A passagem à terceira eliminatória da Taça não foi brilhante... nem para lá!
Que o sorteio nos ajude... se não for em termos desportivos, ao menos em termos financeiros.
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domingo, setembro 13, 2009

Passou à justa... mas com inteiro mérito

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Este foi o momento. Crónica aqui nas próximas horas.
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sexta-feira, setembro 04, 2009

Director desportivo alerta para gastos

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Taça de Portugal dá despesa extra
AVG
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Foi aziago o sorteio da 2ª eliminatória da Taça de Portugal, que ditou a ida do Varzim até à ilha Terceira, nos Açores, para defrontar o Praiense, no dia 13.
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"As questões logísticas são complicadas e teremos que recolher informações sobre o adversário, mas queremos vencer para ir o mais longe possível na prova", disse o director-desportivo Miguel Ribeiro (na foto), reconhecendo que financeiramente "o sorteio não foi positivo".
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Um cheirinho do Praiense

segunda-feira, novembro 10, 2008

Adversário acessível? Pois claro...

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TAÇA DE PORTUGAL - 4.ª ELIMINATÓRIA
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Quando o sorteio para esta ronda da Taça ditou um reencontro entre Portimonense e Varzim - no mesmo palco que recebeu a ronda inaugural da Liga Vitalis - o presidente dos algarvios apressou-se a dizer que a sorte lhes era favorável, porque tinha saído um adversário acessível que, por acaso, até já tinha perdido esta época em Portimão.
Dizia ainda o líder portimonense que o objectivo seria melhorar a marca de 2-1 obtida no jogo para o campeonato.
Para mal das nossas pretensões, as expectativas confirmaram-se completamente.
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Porque quando se perde por três - na iminência de levar mais - é mais sensato meter a viola no saco e esperar pelo próximo adversário.
Fica-me, todavia, a sensação que nem o Varzim tem equipa para levar três do Portimonense... nem o Portimonense é uma super potência capaz de infligir tamanha derrota numa equipa como o Varzim que, já o provou mais do que uma vez no campeonato, tem qualidade para fazer melhor. E a equipa até tentou por várias vezes remar contra a tendência adversa - veja-se a forma como entrou no segundo tempo.
Mas quando, a perder 1-0, se sofre dois golos em mais ou menos cinco minutos, já não há cabeça para mais nada.
Pronto, correu mal! E valeu a eficácia da turma algarvia.
Sinceros votos de boa sorte para os 'Marafados'... quanto a nós, para o ano há mais.
Agora há que pensar em quem vem a seguir.
E como diria um reputado treinador - hoje aos comandos de uma equipa do Calcio - "alguém vai ter de pagar por isto" que nos aconteceu.
Venha de lá o Freamunde.
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Foto amigavelmente retirada do Blog do Portimonense
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terça-feira, novembro 04, 2008

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4.ª ELIMINATÓRIA - 09/11/2008
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O Varzim vai seguir em frente na Taça de Portugal
Sim
Não
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quarta-feira, outubro 22, 2008

A revanche da primeira jornada

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Dia 9 de Novembro... Portimão... 15 horas...

VAMOS A ELES RAPAZES!

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Imagens amigavelmente partilhadas daqui

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segunda-feira, outubro 20, 2008

