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segunda-feira, fevereiro 23, 2009

Fora de casa... mais do mesmo

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19.ª jornada

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Não sou um defensor das 'chicotadas psicológicas'. Apesar de lhes reconhecer o mérito de sacudir o ânimo das equipas mergulhadas em crises de resultados, a verdade é que as mexidas forçadas nas equipas técnicas trazem sempre consigo alguma instabilidade e mudanças de sistemas de trabalho que requerem um período mais ou menos prolongado de assimilação de conceitos. E depois há aquelas situações em que a saída de um treinador é mesmo inevitável. Ou por incapacidade de levar uma equipa aos seus objectivos, ou por falta de atitude numa altura em que os jogadores precisam de levar um abanão a bem da sua qualidade e da sua auto-estima.

No final do jogo de ontem em Olhão, Rui Dias fez a constatação do óbvio: o Varzim foi melhor na primeira parte e até esteve perto de marcar, na altura de maior ascendente.
Na segunda parte não existiu! A culpa, diz o técnico varzinista, foi do árbitro. Eu prefiro dizer que a 'culpa' foi de Messi que, mal pisou o terreno, fez o que lhe competia... bem e merecidamente para o Olhanense. Junte-se a isso a perda de Emanuel (por lesão), de Telmo e Tiago Costa (ambos expulsos numa altura em que as cabeças ferviam) e a explicação está dada.
Mas voltando à análise de Rui Dias após o jogo, é certo que o Varzim nem sempre tem (ou teve) sorte com as exibições de certos apitos ao longo deste e de outros campeonatos... coisas do futebol.
Mas tentar explicar mais um insucesso apenas com a malfeitoria dos juizes é, no mínimo, um insulto à inteligência dos adeptos.
Ainda por cima, num jogo em que Emanuel (um dos fundamentais da equipa) saiu lesionado com relativa gravidade e dois jogadores (Telmo e Tiago Costa) perderam a cabeça perante as adversidades e acabaram na rua por bocas.
Prejudicaram-se a eles... mas principalmente a equipa.
Mas terá sido por culpa dos árbitros que o Varzim falhou também em Portimão, em Leiria, em Gondomar, na Póvoa frente ao Gil Vicente... ou mais recentemente no Estoril ou no Bessa (excluo o jogo de Oliveira de Azeméis, porque - esse sim - foi uma vergonha)?
Porquê que, depois de uma vitória em casa, a equipa não consegue arrancar para uma sequência de triunfos consecutivos?
A culpa será só dos jogadores?
Não faltará a Rui Dias o pulso necessário para transmitir a garra necessária para que a equipa não entre derrotada nos jogos fora de casa?
E agora que a subida é quase uma miragem - por culpa da péssima campanha forasteira - Rui Dias ainda é o treinador indicado para o Varzim? Sim, porque ninguém se convence que uma equipa pode subir sem ganhar fora... e, pelo andar da carruagem, a coisa não se afigura fácil.
E, já agora, porquê que Diamantino Miranda estava a assistir ao jogo no José Arcanjo?
Sucessão à vista?... ou mera coincidência?
Sinceramente, prefiro (e acredito) (n)a segunda.
Em tudo na vida, é preciso ter memória.
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domingo, setembro 28, 2008

Reviravolta dos inconformados

4.ª jornada - Domingo, 28 Setembro, 2008
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O golo que Djalmir apontou para o Olhanense aos 25 minutos da primeira parte - contra a corrente do jogo - não foi suficiente para travar a tendência da partida.
O Varzim foi sempre a equipa mais dominadora e mesmo em situação desconfortável no marcador, nunca desistiu de lutar pelo triunfo.
Apenas num momento se notou um certo esmorecimento: depois do golo anulado aos algarvios - seria o 0 x 2 a cinco minutos do intervalo - a equipa pareceu perder o controlo das operações (com passes errados, descoordenação a meio campo e ausência completa de oportunidades de golo) mas o Olhanense foi inconsequente.
Nessa altura, era quase tão necessário o golo do empate como o intervalo.
E veio o descanso para lançar a turma poveira para uma segunda parte memorável.
Logo aos 50 minutos, Tito avisou com um remate forte que obrigou o guardião algarvio a uma defesa a dois tempos. De seguida Yazalde, por duas vezes, voltou a pôr a equipa de Jorge Costa em sentido... e, porque não há duas sem três, seria o miúdo a espetar o primeiro tiro fatal nos forasteiros: um golpe de cabeça aos 65 minutos fez aquilo que já era mais do que justo.
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O empate lançou a fúria dos Lobos do Mar sobre os rossoneri de Olhão e não demorou cinco minutos até que estivesse completamente restabelecida a justiça no marcador (não obstante a confusão junto à baliza até que a bola morresse lá dentro).
Pedro Santos, feliz na concretização, aproveitou da melhor maneira um canto que, após ressalto, foi parar à cabeça do central alvi-negro que - de costas para a 'gaveta' - atirou certeiro.
O estádio veio abaixo... e o resultado ficou fechado... muito embora o Olhanense ainda tentasse recuperar a vantagem perdida em cinco minutos de inspiração varzinista.
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Mas os pupilos de Jorge Costa denotaram ansiedade e desespero. Jogaram mais com o coração do que com a cabeça... e o melhor que conseguiram foi mesmo em cima do apito final do leiriense Olegário Benquerença: um remate cruzado vindo da direita do ataque algarvio que passou a razar o poste direito da baliza de Matos.
Felizmente, e a bem da justiça no marcador, o golo do empate não aconteceu e o Varzim arrecadou um triunfo decisivo para a auto-estima dos jogadores.
A uma semana da deslocação a Oliveira de Azeméis, os alvi-negros integram o grupo dos segundos classificados (ao lado de Feirense, Freamunde e Boavista) com sete pontos... menos um que os líderes Aves e Santa Clara.
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segunda-feira, março 17, 2008

