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segunda-feira, abril 28, 2008

Um triunfo por toda uma época...

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Liga Vitalis - 28.ª jornada
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Vinha eu ainda a recompor as cordas vocais depois de festejar a vitória em Vila do Conde quando entrei no carro e ouvi a mais bizarra das análises ao jogo.
Um nervoso e impreparado João Eusébio atreveu-se a dizer que «o empate seria um resultado mais justo» porque «o Varzim foi um adversário que jogou no erro do adversário».

Dá, antes de mais, vontade de perguntar ao treinador do Rio Ave o quê que a sua equipa fez quando veio à Póvoa, valendo também a pena perguntar-lhe se, à data, ele terá posto em causa o mérito da vitória da sua equipa.
Não me lembro que Diamantino Miranda (à data treinador do Varzim) ou mesmo nós na nossa crónica tenhamos feito a análise facciosa e desonesta.
Lembro-me mesmo que considerámos, como ainda hoje dizemos, que o Rio Ave tem uma das melhores, senão mesmo a melhor equipa do campeonato. A verdade é que o técnico do Rio Ave já não consegue esconder o nervosismo que decorre do receio de um eventual ataque dos 'fantasmas' do passado... leia-se o possível falhanço da subida na recta da meta. É que os melhores também falham... e foi exactamente isso que aconteceu.
Mas isso é problema deles.
Quanto a nós, as contas estão resolvidas. Não ao nosso gosto... isso já sabemos há muito, mas a verdade é que garantimos a tranquilidade num jogo que sabíamos que era difícil.
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Sempre melhores durante os 90 minutos
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O Varzim foi sempre mais forte e mais esclarecido. De trás para a frente, Bruno Conceição voltou a dar nas vistas pela segurança que denotou nos momentos mais difíceis, principalmente na segunda parte, quando os vilacondenses tentaram incomodar com mais insistência... mas sempre sem sucesso. Na defesa, conjugaram-se a experiência de Alexandre e a juventude do emergente Neto. O resultado foi soberbo: o último reduto alvi-negro demonstrou uma solidez inabalável, complementado pela acção de dois centrais de raíz, adaptados à posição de laterais. Pedro Santos à direita e Nuno Gomes à esquerda não inventaram, mas também não comprometeram.
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Mas foi no meio campo operário que se desenhou o caminho para o sucesso: Tito foi sem dúvida o melhor de todos e o melhor em campo... não apenas pelo golo que apontou (mais do que merecido) mas pela luta que entregou ao jogo; Malafaia, que tem vindo a melhorar significativamente as exibições nos últimos tempos esteve também endiabrado. Dos pés dele saiu, de resto, o primeiro aviso de que as coisas iriam correr mal aos da casa: ainda na primeira parte, pouco antes do intervalo, o #16 atira em jeito uma bola de livre em posição semifrontal à trave da baliza de Paiva... Ukra ainda tentou desviar de cabeça para dentro mas o golo passou escassos centímetros por cima.
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Às aranhas no início da segunda parte
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Depois do descanso, o Rio Ave fez tudo para contrariar o que os forasteiros construíram de positivo no primeiro tempo.
A equipa de João Eusébio teve principalmente em Chidi um elemento desequilibrador. Pela direita ou pela esquerda, o nigeriano foi uma dor de cabeça para os corredores alvi-negros.
Por duas vezes, Bruno Conceição foi obrigado a intervenções apertadas (60' e 67') e nesse sentido pouco faria prever que o golo alvi-negro surgisse tão rapidamente, apesar dos avisos da primeira parte.
Foi em contra-ataque: Emanuel, que entrou a substituir Nuno Rocha, combinou de forma fantástica com o cérebro Marco Cláudio que viu a janela de oportunidade para Tito que de primeira, e sem piedade, fuzilou para Paiva ir buscá-la lá dentro.
A superior descoberta veio abaixo! Com cerca de 5000 adeptos no estádio do Rio Ave, metade seriam seguramente varzinistas... pois terão sido certamente mais de 2000 gargantas a gritar bem alto o golo alvi-negro.
Foi o momento decisivo do jogo: o Rio Ave partiu-se por completo e viu a vida ainda mais complicada com a expulsão do lateral esquerdo Rogério Matias na sequência de uma mão na bola (um erro infantil) que lhe custou o segundo amarelo e consequente vermelho.
As evidências gelaram a festa presunçosa de uma boa parte dos rioavistas que estavam convencidos que aquilo ontem eram favas contadas.
(perdoem-me este excerto da crónica mas agora vou até ao fim) Não digo isto porque queria que o Varzim estragasse a festa do Rio Ave só porque é o rival.
Mas porque durante a semana fui seguindo o fervilhar do derby na blogosfera e vi muito impropério e muito insulto dirigido a um Varzim, chacotado por estar depauperado, enxovalhado por não ter conseguido a subida de divisão.
Vi mesmo apelos a uma onda verde que ia invadir cafés da Póvoa e de Vila do Conde para nos mostrar como é que se enche estádios e tal e coisa (mas qual onda verde? a onda verde foi o que eles mostraram ontem contra o Varzim? Risível...)... e tudo e tudo e mais... mas isto não é de agora.
Houve um certo blog de rioavistas sem crédito nenhum, cuja crónica do jogo entre Varzim e Rio Ave da primeira volta foi puro gozo do início ao fim com excertos da crónica do Preto No Branco.
Toda essa atitude reprovável que nós não tomamos, mas que constatamos e registamos, resume-se numa palavra: ARROGÂNCIA!
Uma arrogância que eles agora estão a engolir a seco.
Podem até subir já na próxima semana... mas a preocupação de terem de fazer continhas de cabeça ou de terem de ganhar já no próximo jogo ninguém lhes tira.
Vamos a ver se conseguem!
Quanto a nós, temos a final da Liga Intercalar...
VENHA O BRAGA!
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Foto: Varzim SC
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domingo, dezembro 16, 2007