Justo mas muito sofrido

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Taça de Portugal - 3.ª eliminatória
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(Após prolongamento)
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Quando um dia mais tarde for recontada a história do jogo de ontem na Covilhã, certamente iremos lembrar uma das exibições mais abnegadas, profissionais e plenas de raça.
Foi um encontro em que o Varzim mostrou sempre ser a melhor equipa em campo.
Mesmo quando jogou em inferioridade numérica, a turma poveira deu cartas... e mais ainda nos momentos em que os Leões da Serra exerceram uma pressão mais forte.
Em suma, foi preciso lutar muito e ser-se inteligente.
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Talvez esta seja uma das mais valiosas lições retiradas da partida de Oliveira de Azeméis.
Ao contrário do que aconteceu nessa tarde malfadada, a pressão que o Varzim exerceu desde os momentos iniciais obrigou a equipa da casa a recuar. E o resultado demorou pouco mais de cinco minutos a aparecer: Nuno Gomes - que atravessa um excelente momento de forma - aproveitou um livre em posição favorável e bateu sem apelo nem agravo para o fundo da baliza de Igor.
A vantagem madrugadora foi o ponto de partida para uma tarde memorável.
O Varzim assumiu a posse da bola e o controlo das operações.
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Do lado contrário o Covilhã reagiu e esteve até bem perto de empatar a contenda à passagem da meia hora... não tivesse o remate forte e bem colocado de Basílio proporcionado uma excelente defesa a Marafona.
A bola ainda rechassou na defesa alvi-negra antes de bater no poste. Valha a verdade que, a julgar pelo decurso dos acontecimentos, este foi um lance contra a corrente.
Como contra a corrente foi também o golo do empate que acabaria por chegar a dez minutos do intervalo: Roma isola-se a grande velocidade a caminho da baliza varzinista e só foi travado em falta dentro da grande área por Ruben Fernandes.
Pedro Proença - bem, diga-se - assinalou grande penalidade e não tinha outra alternativa senão expulsar o defesa poveiro. Chamado a converter, o próprio Roma não perdoou.
A segunda parte trouxe uma quase inversão de papéis. Se na primeira parte era o Varzim a assumir as despesas, no arranque da etapa complementar foram os serranos que, aproveitando a inferioridade numérica do adversário - puseram as garras de fora.
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E foi nesta altura que melhor se pôde apreciar a inteligência, o sacrifício e a excelência dos comandados de Rui Dias.
Aliás, a dada altura - já pouco faltava para os 90 minutos - Yazalde, André André e Nuno Rocha só não evitaram o tempo extra por muito pouco.
Pelo meio, uma expulsão para o Covilhã: Djikine sai de cena e ambas as equipas passam a jogar em igualdade de circunstâncias.
Veio o prolongamento e a emoção redobrou: foram 30 minutos de pastilha debaixo da língua e de quase colapso (de alegria) quando André André - está a jogar cada vez melhor - saca um coelho da cartola... um golo disparado de pé direito a toda a força.
Indefensável! Soberbo! Bancada poveira bem composta em delírio absoluto!
Mas só tinham ainda decorrido 10 minutos de prolongamento. Faltavam 20... e o Covilhã subiu a parada.
Ainda assim seria o Varzim a ameaçar o 1-3: Yazalde bem merecia o seu golo mas o esférico embateu no poste.
Do outro lado, resposta pronta do Covilhã. Roma, o MVP dos leões, levou perigo à baliza alvi-negra mas Marafona protagonizou a segunda grande defesa da tarde.
O Varzim negava assim ao Covilhã a hipótese da eliminatória se decidir nos penaltis... o que, a acontecer, seria uma suprema injustiça.
Eliminação à vista e pode-se dizer que o Covilhã ainda acabou pior que os poveiros: Márcio deixou os da casa a jogar com nove depois de ter sido expulso por acumulação de amarelos - na sequência de uma falta sobre André André.
O jogo chegou ao fim com um saboroso triunfo para as dezenas de adeptos varzinistas que aguardam agora o sorteio da próxima eliminatória.
Depois da amanhã fica-se a saber quem nos calha em sorte... quem sabe, um grande na Póvoa?
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Fotos amigavelmente sacadas daqui
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domingo, setembro 14, 2008

Deu para tudo

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Taça de Portugal - 2.ª eliminatória
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Tito (logo na primeira jogada de ataque do Varzim), Nelsinho (com o melhor golo da tarde), Nuno Gomes (de grande penalidade), Miran (à vontade com os centrais adversários), Emanuel (solto de marcações e com um indefeso guardião pela frente) e Luca (por duas vezes).

Foram eles a história de um jogo q.b. da turma poveira e onde os golos surgiram de cada vez que o Varzim carregou no acelerador.
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Do outro lado, o FC Lixa... equipa fácil de derrotar, inferior em toda a linha: para que se tenha uma ideia do que foi esta tarde de Taça, contava a partida exactamente meia hora e os forasteiros já tinham sofrido à média de um golo por cada seis minutos.
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Com a autoestima totalmente desconjuntada, a reacção dos azuis e brancos foi pífia e anedótica. Um exemplo: Tamsir, #11 forasteiro... um exemplo supremo do anti-desportivismo, ao tentar induzir em erro o sofrível árbitro Vasco Santos para expulsar jogadores do Varzim: com Telmo, o senegalês simulou uma pretensa agressão e o juiz (erradamente) amarelou o lateral alvi-negro; com Nelsinho foi mais grave: mandou-se ao chão agarrado às partes baixas e a rebolar... imagine-se... sem sequer ter sido tocado.

Resultado: vermelho directo para o jogador varzinista (por sinal o melhor em campo) e suspensão para dois embates importantes - Aves e Olhanense - na Liga Vitalis.
Dito isto, excuso-me a comentar o trabalho do árbitro portuense.
Analisada (breve e suficientemente) esta goleada com tão fraca equipa, vamos agora assentar pés no chão: a vitória folgada foi importante para motivar os jogadores e para lançá-los para bons resultados nos difíceis jogos que se avizinham no campeonato.

