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domingo, janeiro 24, 2010

Excelente domínio... perdulária concretização

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Se há um dado que se pode retirar da partida de ontem na Covilhã é o de que a equipa recuperou completamente os níveis de auto-estima perdidos após a hecatombe da semana passada.
Foi uma mudança radical. O Varzim dominou o Covilhã a tempo inteiro, esteve sempre mais perto de marcar (mesmo com 10 em campo depois da forçada expulsão de Telmo) e chegou mesmo a introduzir a bola nas redes, mas o árbitro Catita entendeu que Mendes ajeitou a bola com a mão. Mesmo a bola enviada por Basílio à barra a poucos minutos do fim sai completamente ofuscada pela exibição da nossa equipa (mas se aquilo entrava era uma injustiça atroz).
Mas, de resto, continua a faltar o essencial: se é verdade que não perdemos, também é verdade que não ganhamos. Perdemos mesmo o hábito de vencer. E tudo por culpa de um desacerto ofensivo que, de tão persistente, é já uma autêntica pandemia para a qual ainda não foi encontrado o antídoto adequado. Lelo e Bruno Moreira são voluntariosos. Honra lhes seja. Mas não têm sido felizes. E, nesse sentido, é preciso admitir (ou reafirmar) aquilo que tem sido uma triste evidência desde o arranque do campeonato: o Varzim não tem quem marque golos. Ponto final! Não tem um goleador de serviço... um homem de área que, competente e continuamente, materialize em golos o domínio da equipa.
A imprensa desportiva desta semana confirmava o interesse do Varzim no marfinense Vouho, que viria (ou virá) emprestado pela Académica de Coimbra, após uma passagem - também por empréstimo - pelo Santa Clara na época passada, onde fez três golos em 22 jogos.
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Parece-me pouco para aquilo que precisamos. De qualquer maneira, o seu rendimento é, por agora, uma incógnita. É preciso que venha, que jogue, que se inspire por cá e que marque os golos que nos têm feito tanta falta. Porque boas exibições sem golos são pontos que vamos conquistando, um a um. Mas tal não chega para termos a tranquilidade que nos permita alcançar o último terço do campeonato sem a pressão de ainda não termos garantido a nossa permanência.
Por isso, é fundamental ganhar ao Feirense. À excepção da crise salarial (que afecta jogadores e a totalidade dos funcionários do clube), as condições para que tal aconteça estão reunidas: auto-estima recuperada, boas exibições, jogo na televisão (sempre que dá na SportTV, a equipa parece outra... sempre muito melhor).
Além do mais, há outra coisa: é preciso mostrar aos fogaceiros e demais adversários que a goleada (4-0) da primeira volta no Marcolino de Castro foi um lamentável engano.
Que não se pode repetir. E que terá de ser redimido!
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domingo, janeiro 10, 2010

Neve adia a conquista da Serra

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... neste cenário (bonito por sinal) era impossível jogar o que quer que fosse. Além de que seria uma tremenda violência expor os atletas a tamanha agressão climatérica.
Covilhã e Varzim voltarão a encontrar-se. Mas não nestas condições. A data mais provável é dia 24 de Janeiro (domingo), embora não esteja excluída a realização do encontro no dia 23.
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sábado, janeiro 09, 2010

Sob um frio de rachar...

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... vencer amanhã é fundamental!
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segunda-feira, maio 18, 2009

Nas calmas até ao início das férias

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29.ª jornada

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É assim que estamos. O Varzim vai terminar o campeonato tranquilamente, mas muito longe daquilo que traçou como objectivo. E jogar sem pressão tem destas coisas. Desde sermos surpreendidos pelo Estoril em casa, numa exibição para esquecer, até chegarmos à Covilhã, estarmos em vantagem, podermos ampliá-la de penalti, acabar desperdiçando e sofrendo o golo do empate. Justo para os da casa, é certo, mas que nos deixa com a sensação de que todos os quilómetros que fizemos até à Serra podiam ter tido outra compensação. E sobre o jogo de ontem estamos conversados.

