--
Aqui há uns anos seria impensável o Varzim ir a Oliveira de Azeméis e sair vergado à humilhação de uns concludentes 3-0. Hoje aconteceu. E não foi por culpa do árbitro - embora eu julgue que, em certas situações de decisão duvidosa, o benefício foi dado à turma da casa. Ou foram os cartões amarelos nunca mostrados, ou a permissividade do anti-jogo em vários momentos (João Pedro deu uma triste prova de falta de profissionalismo mesmo nas barbas dos adeptos do Varzim), ou os pontapés de baliza que eram sancionados, quando na verdade eram cantos a beneficiar o Varzim. E nem o terreno em péssimo estado seria razão suficiente para explicar a (quase) goleada que sofremos esta tarde.
Aqui há uns anos seria impensável o Varzim ir a Oliveira de Azeméis e sair vergado à humilhação de uns concludentes 3-0. Hoje aconteceu. E não foi por culpa do árbitro - embora eu julgue que, em certas situações de decisão duvidosa, o benefício foi dado à turma da casa. Ou foram os cartões amarelos nunca mostrados, ou a permissividade do anti-jogo em vários momentos (João Pedro deu uma triste prova de falta de profissionalismo mesmo nas barbas dos adeptos do Varzim), ou os pontapés de baliza que eram sancionados, quando na verdade eram cantos a beneficiar o Varzim. E nem o terreno em péssimo estado seria razão suficiente para explicar a (quase) goleada que sofremos esta tarde.
Antes demais, há que ser sério e reconhecer: quando se perde por tão larga vantagem, questionar o porquê e o porque não da derrota é uma perda de tempo. Poderemos, isso sim, questionar a margem no marcador, mas é um facto indesmentível que a Oliveirense mereceu inteiramente a vitória. Por aquilo que jogou, inteiramente adaptada às condições do terreno pesado, e por aquilo que o Varzim não jogou por se ter apresentado com um 11 e com uma estratégia táctica impróprios para aquele tipo de relvado.
E depois, há insuficiências que se revelam quando falham elementos chave na equipa e outras que persistem teimosamente. Por exemplo, hoje, a defesa voltou a ser uma tremideira. Tão notória foi a ausência de Pedro Santos a chefiar o quarteto defensivo. No primeiro golo, foi Pica quem ficou mal na fotografia, no segundo foi Marafona e no terceiro... bem, no terceiro não há nada a fazer: um remate portentoso do meio da rua. Um grande golo em qualquer estádio do Mundo.
Na frente, é a desgraça do costume: na troca de bola não estamos mal, mas na hora H falha-se golos que é um disparate.
Agora juntemos a sucessão de resultados desportivos nada brilhantes à conjuntura que o clube vive actualmente: clube sem direcção, com comissão administrativa à vista (que só funcionará convenientemente se houver uma verdadeira renovação dos actores directivos e um envolvimento decisivo dos poderes político e económico do concelho), sem dinheiro para pagar a atletas e funcionários, sem poder ir ao mercado de Inverno, a tocar pela primeira vez esta época os lugares abaixo da linha de água.
Eu quis acreditar que o início da segunda volta seria também o arranque para um resto de campeonato tranquilo, cumprido com dignidade e sem sobressaltos de maior.
Sinceramente, tinha fé que em Oliveira de Azeméis iríamos dar uma prova de que estamos vivos e prontos para o que der e vier. Ainda não é tarde para corrigir a trajectória. Mas pelo resultado obtido, tivemos o pior começo possível. E a diferença para que os que já estão (eu já nem digo à frente) a meio da tabela começa a aumentar.
Depois da ida, sempre difícil, à Covilhã no próximo fim de semana, recebemos o candidato Feirense em casa para, pelo menos, tentar redimir os 4-0 da primeira volta.
Até pode ser que corra bem. Quando os jogos dão na televisão, a equipa esmera-se, transfigura-se, mostra ao país que a classificação que ocupa não corresponde à sua verdadeira qualidade nem aos problemas financeiros que o clube enfrenta.
Pena é que isso só aconteça quando os jogos dão na televisão.
-
4 comentários:
excelente esta análise a miseria de ontem.e partilho da esperança do moderadr do blog qt ao jogo do feirense.estes trengos armados em vedetas ate comem a relva qd o jogo da na TV.prf. eduardo,esta na hora de dar 1 murro na mesa..oude ir embora
nao têm dinheiro para mandar cantar um cego e querem mandar o treinador embora , tende juizo,paguem aos jogadores e deixem de culpar este ou aquele,como querem ganhar jogos,enquanto as outras equipas se reforçaram,o Varzim nada,golos ninguém marca,é o pior ataque do campeonato.como querem ganhar jogos.estiveram parados quase um mês e não se preocuparam com a equipa,os jogadores perderam competividade e ninguém viu isso, neste momento o Varzim é um clube á deriva,tenho pena muita pena mesmo.
est varzim e tudo menos uma equipa d futebol para o ano j estamos na segunda bem tambem era o k macedo quer e estes fulanos k s dizem d jogadores mas nao d futebol vao fazer a vontad tendes vergonha este ano e goleadas com k um.
Porque só falam nos salários em atraso aos jogadores!!!! e aos funcionários do clube? em quantos meses já vai?!!!! que dizem os homens de esquerda que estão no clube, que tanto se revoltam com salários em atraso nas empresas e no clube têm lugares de responsabilidade e aceitam sem reacção esta vergonha!!!
Enviar um comentário