Mas é evidente que, de futuro, as facilidades serão cada vez menos.

Por isso, neste momento, todo e qualquer excesso de confiança é mau conselheiro.



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domingo, novembro 18, 2007

Gelado como a noite

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Taça de Portugal - 3.ª eliminatória
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Recebemos da pior equipa que milita na Liga Vitalis uma lição de humildade, inteligência e profissionalismo.
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APRENDAM!
Sem mais... resta-nos o campeonato e a Liga Intercalar.
Adiante...
Na Trofa só um resultado interessa: VENCER, VENCER, VENCER!!
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Foto: A Bola (Pedro Trindade/ASF)
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segunda-feira, março 26, 2007

Caímos de pé

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Taça de Portugal - Quartos de Final
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É sempre difícil escrever o que quer que seja quando um sonho se acaba.
E se ontem em Braga fomos cerca de 1500 a puxar pelo nosso Varzim é porque acreditávamos que era possível dar mais um passo rumo à final do Jamor.
Mas acabou... acordámos do sonho da Taça em Braga, mas mostrámos ao país o que é uma equipa de Liga de Honra a bater o pé aos senhores da alta roda. Mostrámos ao Portugal do futebol como é que, mesmo sendo pequenos, nunca perdemos a capacidade de lutar de igual para igual com um Braga que (muito embora não esteja no seu melhor) ocupa o quarto lugar da Liga principal.
Não... não estou a dizer isto porque estou à procura de qualquer prémio de consolação. Mas a verdade é que a diferença de escalão entre ambas as equipas foi um pouco mais evidente ontem do que no jogo na Póvoa frente ao Benfica.
Unidades como Pedrinho, Nuno Ribeiro, Alexandre, Nuno Rocha ou até mesmo Denilson foram, frente à turma da Luz, muito mais afoitos... tiveram menos dificuldade em contribuir para o jogo colectivo. Além disso, a ausência de Mendonça revelou-se decisiva. Mais a mais, a julgar pelo nome que Diamantino escolheu para substituir o internacional angolano: Luca tem muito para dar, mas talvez não fosse ainda o momento certo para o lançar às feras.
No prato oposto da balança, o génio de Marco Cláudio: foi, sem dúvida o mais inconformado dos nossos... se há jogador que corporiza o espírito lutador do Varzim ontem em Braga, esse é o #30. Teve até nos pés a oportunidade de, já na segunda parte, impor o empate aos bracarenses. Pena foi que a bomba que lhe saiu dos pés tivesse passado uns milímetros acima do travessão da baliza de Paulo Santos. Como eu, muitos terão a certeza que, se aquela entrava, a história do jogo seria muito diferente.
Mas porque assim não foi, resta por isso àquilo que fez o resultado que determinou o nosso bota-fora. Dois golos de Maciel... um em cada parte.
O primeiro em contra-ataque... à passagem da meia hora, quando (depois de um lance de perigo varzinista) Wender recupera a bola a meio campo, desce toda a ala esquerda, cruzando para o segundo poste onde apareceu o #19 bracarense que, na passada, encostou o pé para bater Ricardo. Uns dizem que em fora de jogo, outros não. Eu fiquei na dúvida.
Mas se dúvidas há quanto à legalidade do primeiro tento, já quanto ao segundo não há a mais pequena margem. Após um passe em profundidade de Wender para Maciel, o central Alexandre não teve pernas para a rapidez do avançado bracarense que, à saída de Ricardo, atirou certeiro lá para dentro. 2-0 e acabou-se.
Nos últimos 15 minutos, o Braga de Jorge Costa mostrou porquê que mereceu o triunfo ante um Varzim que, depois do segundo golo, baixou os braços e limitou-se a esperar que o encontro chegasse ao fim.
Uma última nota para a forma indigna como os adeptos do Varzim foram tratados no final do encontro.
A GNR montou um aparato que mais parecia de um jogo de Taça UEFA (reminiscências ou recalcamentos de uma prova da qual o Braga já foi eliminado?) e reteve-nos cerca de um quarto de hora na bancada porque receava confrontos com os adeptos da casa... como se nós fossemos algum bando de marginais que não soubessemos perder.
Bem pelo contrário! Pena foi a atitude de alguns energúmenos bracarenses que já do lado de fora do estádio foram acenando com gestos obscenos para os varzinistas.
Pode ser que no Restelo lhes aconteça o mesmo.
Agora resta-nos o campeonato. Com a manutenção alcançada há que dignificar o emblema!
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terça-feira, fevereiro 13, 2007

