Liga Vitalis - 5.ª jornada
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Há dias em que a revolta faz todo o sentido!
Não porque a equipa tenha feito um mau jogo… pelo menos na segunda parte… mas porque a experiência nos meandros do futebol acaba por confirmar um facto indesmentível: quem mais verbera contra as arbitragens na semana antes dos jogos é quem mais sai beneficiado na jornada seguinte.
Foi o que aconteceu este domingo nas Aves. A equipa da casa fez exposições à Liga, alegando prejuízos de arbitragens, tentando encobrir a evidente incapacidade para sair da cepa torta.
E eis que a segunda parte do Aves x Varzim foi um roubo completo! Ele foi fora de jogo mal tirados, um penalti por assinalar ao cair do pano sobre Marco Cláudio, uma permissividade absurda em relação ao anti jogo dos avenses nos últimos minutos do encontro.
Tudo sem que Pedro Proença (um dos mais cotados árbitros nacionais) tomasse qualquer atitude.
Mas vinha eu de regresso a casa a ouvir a conferência de imprensa do encontro quando José Gomes, questionado sobre a arbitragem, afirmou com uma conveniente convicção que não viu nada de malicioso nas decisões do juiz lisboeta e da sua equipa de arbitragem.
Isto só não dá para rir porque a amargura que sinto por este desfecho injusto não me deixa margem para maiores ironias.
Mas o melhor ainda estava para vir: então não é que o técnico que tinha guia de marcha assinada, se hoje averbasse nova derrota, teve a desfaçatez de dizer que o Aves podia ter ganho o jogo por quatro ou cinco a zero? Mas quê? Eles são os galácticos e nós a ralé? Nós é que somos os últimos? Ou eles é que estão a olhar para a classificação de pernas pró ar?
Assim se encontra a razão para a equipa que José Gomes orienta só hoje, após cinco semanas de prova, ter amealhado a primeira vitória. Com um entendido destes ao leme, estamos conversados. É de quem, na verdade, não percebe nada de futebol!!
Melhor ficaria ao distinto treinador se admitisse que deu ordens expressas aos seus jogadores para se mandarem para o relvado, simulando lesões nos últimos minutos do encontro… ou então não seria pior se admitisse que Marco Cláudio foi puxado pelas costas dentro da grande área no último lance do encontro e o árbitro nada assinalou… ou então que, com o jogo já nos 2-1, Ukra recebeu uma bola vinda da direita e isolou-se à frente de Rui Faria em posição perfeitamente legal e o fiscal de linha (erradamente) assim não entendeu.
Ou então porque não ser homenzinho e admitir que o guardião avense simulou uma lesão na sequência de um pontapé de baliza que tinha como intuito único queimar tempo já de compensações?
É óbvio e evidente que quem leu estes primeiros parágrafos ficará a pensar que atribuímos o desaire à arbitragem. Não, nada disso. Mas, a bem da verdade, é preciso dizer que Pedro Proença e seus pares tiveram uma exibição de envergonhar a arbitragem. E depois ainda há por aí uma meia dúzia de energúmenos que afirmam à boca cheia que estamos a ser levados ao colo? Fará se não estivéssemos!
Adiante!
O resultado final não é justo… e o contrário só o dirá quem nada perceber de futebol. Mas se razões existem para justificar a nossa primeira derrota no campeonato estão todas no baixo rendimento da equipa no primeiro tempo.
A partir dos primeiros 10 minutos, o Aves foi superior. Carregou um bocadinho no acelerador e explorou as fragilidades do sector recuado do Varzim.
A jogada do primeiro golo é exemplo disso: numa arrancada pela esquerda, Pascal ultrapassa a oposição de Pedrinho, vai à linha e cruza para Leandro Tatu que aproveitou o largo espaço que os centrais do Varzim abriram para aparecer à frente de Bruno Conceição e fuzilar sem apelo nem agravo.
Voltaram a vir ao de cima as dificuldades da defensiva alvi-negra em travar este tipo de lances em que a apertada marcação à zona é absolutamente decisiva.
O tento inaugural deu aos avenses a capacidade de se agigantarem e de melhor espalharem a sua estratégia no relvado. E começam os calafrios: aos 24 minutos, uma infantilidade do meio campo varzinista deixa liberto Luís Rafael que, vendo o adiantamento de Bruno Conceição, picou uma chapelada que errou o alvo por escassos centímetros.
Nessa altura do jogo o Varzim estava completamente encostado e nem sequer teve hipótese de esboçar reacção. No minuto seguinte, Mércio desarma o desprevenido Malafaia e solta para o supersónico Tatu fazer o 2-0 por baixo das pernas de Bruno Conceição.
Com vinte minutos até ao intervalo, o Varzim tinha tempo para, pelo menos, reduzir a desvantagem mas isso não aconteceu. Seria o ideal porque, caso contrário, seria mais difícil contrariar o momento ascendente dos pupilos de José Gomes.