Desilusão...

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Liga Vitalis - 13.ª jornada
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... não pela exibição, porque foi uma das mais valorosas da época. Os jogadores do Varzim entregaram-se do início ao fim da partida. Foram até em várias ocasiões superiores a este Rio Ave que será, provavelmente, uma das melhores... ou talvez mesmo... a melhor equipa desta edição da Liga Vitalis.
Não pelo público poveiro, que respondeu durante 90 minutos com apoio entusiástico.
Nem sequer pelas opções do treinador Diamantino Miranda.
E nem sequer pela actuação do setubalense João Ferreira que, fora um ou outro erro (principalmente no capítulo disciplinar) não esteve mal e nem teve influência decisiva no resultado final.
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Direi mesmo que a desilusão nem sequer é por causa da derrota... mas sim por causa da derrota COM O RIO AVE!
Fomos ouvindo e dizendo ao longo da semana que podíamos perder todos os jogos... menos este.
E muito menos este, numa altura em que a equipa reconquistava os níveis de confiança depois da vitória em casa sobre o Santa Clara.
A verdade é que faltou a sorte. Pura e simplesmente isso!
A equipa de João Eusébio marcou no momento em que o Varzim mais apertava os vilacondenses... mas uma e uma só desatenção da defesa bastou para que Ladji Keita aparecesse solto de marcações à frente de Bruno Conceição.
O resto a gente já sabe: 'para que lado a queres?' E a bola morreu lá dentro!
Agora não venham dizer que a vitória do Rio Ave é justíssima e que foi conquistada à custa de muita inteligência.
O empate seria muito mais ajustado ao encontro equilibrado e bem disputado por ambas as equipas.
Basta ser honesto para admiti-lo. Qualquer interpretação que não esta é, além de errada, facciosa, arrogante, obsessiva e irritante... muito própria de quem não percebe nada de futebol!
E muito menos nos venham dizer que nos calaram por mais uma época, e que para o ano há mais.
Nem o Rio Ave subiu agora, nem nós perdemos (ainda) a esperança de lá chegar.
Numa prova altamente competitiva como é esta Liga Vitalis, o que são oito pontos de distância em relação ao líder?
Tenham calma! Ainda há muito para jogar.
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foto: Pedro Trindade (ASF/A Bola)
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segunda-feira, janeiro 29, 2007

Varzim, 0 x Rio Ave, 3

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Hoje pouco importam os detalhes do jogo... pouco importa dizer que Fábio Coentrão e Evandro foram os melhores em campo, que o temeroso Varzim foi presa fácil para um Rio Ave inteligente, que não construímos uma única jogada digna desse nome porque simplesmente não encadeávamos os passes em condições... ao contrário do Rio Ave que entrava como queria e punha a bola lá na frente em três ou quatro toques.
Ou então, não importa repetir à saciedade que Nuno Ribeiro foi infeliz desde o primeiro minuto de jogo (até à expulsão)... e foi a imagem nítida da defensiva alvi-negra completamente às aranhas... em suma, não importa perder tempo a dizer coisas que toda a gente viu, factos que estão na estampa: a vitória da equipa de João Eusébio é inteiramente justa.
Hoje, importa dizer que Horácio Gonçalves tem um recorde desastroso de jogos consecutivos sem vencer... importa dizer que o treinador assiste impávido e sereno no banco ao naufrágio ante o Rio Ave e só a 10 minutos do fim decide introduzir Denilson no jogo (quando o Varzim perdia por 0-2 desde o intervalo). Importa dizer que os lugares da descida estão à vista... basta mais um deslize e aí vamos nós.
Por tudo o que disse atrás, hoje importa... acima de tudo... dizer que ASSIM NÃO DÁ... está mais que na hora do treinador varzinista fazer jus ao estatuto de auto-proclamado varzinista dos sete costados e reconhecer que, esta época, não está à altura dos desígnios do clube.
Já tivemos no passado a oportunidade de dizer que nada de pessoal nos move contra Horácio Gonçalves... mas, como eu também costumo dizer: 'amigos podemos ter muitos... clube só temos um'... e esse chama-se Varzim Sport Club.
E a partir do momento em que vemos que o treinador não serve, só podemos pedir uma coisa: QUE SAIA!
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