Reencontro aziago

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Liga Vitalis - 23.ª jornada
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Havia ontem, entre muitas outras, uma razão de peso para querermos ganhar ao Olhanense: Diamantino Miranda.
Não pelo que ele representa, individualmente considerado, mas por tudo o que ele foi e fez para sujar o nome do Varzim depois de ter abandonado o comando técnico a meio do campeonato.
Ontem na conferencia de imprensa o ex-técnico varzinista, falou do que diz ser a 'psicose' do Varzim, quando confrontado com o facto da equipa ter sofrido golos cedo nos últimos cinco jogos.
Desempenhando o seu papel de treinador profundamente satisfeito, Diamantino admitiu que à conta «dessa espécie de psicose» (...) a aposta passou por resolver a questão depressa».
Não é nada de escabroso, comparando com outras tiradas mais reveladoras do fraco carácter da pessoa em apreço. Mas creio que, apesar de não ser totalmente mentira, merece uma resposta: aquilo a que Diamantino chama de psicose começou ainda no seu tempo aqui na Póvoa.
E o quê que ele fez para resolver esse problema? NADA!
Mas melhor do que eu, os exemplos ilustram melhor o que era a 'psicose' no consulado de Diamantino: Feirense, 3 x Varzim, 0 (dois golos sofridos em menos de meia hora); Trofense, 1 x Varzim, 0 (golo marcado antes da meia hora); Aves, 2 x Varzim, 1 (dois golos de Leandro Tatu aos 13 e 25 minutos).
Só posso concluir que entre todos os defeitos inomináveis que tem, Diamantino Miranda tem mais um que está perfeitamente identificado: memória curta!
Mas abandonemos a análise de carácter de quem não merecerá nesta crónica nem mais uma uma referência ou tempo de antena.
Atendendo às circunstâncias da partida, temos que admitir que a equipa foi insuficiente para os rubro-negros.
Ao jeito de dejà vu - recordo o recente Varzim x Penafiel - sofremos dois golos a frio (em 11 minutos) com responsabilidades partilhadas entre a defesa e um Bruno Vale que - não é de agora - tem demonstrado em quase todos os jogos uma assustadora insegurança entre os postes.
E tudo isto são opções que, a meu ver, deviam ser repensadas pelo técnico Rui Dias. Qual é a dificuldade de perceber que o #33 não serve? Tenho visto aqui e ali - até neste blog - varzinistas a admitirem uma possível pressão do FC Porto para que Vale jogue. É possível, mas cabe a quem comanda os destinos da equipa perceber que a luta pelos nossos objectivos não se pode compadecer com compadrios e amizades, a meu ver, questionáveis e no limite até prejudiciais para nós.
Por outro lado, louvo a escolha de Yazalde para a titularidade. Dúvidas houvesse ele dissipou-as ao marcar um golo fabuloso que, marcado aos 45 minutos, ainda alimentou a esperança do Varzim poder inverter o resultado no segundo tempo.
Foi o culminar da reacção aos dois golos sofridos cedo demais, mas que se ficou mesmo por aí.
O Varzim lutou para inverter a tendência no marcador mas faltou em vários momentos a profundidade e o acerto necessários para voltar à luta. A segunda parte é disso uma evidência: mais posse de bola mas perigo nem vê-lo.
Junte-se a isso um certo nervoso miudinho e o resultado acaba por estar certo.
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segunda-feira, outubro 29, 2007