Vamos a Braga

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Taça de Portugal - Quartos de Final
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O sorteio dos quartos de final da Taça de Portugal, realizado esta manhã na sede da FPF, ditou que o Varzim se desloca ao terreno do Sporting de Braga a 28 de Fevereiro.
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REENCONTRO. Rogério Gonçalves volta a defrontar o Varzim.
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segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Estreia de Diamant(ino)

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Taça de Portugal - 6.ª eliminatória
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Diamantino disse-o durante a semana (como se fosse uma promessa) e cumpriu.
O Varzim conseguiu contrariar o favoritismo dos encarnados... muito por culpa da forma como subestimaram o valor de um colectivo varzinista que materializou em triunfo uma exibição de luxo.
E falo de colectivo porque a sensação com que fiquei ao longo de todo o encontro é que não houve defesa, meio-campo e ataque. HOUVE EQUIPA! Lembro-me perfeitamente de ter visto um Pedrinho a jogar fora da sua posição e a sair-se lindamente. Vi o Nuno Ribeiro (qual carraça em cima de Nelson) a redimir a exibição infeliz frente ao Rio Ave. Vi a experiência do Alexandre cruzar-se com a juventude do Pedro Santos... ambos foram a muralha de segurança que impediu Nuno Gomes e os seus pares de tomarem vantagem na dianteira.
Vi o Tito igual a si mesmo... o miúdo que é a prova viva da 'ALMA E RAÇA, ORGULHO E VIDA', segundo reza o nosso hino. Não esquecer a veterania do lutador Emanuel que só descansava quando a bola estava em nosso poder. E o Nuno Rocha que fez aquele centro bem medido para a cabeça do Mendonça que arrumou a questão. E o Marco Cláudio (que bem regressado seja)... foi o cérebro de jogo que faltou à turma varzinista durante a sua curta aventura por terras chinesas.
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Mendonça 'folego de gato'
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E O MENDONÇA? FOI SEM DÚVIDA O MELHOR EM CAMPO! O homem com folego de gato... deu água pela barba a Nelson e acabou mesmo por ser a 'besta negra' do lateral benfiquista.
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No lance do primeiro golo, o avançado angolano desenvencilha-se do meio campo encarnado e corre até à linha para centrar. Na tentativa de enviar para canto, Nelson desvia a bola para a baliza encarnada, enganando Quim. E estava feito o 1-0.
Foi a resposta a um Benfica que sempre que se aproximava da baliza alvi-negra, fazia-o com perigo. Exemplo disso eram os centros de Rui Costa e de Nelson (quais mísseis teleguiados) a pedirem um toquezinho lá para dentro.
Aí entrou Ricardo! Dos jogos do campeonato não restariam dúvidas quanto à sua qualidade... mas no jogo da Taça as certezas consolidaram-se. Fez defesas fenomenais e, com grandes nomes do futebol nacional de seta apontada às suas redes, foi de uma calma impressionante!... mesmo nas situações de maior aperto (por exemplo, um lance em que a bola quase entrou após defesa difícil de Ricardo, com Pedrinho depois a afastar o esférico da linha de golo).
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Até o Denilson...
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É verdade... até o #9 conseguiu uma exibição bastante positiva. É inegável que no campeonato tem estado uns furos abaixo daquilo que seria de esperar, mas frente ao Benfica cumpriu com as suas funções de ponta de lança... e torrou os neurónios a Luisão.
Não marcou, é certo... mas esteve sempre lá. E muitas vezes o vimos também a compensar a defesa.
Foi um polivalente e bem jeito deu.
Para a história do encontro ficam ainda os contributos de Tiago Lopes, Neto e Yazalde... estes dois últimos entraram para que a festa não lhes passasse ao lado. Um prémio merecido que Diamantino deu aos rapazes. Ficam para a história de mais uma grande página que o Varzim escreveu no futebol nacional. Passa aos quartos de final da Taça. E já lá vão 22 anos que o Benfica não ganha na Póvoa.
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A arbitragem e o perdão aos grandes
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Olegário Benquerença teria passado despercebido à crítica se em certas situações tivesse feito verdadeiramente aquilo para que foi nomeado. Arbitrar um jogo de bola implica decisões difíceis como, por exemplo, expulsar jogadores mesmo que vistam a camisola dos 'grandes'.
Infelizmente, Beto e Luisão ficaram a mais no terreno de jogo.
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domingo, fevereiro 11, 2007

Toca a votar!!

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Qual vai ser o próximo adversário do Varzim na Taça de Portugal?
Sporting
Beira-Mar
Académica
Bragança
Braga
Boavista
Belenenses
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