O que interessa mesmo é reflectir sobre o presente e projectar o futuro.
Desta época fica-nos um balanço desportivo negro fora de casa (duas vitórias apenas) e muito positivo na Póvoa.
Aliás, é ao que conseguimos em casa que devemos a nossa mediana classificação. Muito longe do sonhado por muitos varzinistas, muito longe do que a direcção projectou.
Mas esta voltou a ser uma época de alternância técnica: Rui Dias esteve tempo demais à frente da equipa, agarrou-se ao lugar e só saiu quando a insatisfação do público o fez pensar que, às tantas, até a integridade física estaria em risco.
Veio Eduardo Esteves e o balanço é de 50% (quatro vitórias, quatro derrotas, um empate).
Uma coisa é certa: a equipa tem mais garra e menos receio diante dos adversários. Eduardo teve pouco tempo para mostrar o que vale. E por isso mesmo, vale a pena apostar nele para a próxima época. A renovação será inevitável... deverá ser uma questão de dias.
Pior mesmo, só os salários em atraso. Nesse capítulo, esta terá sido a pior crise dos últimos anos. Vimos o bom nome e a honra do nosso clube esmagados por títulos assassinos.
Assistimos a recusas do plantel para treinar... algo que não me lembro de alguma vez ter visto no Varzim. Associado a isso, o rendimento da equipa caiu para mínimos históricos (exemplo disso, o jogo aqui na Póvoa frente ao Leiria).
Mas o futuro começa a desenhar-se já depois do próximo domingo. A preparação da próxima época é fundamental.
Erros não são mais admissíveis.
A direcção promete uma limpeza de balneário.
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Lopes de Castro promete limpeza de balneário//Rádio Mar





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E em Janeiro voltamos a ter eleições.
Ainda nada se sabe, nem sobre a continuidade da actual direcção, nem sobre a possibilidade de surgirem eventuais interessados em assumir os destinos do clube.
Uma coisa é certa: a estabilidade tem de ser um bem inegociável.
Venha quem vier, que venha por bem. Aqui seremos sempre os mesmos... e a nossa causa há de continuar a ser uma e uma só.
Estamos fartos de marcar passo na Liga Vitalis, época atrás de época... mas também temos de saber recusar todo e qualquer tipo de aventuras directivas que nos prometam mundos e fundos e possam, a prazo, conduzir-nos ao fracasso.
No imediato, o campeonato termina para a semana e Alexandre despede-se dos relvados.
Um homem que serviu o Varzim como ninguém e que mereceria uma enchente no estádio, apesar de já nada haver para conquistar esta época. Digo mereceria, porque sei que isso não vai acontecer.
Seja como for, dos que lá forem - eu incluído - Alexandre receberá certamente um merecido aplauso por tudo o que cá deixou.
Perde-se uma referência no relvado, mas pode ser que se ganhe um elemento muito válido para ajudar o Varzim no futuro.
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Comentário nas próximas horas...

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Rádio Mar/Preto No Branco - Covilhã 1 x Varzim 1

segunda-feira, janeiro 12, 2009

Agora já nem em casa?!