Um longo bocejo

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Liga Vitalis - 8.ª jornada
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Sabia-se que a paragem do campeonato poderia ter efeitos no rendimento das equipas. Esperava-se contudo uma partida emotiva entre dois colectivos bem classificados. Tal não aconteceu, e Varzim e Olhanense acabaram por protagonizar um jogo bastante enfadonho.
O Varzim não iniciou assim da melhor forma a "fase terrível" de vários jogos seguidos com as equipas do primeiro terço da tabela. Muito por culpa da bem estruturada equipa do Olhanense, que sabe defender e onde Djalmir e sobretudo Toy são dois diabos à solta. Mas também muito por culpa própria. Não dos nossos jogadores, cuja entrega aos lances é visível e uma razão de orgulho para todos nós (excepção feita ao duo da frente, que em determinados momentos pareceu estar ausente do jogo), mas da equipa técnica. Com efeito, apesar da lesão de Marco Cláudio, para este tipo de jogo exigia-se a escolha de um meio-campo mais criativo e menos "de combate". Exige-se, também, mais treino específico de certas situações durante a semana (quantos livres incrivelmente mal marcados na tarde de ontem?). O plantel é de alguma forma limitado, sabêmo-lo, mas tem jogadores de qualidade e qualquer um dos atletas que entraram ontem de início para o meio-campo já nada tem a provar aos sócios do Varzim, pois a sua competência é um dado adquirido. Mas há que escolher os jogadores certos para os jogos certos e se a ideia é jogar com iniciativa ofensiva num jogo em casa, para a vitória e não para o pontinho, então ontem a escolha foi errada e as substituições tardias.
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Do jogo em si, pouco há a dizer: primeiros minutos com o Varzim mais afoito, mas o Olhanense depressa passou a controlar o jogo, embora a partir da meia-hora com um Varzim mais de acordo com aquilo que dele se esperava. Depois do intervalo, um jogo equilibrado mas ainda mal jogado e com um Varzim sem fio de jogo. Aqui e ali, uma ou outra oportunidade de golo (duas para o Varzim e três para o Olhanense) numa partida que chegava a dar sono. A nível individual, destaque-se a espectacularidade de Toy e a brilhante exibição dos centrais e guarda-redes do Varzim, que conseguiram deter dois avançados com qualidade de primeira liga. De resto, a defesa esteve toda ela muito bem, continuando sem sofrer golos nos jogos em casa para o campeonato e ostentando o invejável "score" de apenas três tentos sofridos até ao momento (de longe a menos batida desta Liga Vitalis). Com efeito, Telmo e Pedrinho não só defendem bem como a sua ajuda à frente resulta sempre numa mais-valia. Dá gosto ver um Nuno Gomes de novo no seu melhor, a transpirar confiança e segurança e toda a sua experiência a vir à tona. A Alexandre, a classe e a experiência com que, sempre no momento certo à hora certa, vulgariza avançados da qualidade de Toy, entregando-se além disso à luta com toda a garra do primeiro ao último segundo do jogo, são dignas dos maiores elogios. E Bruno Conceição é seguramente, até ao momento, uma das maiores (senão mesmo a maior) revelações dos campeonatos nacionais de futebol profissional da época de 2007/2008. Não se pense contudo que estas boas exibições desculpam o Varzim pouco esclarecido e sem fio de jogo que se apresentou perante o seu público.
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Destaque para um lance aos 70 minutos, que manchou a excelente actuação do árbitro até ao momento: Nuno Gomes resolve um lance de perigo dando dois fantásticos "nós cegos" (o último já em zona proibida) a dois algarvios, sofrendo depois uma entrada bárbara e merecedora de cartão vermelho directo. Ficou Nuno Gomes no chão, bastante maltratado, e o jogo prosseguiu, com o Varzim à beira de sofrer um golo, salvando-se mais uma vez por uma boa intervenção do seu sector recuado. Nesse lance, esperava-se mais da parte do árbitro e do fair-play dos jogadores de Olhão.
A partir dos 80 minutos, o Varzim foi encostando o seu adversário às cordas, a que não foi alheio o facto de ter passado a jogar em superioridade numérica por expulsão de Hugo Luz. No final da partida, oportunidade desperdiçada pelo Varzim e festa dos de Olhão pelo resultado obtido. Pelos vistos, a Álvaro Magalhães bastava-lhe o pontinho. Mas nem por isso deixou de jogar com os olhos postos na vitória, uma lição a aprender por parte de Diamantino Miranda. É obviamente prematuro pedir a cabeça do treinador alvi-negro (como fizeram alguns sócios do Varzim, mais exaltados, à saída do Estádio), até porque já houve jogos em que esteve bem. Mas é bom que acorde e que aja de acordo com aquilo que se lhe exige. Por fim, uma palavra para a cerca de meia centena de adeptos do Olhanense: comportaram-se de forma educada e merecem ainda mais o nosso respeito pelas 14 horas em viagens que perderam para apoiar a sua equipa.
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Fotos: Rui Carvalho/Varzim SC
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terça-feira, fevereiro 27, 2007

