Liga Vitalis - 25.ª jornada
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Numa bela tarde para a prática do futebol, Estoril e Varzim disputaram uma partida que ambos tinham de vencer se quisessem sonhar com a hipótese da subida (já quase uma miragem para os poveiros, mas ainda uma possibilidade para os canarinhos).
Entraram de rompante os alvi-negros, que contemplaram os poucos varzinistas presentes com uns primeiros 25 minutos de luxo: entrosamento total, precisão no passe e colocação perfeita dos jogadores no terreno, que tiveram como resultado duas oportunidades de golo (Candeias aos 8 minutos, após abertura notável do maestro Marco Cláudio, e Yazalde, de cabeça, aos 16). Os varzinistas chegaram a fazer longas sequências de passes sem que o adversário conseguisse tocar na bola, naquelas situações que costumam provocar uns "olés" vindos da bancada. Pouco mais restava aos estorilistas do que espreitar o contra-ataque e travar os da Póvoa como podiam. Yazalde foi, neste período, particularmente visado, pelo que não se estranhou o primeiro cartão amarelo, exibido para os da casa aos 22 minutos.
Aos 25, num contra-ataque, Leandro passou por vários alvi-negros e disparou com perigo para grande defesa de Bruno Conceição (que, tirando uma fífia num canto, esteve irrepreensível, como de resto tem sido hábito ao longo desta época). Só a partir desta jogada do avançado brasileiro conseguiram os estorilistas sacudir a pressão e dar um ar da sua graça, equilibrando as operações e conseguindo uma grande oportunidade aos 37 minutos, na sequência da já referida falha do guardião forasteiro.
A história do jogo ficaria escrita aos 42 minutos. Livre do lado esquerdo do ataque do Estoril. Um elemento dos amarelos coloca-se para lá da linha defensiva varzinista e, no momento em que os jogadores alvi-negros recuam a acompanhar a desmarcação dos da casa, o referido elemento choca deliberadamente com um deles. No meio da confusão, Leandro eleva-se e faz o golo. Possivelmente, sem a obstrução efectuada pelo jogador estorilista, a bola teria chegado mesmo assim ao "matador" brasileiro. Mas é incrível como é que nem árbitro nem fiscal de linha punem o "intruso" pela situação de falta clara. Tanto quanto sabemos, o único tipo de futebol onde o bloqueio de jogadores sem bola é permitido é o futebol americano.
Ao intervalo, perante um resultado que tinha sabor a injustiça, Rui Dias mexeu na equipa, tirando Sarmento e reforçando o meio-campo com Pedro Santos. O Varzim voltou a entrar com vontade, e uma vez mais Yazalde (a nosso ver empurrado em falta à entrada da área adversária aos 52 minutos num lance perigosíssimo, sem que o árbitro tivesse assinalado a respectiva sanção) e Candeias (um caso sério, com o único defeito de gritar demasiado com os colegas) a disporem cada um deles de uma oportunidade de facturar. Contudo, a partir dos 55 minutos foi o Estoril e só o Estoril a mandar no jogo, muito por culpa do total estouro do meio-campo varzinista. Os da casa tiveram assim algumas oportunidades (destaque para um remate espectacular de Marco Bicho aos 84 minutos), mas na baliza do Varzim mora um guarda-redes de primeira água, que viria a brindar-nos nesta altura com a defesa da tarde. Saúda-se o inconformismo, principalmente de Ukra (entrado para substituir o já cansado Yazalde), Candeias (mais uma vez muito bem aos 79 minutos, mas sem conseguir bater o guardião adversário) e o inevitável Alexandre, mas tudo isto não bastou para evitar a derrota.
Quanto a Rui Dias, parece-nos que tomou as opções correctas em termos de substituições (apenas consideramos que Tássio deveria ter entrado um pouco mais cedo e não apenas aos 85 minutos), embora não compreendamos o porquê de Ruben praticamente nunca subir. É jovem e, nesta altura do campeonato, ainda tem com certeza força para isso (provavelmente mais do que os seus companheiros do meio-campo, que não conseguiram apoiar convenientemente Candeias durante quase toda a segunda parte). Ainda sobre Ruben, gostámos de uma ou outra intervenção na primeira parte, mas esperávamos mais na segunda. Muita garra só não chega, há que não se precipitar em certas situações. Esperemos que amadureça e se torne em mais uma boa aposta na juventude.
O árbitro Marco Ferreira esteve muito bem disciplinarmente e no julgamento das faltas a meio-campo, pecando a nosso ver em dois lances que poderiam ter ditado um outro resultado.
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Entraram de rompante os alvi-negros, que contemplaram os poucos varzinistas presentes com uns primeiros 25 minutos de luxo: entrosamento total, precisão no passe e colocação perfeita dos jogadores no terreno, que tiveram como resultado duas oportunidades de golo (Candeias aos 8 minutos, após abertura notável do maestro Marco Cláudio, e Yazalde, de cabeça, aos 16). Os varzinistas chegaram a fazer longas sequências de passes sem que o adversário conseguisse tocar na bola, naquelas situações que costumam provocar uns "olés" vindos da bancada. Pouco mais restava aos estorilistas do que espreitar o contra-ataque e travar os da Póvoa como podiam. Yazalde foi, neste período, particularmente visado, pelo que não se estranhou o primeiro cartão amarelo, exibido para os da casa aos 22 minutos.