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14.ª jornada - Domingo, 11 Janeiro, 2009
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Rui Dias terá certamente ficado nervoso quando no final do jogo alguns adeptos exibiram os lenços brancos em sinal de descontentamento com as últimas exibições da equipa.
Tão nervoso que até disse na sala de imprensa que "se o jogo se repetisse" nas condições em que decorreu e "se a equipa fosse um pouco mais feliz do que foi" na tarde de ontem, o resultado seria uma vitória "não por 2-1, não por 3-1... mas provavelmente por 4 ou 5-1".
Foi esta a resposta que o técnico varzinista deu à pergunta de um repórter de uma rádio local sobre se o Varzim teria dado (ou não) 45 minutos de avanço ao Covilhã.
Olhando à forma como o jogo decorreu, parece-me que a pergunta faz todo o sentido... e a resposta soa a enormidade.
Daquelas que às vezes se ouve por aí quando os treinadores querem bater com a porta mas não querem sair pelo próprio pé.
Objectivamente o Varzim x Covilhã que acabou com um golo para cada lado foi um jogo grosso modo interessante entre duas equipas em igualdade de circunstâncias na tabela e com qualidade equiparada. Se na primeira parte mandaram os Leões da Serra (fazendo uso da velocidade, dos contra-ataques perigosos... e dos erros de palmatória da defensiva poveira), na etapa complementar o domínio pertenceu completamente a um Varzim com atitude renovada e disposto a anular o golo do adversário... marcado a meio do primeiro tempo por Elivelton, na sequência de uma infantil perda de bola a meio campo associada à descompensação defensiva que foi uma constante nos primeiros 45 minutos.
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Mas na segunda parte, o Varzim foi muito mais equipa. Corrigiu algumas falhas de marcação, anulou em larga medida as progressões do Covilhã a partir do meio campo e apontou a mira à baliza adversária. Massacrou a equipa de Hélio Sousa até aos limites... tanto que eu até diria que um eventual triunfo não seria escândalo nenhum.
Mas se, às vezes, teve azar na forma como falhou, noutras (e não tão poucas como isso) foi notório um certo estado de inaptidão da linha avançada. Nomeadamente de Miran.
No início eu até entendia o porquê da utilização daquela 'torre' de um metro e noventa e tal de altura. Era - como Rui Dias dizia - uma referência de ataque fundamental, não tanto para facturar, mas para abrir os espaços necessários para que outros pudessem encontrar caminho aberto para a baliza adversária. Hoje nem isso.
O ponta de lança brasileiro denota sérias dificuldades em lances divididos, hesita na hora de passar ou rematar, não tem noção de localização no terreno na hora de se desmarcar. Está claramente em baixo de forma ou em crise de confiança. Está a precisar muito de um golo para arrebitar. Esteve até perto disso... por duas vezes... mas falhou!
Ao lado dele, um Bruno Moreira que vem de uma lesão e que procura - dentro da medida do possível - colmatar o lugar vago que Yazalde deixou na dianteira alvi-negra.
Também ele passou, por vezes, ao lado do jogo. Depois, as substituições: nenhuma delas teve resultados significativos... ou pelo menos os efeitos que Rui Dias desejaria.
Confesso que a que mais entusiasmou foi a entrada de Mendonça para o lugar de um desinspirado Marco Cláudio (também ele recém recuperado de uma lesão).
Nos minutos imediatamente a seguir à sua entrada em campo, o internacional angolano até deu novo ritmo à manobra ofensiva, com trocas sistemáticas de flanco e bastante seguro na hora de garantir mais posse de bola. Sol de pouca dura.
Neste Varzim em restruturação atacante, teve de ser um central a resolver.
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Ruben, na sequência de um pontapé de canto, marcou de cabeça o tento que permitiu ao Varzim não perder a partida frente ao Covilhã.
E voltando ao início do texto, à pergunta que iniciou a conferência de imprensa de Rui Dias (que fui ouvindo atentamente a caminho de casa), penso que seria mais honesto da parte do técnico varzinista admitir que a equipa andou 45 minutos com um rendimento aquém do desejado, em vez de entrar na clássica matemática das oportunidades e dos cantos que tivemos a mais em relação ao nosso adversário.
O que ontem aconteceu foi fruto de uma notória falta de atitude que mudou como da noite para o dia durante a segunda parte.
Grande deve ter sido o puxão de orelhas ao intervalo.
Mas o que verdadeiramente me inquieta é o desconhecimento da origem desta situação.
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Fotos: Varzim SC
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segunda-feira, outubro 20, 2008