No segundo tempo, o Varzim foi muito mais agressivo, desligou o complicómetro e fez-se ao caminho.
Logo na primeira jogada da etapa complementar, Alexandre envia ao poste uma bola de canto.
Era o Varzim a avisar que, se perdesse, venderia cara a derrota.
E assim foi: o Aves passou a dispor de cada vez menos oportunidades e os poveiros foram gradualmente superiorizando-se ao adversário.
Em 20 minutos, lembro-me de pelo menos duas situações em que o Varzim esteve perto do 2-1: uma por Roberto (56’) que na hora H perdeu a bola entre as pernas dos centrais do Aves e outra por Pedrinho que, de frente para a baliza, mandou um petardo que passou a escassos centímetros da baliza. Ficou mesmo a sensação que a bola teria entrado!
Mas foi aos 66 minutos que o resultado assumiu proporções mais ajustadas. Candeias ganha a bola a um adversário na ala direita, ganha a linha e serve Marco Cláudio que nas alturas bate Rui Faria sem hipótese de defesa.
A partir daí foram os piores 20 minutos da vida do Aves: o Varzim instalou-se completamente no meio campo do adversário entregou-se à missão de igualar a partida com total afinco.
Marco Cláudio voltou a estar em evidência e por duas vezes podia mesmo ter feito o golo do empate… falhou sempre por milímetros.
Mas quando não era infelicidade dos jogadores do Varzim, era o apito do árbitro sempre tendente às pretensões do Desportivo das Aves que teve em Pedro Proença um aliado de peso.
Não porque a equipa tenha feito um mau jogo… pelo menos na segunda parte… mas porque a experiência nos meandros do futebol acaba por confirmar um facto indesmentível: quem mais verbera contra as arbitragens na semana antes dos jogos é quem mais sai beneficiado na jornada seguinte.
Foi o que aconteceu este domingo nas Aves. A equipa da casa fez exposições à Liga, alegando prejuízos de arbitragens, tentando encobrir a evidente incapacidade para sair da cepa torta.
E eis que a segunda parte do Aves x Varzim foi um roubo completo! Ele foi fora de jogo mal tirados, um penalti por assinalar ao cair do pano sobre Marco Cláudio, uma permissividade absurda em relação ao anti jogo dos avenses nos últimos minutos do encontro.
Tudo sem que Pedro Proença (um dos mais cotados árbitros nacionais) tomasse qualquer atitude.
Mas vinha eu de regresso a casa a ouvir a conferência de imprensa do encontro quando José Gomes, questionado sobre a arbitragem, afirmou com uma conveniente convicção que não viu nada de malicioso nas decisões do juiz lisboeta e da sua equipa de arbitragem.
Isto só não dá para rir porque a amargura que sinto por este desfecho injusto não me deixa margem para maiores ironias.
Mas o melhor ainda estava para vir: então não é que o técnico que tinha guia de marcha assinada, se hoje averbasse nova derrota, teve a desfaçatez de dizer que o Aves podia ter ganho o jogo por quatro ou cinco a zero? Mas quê? Eles são os galácticos e nós a ralé? Nós é que somos os últimos? Ou eles é que estão a olhar para a classificação de pernas pró ar?
Assim se encontra a razão para a equipa que José Gomes orienta só hoje, após cinco semanas de prova, ter amealhado a primeira vitória. Com um entendido destes ao leme, estamos conversados. É de quem, na verdade, não percebe nada de futebol!!
Melhor ficaria ao distinto treinador se admitisse que deu ordens expressas aos seus jogadores para se mandarem para o relvado, simulando lesões nos últimos minutos do encontro… ou então não seria pior se admitisse que Marco Cláudio foi puxado pelas costas dentro da grande área no último lance do encontro e o árbitro nada assinalou… ou então que, com o jogo já nos 2-1, Ukra recebeu uma bola vinda da direita e isolou-se à frente de Rui Faria em posição perfeitamente legal e o fiscal de linha (erradamente) assim não entendeu.
Ou então porque não ser homenzinho e admitir que o guardião avense simulou uma lesão na sequência de um pontapé de baliza que tinha como intuito único queimar tempo já de compensações?
É óbvio e evidente que quem leu estes primeiros parágrafos ficará a pensar que atribuímos o desaire à arbitragem. Não, nada disso. Mas, a bem da verdade, é preciso dizer que Pedro Proença e seus pares tiveram uma exibição de envergonhar a arbitragem. E depois ainda há por aí uma meia dúzia de energúmenos que afirmam à boca cheia que estamos a ser levados ao colo? Fará se não estivéssemos!
Adiante!
O resultado final não é justo… e o contrário só o dirá quem nada perceber de futebol. Mas se razões existem para justificar a nossa primeira derrota no campeonato estão todas no baixo rendimento da equipa no primeiro tempo.
A partir dos primeiros 10 minutos, o Aves foi superior. Carregou um bocadinho no acelerador e explorou as fragilidades do sector recuado do Varzim.