Empate justo... e positivo

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Liga de Honra - 19.ª jornada
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Três jogos sem perder.
O saldo de Diamantino à frente do Varzim é claramente positivo... principalmente se tivermos em conta que o novo técnico entrou justamente no início de um ciclo de jogos complicados.
Depois do Benfica para a Taça, veio o Gondomar (que até se revelou menos complicado do que o próprio nome do adversário indica), veio este Olhanense fora de portas... e depois do Vizela no próximo fim de semana, vêem duas deslocações seguidas: a Portimão (o reencontro de Diamantino com a sua antiga equipa) e a Penafiel.
E depois o Sporting de Braga, no dia 25 para a Taça de Portugal.
Tudo isto para dizer que, neste contexto, o ponto de Olhão é bastante positivo para as nossas cores e justo no cômputo geral.
Se olharmos ao primeiro tempo, o Varzim aproveitou a retracção do Olhanense para explorar o jogo e assumir as despesas.
No entanto, antes do golo inaugural, uma e uma só vez os poveiros levaram perigo às redes algarvias: aos 35 minutos, Marco Cláudio encaixou um passe de Mendonça e, de frente para a baliza, disparou intencionalmente... mas ao lado.
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Tito. Estreou-se entre os marcadores com um tento colossal
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Um aviso para o que aconteceria cinco minutos mais tarde: Marco Cláudio apontou um canto direitinho para Tito que, sem contemplações, rodou à meia volta, tirou um opositor da frente e desferiu forte e certeiro o golpe que valeu o 0-1.
Golo número um desta época para Tito... uma estreia de luxo. Venham mais!
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Álvaro, o estratega
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Foi com inteligência que o Olhanense descobriu o caminho para sacudir a desvantagem no segundo tempo. Álvaro Magalhães fez as substituições certas, lançou os rubro-negros para o ataque e a defesa varzinista sentiu o toque.
Abriu brechas, desconcentrou-se e sofreu o golo logo a abrir os segundos 45 minutos: numa jogada de insistência do ataque algarvio, Ricardo negou o golo com uma defesa incompleta que sobrou para Branquinho que só teve de encostar o pé para o empate.
Foi o momento que marcou um resto de partida equilibrada com ambas as equipas a procurarem o sucesso... mas sem o conseguirem.
Ora por pouca sorte... ora por ineficácia atacante. Se Denilson falhou clamorosamente o golo da vantagem alvi-negra ao desperdiçar uma oportunidade (depois de se isolar na pequena área), o Olhanense pode-se queixar do poste da baliza de Ricardo que a 10 minutos do fim negou o 2-1 para os da casa.
Pelo que ambas as equipas produziram, pelo equilíbrio que não permitiu que nenhuma fosse superior a tempo inteiro, o empate é justo.
Agora vem aí o Vizela. Uma vitória é fundamental para animar os rapazes... e para dar continuidade a esta onda positiva iniciada por Diamantino Miranda.
É certo que ele só conta três jogos aos comandos do Varzim... mas, CLARAMENTE, a atitude da equipa mudou para muito melhor!
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domingo, fevereiro 25, 2007

Olhanense, 1 x Varzim, 1

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O empate é justo, a julgar pela repartição de domínios ao longo dos 90 minutos.
O Varzim dominou a partida a belprazer nos primeiros 45 minutos e conseguiu colocar-se na frente do marcador com inteiro mérito. E com um golaço: aos 40 minutos, Tito recebeu a bola proveniente de um pontapé de canto e, de fora da área, 'vai já daqui' para morrer nas redes algarvias.
No segundo tempo, a turma de Álvaro Magalhães tirou partido das substituições bem conseguidas e pôs o Varzim em sentido: a defesa ressentiu-se da melhor mobilidade dianteira dos algarvios e das brechas no último reduto alvi-negro resultou o empate.
Branquinho materializou a melhor segunda parte do Olhanense no tento que valeu a divisão de pontos.
O empate é justo... já o dissemos.
Mas o triunfo esteve completamente ao nosso alcance. Infelizmente, Denilson falhou-o incrivelmente.
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Crónica do jogo para publicar aqui nas próximas horas.
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