Justo mas muito sofrido

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Taça de Portugal - 3.ª eliminatória
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(Após prolongamento)
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Quando um dia mais tarde for recontada a história do jogo de ontem na Covilhã, certamente iremos lembrar uma das exibições mais abnegadas, profissionais e plenas de raça.
Foi um encontro em que o Varzim mostrou sempre ser a melhor equipa em campo.
Mesmo quando jogou em inferioridade numérica, a turma poveira deu cartas... e mais ainda nos momentos em que os Leões da Serra exerceram uma pressão mais forte.
Em suma, foi preciso lutar muito e ser-se inteligente.
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Talvez esta seja uma das mais valiosas lições retiradas da partida de Oliveira de Azeméis.
Ao contrário do que aconteceu nessa tarde malfadada, a pressão que o Varzim exerceu desde os momentos iniciais obrigou a equipa da casa a recuar. E o resultado demorou pouco mais de cinco minutos a aparecer: Nuno Gomes - que atravessa um excelente momento de forma - aproveitou um livre em posição favorável e bateu sem apelo nem agravo para o fundo da baliza de Igor.
A vantagem madrugadora foi o ponto de partida para uma tarde memorável.
O Varzim assumiu a posse da bola e o controlo das operações.
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Do lado contrário o Covilhã reagiu e esteve até bem perto de empatar a contenda à passagem da meia hora... não tivesse o remate forte e bem colocado de Basílio proporcionado uma excelente defesa a Marafona.
A bola ainda rechassou na defesa alvi-negra antes de bater no poste. Valha a verdade que, a julgar pelo decurso dos acontecimentos, este foi um lance contra a corrente.
Como contra a corrente foi também o golo do empate que acabaria por chegar a dez minutos do intervalo: Roma isola-se a grande velocidade a caminho da baliza varzinista e só foi travado em falta dentro da grande área por Ruben Fernandes.
Pedro Proença - bem, diga-se - assinalou grande penalidade e não tinha outra alternativa senão expulsar o defesa poveiro. Chamado a converter, o próprio Roma não perdoou.
A segunda parte trouxe uma quase inversão de papéis. Se na primeira parte era o Varzim a assumir as despesas, no arranque da etapa complementar foram os serranos que, aproveitando a inferioridade numérica do adversário - puseram as garras de fora.
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E foi nesta altura que melhor se pôde apreciar a inteligência, o sacrifício e a excelência dos comandados de Rui Dias.
Aliás, a dada altura - já pouco faltava para os 90 minutos - Yazalde, André André e Nuno Rocha só não evitaram o tempo extra por muito pouco.
Pelo meio, uma expulsão para o Covilhã: Djikine sai de cena e ambas as equipas passam a jogar em igualdade de circunstâncias.
Veio o prolongamento e a emoção redobrou: foram 30 minutos de pastilha debaixo da língua e de quase colapso (de alegria) quando André André - está a jogar cada vez melhor - saca um coelho da cartola... um golo disparado de pé direito a toda a força.
Indefensável! Soberbo! Bancada poveira bem composta em delírio absoluto!
Mas só tinham ainda decorrido 10 minutos de prolongamento. Faltavam 20... e o Covilhã subiu a parada.
Ainda assim seria o Varzim a ameaçar o 1-3: Yazalde bem merecia o seu golo mas o esférico embateu no poste.
Do outro lado, resposta pronta do Covilhã. Roma, o MVP dos leões, levou perigo à baliza alvi-negra mas Marafona protagonizou a segunda grande defesa da tarde.
O Varzim negava assim ao Covilhã a hipótese da eliminatória se decidir nos penaltis... o que, a acontecer, seria uma suprema injustiça.
Eliminação à vista e pode-se dizer que o Covilhã ainda acabou pior que os poveiros: Márcio deixou os da casa a jogar com nove depois de ter sido expulso por acumulação de amarelos - na sequência de uma falta sobre André André.
O jogo chegou ao fim com um saboroso triunfo para as dezenas de adeptos varzinistas que aguardam agora o sorteio da próxima eliminatória.
Depois da amanhã fica-se a saber quem nos calha em sorte... quem sabe, um grande na Póvoa?
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Fotos amigavelmente sacadas daqui
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