A jogada do primeiro golo é exemplo disso: numa arrancada pela esquerda, Pascal ultrapassa a oposição de Pedrinho, vai à linha e cruza para Leandro Tatu que aproveitou o largo espaço que os centrais do Varzim abriram para aparecer à frente de Bruno Conceição e fuzilar sem apelo nem agravo.
Voltaram a vir ao de cima as dificuldades da defensiva alvi-negra em travar este tipo de lances em que a apertada marcação à zona é absolutamente decisiva.
O tento inaugural deu aos avenses a capacidade de se agigantarem e de melhor espalharem a sua estratégia no relvado. E começam os calafrios: aos 24 minutos, uma infantilidade do meio campo varzinista deixa liberto Luís Rafael que, vendo o adiantamento de Bruno Conceição, picou uma chapelada que errou o alvo por escassos centímetros.
Nessa altura do jogo o Varzim estava completamente encostado e nem sequer teve hipótese de esboçar reacção. No minuto seguinte, Mércio desarma o desprevenido Malafaia e solta para o supersónico Tatu fazer o 2-0 por baixo das pernas de Bruno Conceição.
Com vinte minutos até ao intervalo, o Varzim tinha tempo para, pelo menos, reduzir a desvantagem mas isso não aconteceu. Seria o ideal porque, caso contrário, seria mais difícil contrariar o momento ascendente dos pupilos de José Gomes.
No segundo tempo, o Varzim foi muito mais agressivo, desligou o complicómetro e fez-se ao caminho.
Logo na primeira jogada da etapa complementar, Alexandre envia ao poste uma bola de canto.
Era o Varzim a avisar que, se perdesse, venderia cara a derrota.
E assim foi: o Aves passou a dispor de cada vez menos oportunidades e os poveiros foram gradualmente superiorizando-se ao adversário.
Em 20 minutos, lembro-me de pelo menos duas situações em que o Varzim esteve perto do 2-1: uma por Roberto (56’) que na hora H perdeu a bola entre as pernas dos centrais do Aves e outra por Pedrinho que, de frente para a baliza, mandou um petardo que passou a escassos centímetros da baliza. Ficou mesmo a sensação que a bola teria entrado!
Mas foi aos 66 minutos que o resultado assumiu proporções mais ajustadas. Candeias ganha a bola a um adversário na ala direita, ganha a linha e serve Marco Cláudio que nas alturas bate Rui Faria sem hipótese de defesa.
A partir daí foram os piores 20 minutos da vida do Aves: o Varzim instalou-se completamente no meio campo do adversário entregou-se à missão de igualar a partida com total afinco.
Marco Cláudio voltou a estar em evidência e por duas vezes podia mesmo ter feito o golo do empate… falhou sempre por milímetros.
Mas quando não era infelicidade dos jogadores do Varzim, era o apito do árbitro sempre tendente às pretensões do Desportivo das Aves que teve em Pedro Proença um aliado de peso.
Lembro-me que na última semana, José Gomes disse que sentia que o jogo com o Varzim estava ganho. Porque será??!!
O jogo chegou ao fim e, escusado será dizer, o resultado não agradou… não só porque é negativo mas também porque soa a uma imensa injustiça!
Mas o que mais me deixa feliz é que este mesmo Aves há de vir à Póvoa na segunda volta.
Aí voltamos a falar!
Mas o que mais me deixa feliz é que este mesmo Aves há de vir à Póvoa na segunda volta.
Aí voltamos a falar!
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3 comentários:
Só queria dizer o seguinte comentario:
Se eu já desconfiava hoje tive a certeza de uma coisa não temos TREINADOR o Diamantino deve pensar que esta a treinar o portimonense ou o felgueiras ENFIM.......
Eu e muitos como eu que fomos ver o jogo na vila das aves ficamos com a certeza que temos uma excelente equipa que temos ( OVOS) para fazer grandes omeletes Não temos é cozinheiro para as fazer, ele que vá inventar para o algarve que lá é que ele estava bem.
Lá vêm vocês.... o treinador pode não ser grande coisa, mas não é nenhuma desgraça e tem capacidade ele e o plantel para assegurar a subida. Agora receio bem que enquanto o Proença e mais um ou dois em particular não apanharem um valente susto e não forem MESMO ao mar, a coisa não vai a lado nenhum. Cada vez que o Varzim estica o pescoço começa a ser prejudicado e o ano passado foi a mesma coisa, isto sem querer estar aqui a desculpar o casmurro do Horácio. Nem é preciso mandá-los ao mar basta deixá-los sair da Póvoa e apanhá-los numa área de serviço qualquer e assim já não podem punir o Varzim. Porrada neles, é o que vos digo. Não há outra alternativa quando não se tem uma direcção "influente".
é o costume. a equipa perde vêem logo dizer que o treinador n presta. isto é crónico! tenham mas é vergonha!
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