segunda-feira, maio 18, 2009

Nas calmas até ao início das férias

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29.ª jornada

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É assim que estamos. O Varzim vai terminar o campeonato tranquilamente, mas muito longe daquilo que traçou como objectivo. E jogar sem pressão tem destas coisas. Desde sermos surpreendidos pelo Estoril em casa, numa exibição para esquecer, até chegarmos à Covilhã, estarmos em vantagem, podermos ampliá-la de penalti, acabar desperdiçando e sofrendo o golo do empate. Justo para os da casa, é certo, mas que nos deixa com a sensação de que todos os quilómetros que fizemos até à Serra podiam ter tido outra compensação. E sobre o jogo de ontem estamos conversados.

O que interessa mesmo é reflectir sobre o presente e projectar o futuro.
Desta época fica-nos um balanço desportivo negro fora de casa (duas vitórias apenas) e muito positivo na Póvoa.
Aliás, é ao que conseguimos em casa que devemos a nossa mediana classificação. Muito longe do sonhado por muitos varzinistas, muito longe do que a direcção projectou.
Mas esta voltou a ser uma época de alternância técnica: Rui Dias esteve tempo demais à frente da equipa, agarrou-se ao lugar e só saiu quando a insatisfação do público o fez pensar que, às tantas, até a integridade física estaria em risco.
Veio Eduardo Esteves e o balanço é de 50% (quatro vitórias, quatro derrotas, um empate).
Uma coisa é certa: a equipa tem mais garra e menos receio diante dos adversários. Eduardo teve pouco tempo para mostrar o que vale. E por isso mesmo, vale a pena apostar nele para a próxima época. A renovação será inevitável... deverá ser uma questão de dias.
Pior mesmo, só os salários em atraso. Nesse capítulo, esta terá sido a pior crise dos últimos anos. Vimos o bom nome e a honra do nosso clube esmagados por títulos assassinos.
Assistimos a recusas do plantel para treinar... algo que não me lembro de alguma vez ter visto no Varzim. Associado a isso, o rendimento da equipa caiu para mínimos históricos (exemplo disso, o jogo aqui na Póvoa frente ao Leiria).
Mas o futuro começa a desenhar-se já depois do próximo domingo. A preparação da próxima época é fundamental.
Erros não são mais admissíveis.
A direcção promete uma limpeza de balneário.
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Lopes de Castro promete limpeza de balneário//Rádio Mar





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E em Janeiro voltamos a ter eleições.
Ainda nada se sabe, nem sobre a continuidade da actual direcção, nem sobre a possibilidade de surgirem eventuais interessados em assumir os destinos do clube.
Uma coisa é certa: a estabilidade tem de ser um bem inegociável.
Venha quem vier, que venha por bem. Aqui seremos sempre os mesmos... e a nossa causa há de continuar a ser uma e uma só.
Estamos fartos de marcar passo na Liga Vitalis, época atrás de época... mas também temos de saber recusar todo e qualquer tipo de aventuras directivas que nos prometam mundos e fundos e possam, a prazo, conduzir-nos ao fracasso.
No imediato, o campeonato termina para a semana e Alexandre despede-se dos relvados.
Um homem que serviu o Varzim como ninguém e que mereceria uma enchente no estádio, apesar de já nada haver para conquistar esta época. Digo mereceria, porque sei que isso não vai acontecer.
Seja como for, dos que lá forem - eu incluído - Alexandre receberá certamente um merecido aplauso por tudo o que cá deixou.
Perde-se uma referência no relvado, mas pode ser que se ganhe um elemento muito válido para ajudar o Varzim no futuro.
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2 comentários:

Anónimo disse...

o Varzim não precisa de bombeiros. O clube precisa é de quem AVISE ANTES DA CASA ESTAR ARDIDA... Tenham a coragem de outros e não sejam capangas do padrinho!

Preto No Branco disse...

Diz, e muito bem, o comentador das 2:53 que o Varzim não precisa de bombeiros e que "o clube precisa é de quem AVISE ANTES DA CASA ESTAR ARDIDA".
Nada mais correcto.
Sugiro-lhe que, antes de chamar capangas do padrinho a quem quer que seja, avalie de forma séria aquilo que agora lhe recordamos e que certamente terá lido de forma um pouco enviezada no post que comentou:

"A preparação da próxima época é fundamental.
Erros não são mais admissíveis"

ou

"a estabilidade tem de ser um bem inegociável.
Venha quem vier, que venha por bem. Aqui seremos sempre os mesmos... e a nossa causa há de continuar a ser uma e uma só.
Estamos fartos de marcar passo na Liga Vitalis, época atrás de época... mas também temos de saber recusar todo e qualquer tipo de aventuras directivas que nos prometam mundos e fundos e possam, a prazo, conduzir-nos ao fracasso"


Significarão estes dois excertos que não temos coragem para falar? Que somos capangas de alguém? Ou que estamos preocupados com o futuro do NOSSO VARZIM, independentemente de quem esteja à frente?
As nossas palavras inspiram, acima de tudo, prudência sobre o que deverá ser a gestão do clube nos próximos tempos.
Não somos como uns e outros que andam por aí com as habituais profecias do caos... numa verborreia destravada, popularucha, recheada de trocadilhos sem piada nenhuma.
A verdade é que a aproximação do ciclo eleitoral deve andar a excitar algumas almas mais inquietas.
Nós por cá estamo-nos literalmente nas tintas.
PORQUE VENHA QUEM VIER, A NOSSA CAUSA É UMA SÓ! SEMPRE VARZIM!
E isto só não entende MESMO quem não quer... ou não consegue... por manifesta limitação intelectual!


Cumprimentos