Aos 25, num contra-ataque, Leandro passou por vários alvi-negros e disparou com perigo para grande defesa de Bruno Conceição (que, tirando uma fífia num canto, esteve irrepreensível, como de resto tem sido hábito ao longo desta época). Só a partir desta jogada do avançado brasileiro conseguiram os estorilistas sacudir a pressão e dar um ar da sua graça, equilibrando as operações e conseguindo uma grande oportunidade aos 37 minutos, na sequência da já referida falha do guardião forasteiro.
A história do jogo ficaria escrita aos 42 minutos. Livre do lado esquerdo do ataque do Estoril. Um elemento dos amarelos coloca-se para lá da linha defensiva varzinista e, no momento em que os jogadores alvi-negros recuam a acompanhar a desmarcação dos da casa, o referido elemento choca deliberadamente com um deles. No meio da confusão, Leandro eleva-se e faz o golo. Possivelmente, sem a obstrução efectuada pelo jogador estorilista, a bola teria chegado mesmo assim ao "matador" brasileiro. Mas é incrível como é que nem árbitro nem fiscal de linha punem o "intruso" pela situação de falta clara. Tanto quanto sabemos, o único tipo de futebol onde o bloqueio de jogadores sem bola é permitido é o futebol americano.
Ao intervalo, perante um resultado que tinha sabor a injustiça, Rui Dias mexeu na equipa, tirando Sarmento e reforçando o meio-campo com Pedro Santos. O Varzim voltou a entrar com vontade, e uma vez mais Yazalde (a nosso ver empurrado em falta à entrada da área adversária aos 52 minutos num lance perigosíssimo, sem que o árbitro tivesse assinalado a respectiva sanção) e Candeias (um caso sério, com o único defeito de gritar demasiado com os colegas) a disporem cada um deles de uma oportunidade de facturar. Contudo, a partir dos 55 minutos foi o Estoril e só o Estoril a mandar no jogo, muito por culpa do total estouro do meio-campo varzinista. Os da casa tiveram assim algumas oportunidades (destaque para um remate espectacular de Marco Bicho aos 84 minutos), mas na baliza do Varzim mora um guarda-redes de primeira água, que viria a brindar-nos nesta altura com a defesa da tarde. Saúda-se o inconformismo, principalmente de Ukra (entrado para substituir o já cansado Yazalde), Candeias (mais uma vez muito bem aos 79 minutos, mas sem conseguir bater o guardião adversário) e o inevitável Alexandre, mas tudo isto não bastou para evitar a derrota.
Quanto a Rui Dias, parece-nos que tomou as opções correctas em termos de substituições (apenas consideramos que Tássio deveria ter entrado um pouco mais cedo e não apenas aos 85 minutos), embora não compreendamos o porquê de Ruben praticamente nunca subir. É jovem e, nesta altura do campeonato, ainda tem com certeza força para isso (provavelmente mais do que os seus companheiros do meio-campo, que não conseguiram apoiar convenientemente Candeias durante quase toda a segunda parte). Ainda sobre Ruben, gostámos de uma ou outra intervenção na primeira parte, mas esperávamos mais na segunda. Muita garra só não chega, há que não se precipitar em certas situações. Esperemos que amadureça e se torne em mais uma boa aposta na juventude.
O árbitro Marco Ferreira esteve muito bem disciplinarmente e no julgamento das faltas a meio-campo, pecando a nosso ver em dois lances que poderiam ter ditado um outro resultado.
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7 comentários:
Mais uma para a estatística...
Não há regularidade nesta equipa e por isso é difícil avaliar o trabalho como positivo...o Varzim não consegue impor o seu jogo...
Rui Dias vai habituando os varzinistas com conferências de imprensa "à Camacho" no final dos jogos...faz o filme do jogo para dizer o óbvio mas não se vê resultados...
Boas amigão!. Daqui fala-se da Trofa acho que ja sabes quem ta a transmitir xD!. Só para dizer que ja tenho o bilhete para o jogo Varzim x Trofense e que vou ser mais um dos invasores!. Espera-se 2 mil Trofenses na Povoa!. Outra coisa não se esqueçam que ate hoje só nos ganharam na secretária!. Mesmo sem secretaria estamos na 2 liga!. Não ligues a provocação mas sabe bem relembrar os tempos antigos :D!.
Um abraços e Domingo a gente ve-se Abração deste teu amigo Trofense
Eu sei que a provocação é a brincar. Longe vão os verões quentes e coisa e tal.
Eu só espero é que a gente não brinque em campo no próximo domingo! Vocês estão com quase um pé na primeira mas nós queremos fazer tudo para não alinhar na festa
Cá vos esperamos.
Um abraço :)
O varzim não jogou mal. O Estoril teve a sorte de marcar na seq de uma bola parada, mas mesmo assim ainda criou umas quantas oportunidades. Com o Bruno Vale tinhamos levado na boa 3 secos. O Tassio não é jogador para o Varzim. Já se veem resultados do treinador Rui Dias, mas ainda tem mt a provar aos varzinistas. Vamos ver como vai ser este fim de campeonato...
Tá mau isrto po Varzim, mas vamos apoiar a equipa e vencer no Domingo;)
Jogos fracos, treinador sem qualidade...infelizmente vai renovar...Com tantos treinadores de qqualidade que poderiam levar o varzim ao próximo patamar (àlvaro Magalhaes, Augusto Inácio, Daniel Ramos- todos com mais experiencia de planteis fracos com veia ganhadora)
Já agora ainda bem que o Fátima perdeu com o Aves, caso contrário a esta hora estavamos a fazer contas sérias...e ainda podemos vir a fazê-las...é essencial pontuar com o trofense (esta é a nossa grande final) e não perder em vila do conde.
E o Conceição, vai renovar? Ouvi dizer que tinha outras ofertas....
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